Regiane Alves avalia autoestima aos 40: "Tem que vir de mim e não do outro"

Atriz vive a submissa Clara, marcada por um relacionamento tóxico, em "Vai na Fé"

Regiane Alves em
Regiane Alves em "Vai na Fé". Foto: Manuela Mello/Globo

Resumo da Notícia:

  • Regiane Alves avalia autoestima com a chegada dos 40

  • Atriz vive a submissa Clara, que é marcada por um relacionamento tóxico

  • Novela aborda relação da personagem com amor próprio

Regiane Alves vive o paralelo de enfrentar a maturidade de forma saudável fora das câmeras e encarnar Clara, uma mulher extremamente insatisfeita com o que vê no espelho e na vida, em "Vai na Fé". Aos 44 anos, a atriz passou a entender que a autoestima se constrói de dentro para fora.

“Todo mundo já passou em algum momento por questões de insegurança. Mas, quando cheguei aos 40 anos, uma coisa muito boa aconteceu. Percebi que a gente coloca muito a felicidade na mão do outro. E descobri que a minha segurança vinha através do meu trabalho, de a gente se sentir bem produzindo. Minha autoestima tem que vir de mim, e não do outro", declarou ao "gshow".

"Isso mudou minha postura em relação aos outros, e descobri que eu tinha que tomar o controle da minha vida. Foi muito positiva a minha chegada aos 40”, completou.

No entanto, seu papel na novela das sete da Globo é marcado por um relacionamento tóxico com o marido Theo (Emilio Dantas), que insiste em fazer a esposa se sentir cada vez mais inferior. Seja pelo comportamento ou aparência, o vilão aproveita a submissão da mulher para mexer com seu psicológico.

Para Regiane Alves, a trama deve ajudar mulheres a identificarem situações semelhantes dentro de casa. "A Rosane [Svartman, autora] foi muito precisa em colocar a situação desse casal, que acontece muito. Há muita exigência dos homens. As mulheres são bonitas, perfeitas, e o homem reclama, quer colocar a mulher sempre num tom abaixo", explicou.

"Hoje, vejo as mulheres falando pelo que passaram e acabam se identificando. As mulheres podem se identificar muito com a Clara”, concluiu.