Gloria Maria se vacinou em um hospital particular. Pode? Entenda!
Gloria Maria revelou que já se imunizou contra o covid-19 nesta segunda-feira (24), mas o fato dela ter se vacinado em um hospital particular do Rio de Janeiro intrigou o time de Yahoo! Vida e Estilo. Pode se vacinar em hospital particular?
No Rio de Janeiro, não. Gloria, e outras pessoas, são uma exceção já que a jornalista fez parte de um estudo clínico de vacinas contra a covid-19 promovido pelo Instituto D’or, o centro de pesquisas e ensino da Rede D’or. Eles foram um dos centros de pesquisa do país que promoveram os ensaios clínicos com as vacinas da Coronavac e Oxford no país.
Leia também:
Ator explica mistério da cena final de "Army of the Dead", da Netflix
Ela quem quis', lembra Rodrigo Hilbert sobre período separado de Fernanda Lima
Lore Improta e Léo Santana revelam que serão pais de uma menina, Liz
“Faço parte, junto com outras pessoas, de um estudo clínico de vacina no Instituto D’or de pesquisa e serei monitorada por 1 ano. Feliz por estar vacinada e poder colaborar com a ciência”, escreveu a jornalista nas redes sociais depois do Yahoo! questionar ao grupo, e a Secretaria se Saúde do Rio de Janeiro, sobre a vacinação de Gloria.
Como todos os estudos clínicos sérios, os dados dos participantes são mantidos em extremo sigilo e não podem ser divulgados por questões metodológicas e contratuais. Inclusive, em alguns casos, o participante não sabe se tomou placebo (uma substância sem eficácia, como soro fisiológico) ou a vacina em si durante o estudo.
E é um padrão que os pacientes sejam monitorados pelo ano seguinte após terem participado para avaliar intercorrências, ou não. O monitoramento também é importante para avaliar o nível de imunidade e eficácia que o produto produz.
Gloria foi vacinada no hospital Glória D’or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, como participante do estudo no Rio. Assim como o IDOR, outros vários centros de pesquisa do país deram suporte às farmacêuticas donas dos imunizantes para dar uma maior capilaridade e abrangência aos participantes. A prática é comum em testes de vacinas e importante para validar o imunizante.