Review | Os Fabelmans

Steven Spielberg apresenta seu projeto mais caloroso, amoroso e pessoal em Os Fabelmans, onde o lendário cineasta reconta a história de sua infância através da magia de um filme de Amblin. O resultado é uma ode terapêutica, emocional, crua, engraçada e cativante à família, aos artistas e ao poder do cinema.

Ultimamente, vimos muitos cineastas se tornarem autobiográficos com seus filmes. De Roma a Belfast, até o próximo Armageddon Time e Empire of Light, esses filmes mostram seus diretores avaliando sua educação e os erros que cometeram. Alguns deles acabam sendo filmes lindos e fascinantes por si só – outros, simplesmente um exercício de ego. Os Fabelmans pertencem ao primeiro grupo.

Este é o filme que toda a carreira de Spielberg vem construindo. Afinal, a história do diretor é bastante conhecida, principalmente pelo quanto influenciou seus trabalhos anteriores. Com Os Fabelmans, Spielberg aproveita a chance de reescrever sua própria mitologia, recontando os eventos de sua infância para ser a versão idealizada que ele gostaria que fosse real. Como Matrix: Resurrections, esta é uma sessão de terapia transformada em filme, uma chance para Spielberg trazer seus pais de volta e se aproximar de sua família, ao mesmo tempo em que faz um filme extremamente divertido sobre amadurecimento -- em inglês, conhecido como coming of age.

O filme segue a família que dá nome ao filme, Fabelmans, e se concentra em Sammy Fabelman ao longo de sua juventude, começando com a época em que ...

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