Rainha Elizabeth II está 'muito triste' após o escândalo de Andrew
Os últimos meses não têm sido fáceis para a rainha Elizabeth II. Além do afastamento de Harry e Meghan Markle de suas funções como “membros seniores” da família real, a monarca também lida com o escândalo sexual do príncipe Andrew, de 59 anos, com o bilionário norte-americano Jeffrey Epstein, morto em agosto do ano passado.
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O terceiro filho da rainha era amigo do magnata que foi preso nos Estados Unidos acusado de exploração sexual de menores. Andrew também não escapou das acusações: Virginia Giuffre alega que fez sexo com o príncipe quando ela tinha apenas 17 anos e que foi traficada por Epstein.
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O príncipe nega fortemente a versão de Virginia, mas a amizade com Epstein e as acusações de uma das supostas vítimas bastaram para que o duque de York fosse forçado a renunciar às funções públicas em novembro de 2019.
Segundo Joe Little, editor da ‘Majesty Magazine’, Elizabeth II está “profundamente chateada” com o envolvimento do filho no caso de tráfico sexual.
“Esse último escândalo do príncipe Andrew, que não vai ser esquecido tão cedo, é triste para a rainha e também é algo prejudica a instituição da monarquia”, diz em entrevista exclusiva ao Yahoo UK. “Não é algo que você quer que esteja associado com a família real. É um momento difícil para eles”, completa o especialista.
A velocidade e eficiência da rainha em gerenciar a crise que envolve o filho impressionaram os britânicos. Os escândalos recentes, no entanto, a deixaram preocupada sobre o que será da monarquia quando ela não estiver mais no comando.
Passando o bastão
De acordo com o Yahoo UK, a rainha tem feito reuniões semanais com o príncipe Charles, que deve assumir o trono após o reinado de Elizabeth II. Os assuntos das reuniões são privados, mas membros da realeza dizem que mãe e filho abordam os eventos dos últimos sete dias e discutem os próximos.
É evidente que a monarca está dando cada vez mais responsabilidades para o seu sucessor e especialistas afirmam que ela, aos 93 anos, está “bem ciente” de que a transição é necessária. Entretanto, Little avalia que Charles e Camilla não serão tão bem recebidos pelo povo quanto Elizabeth II.
“Em primeiro lugar, eles terão mais de 70 anos quando chegarem ao trono, o que será problemático em termos de quantos deveres serão capazes de cumprir. Mas também não terão a simpatia do mundo todo que a rainha teve quando se tornou monarca aos 25 anos de idade”, pondera o editor.
O passado conturbado de Charles também pode vir à tona na mídia quando ele assumir o trono e desestabilizar a família real novamente. “O mundo mudou em termos de como o público vê a família real. Somos menos respeitosos do que em 1952 e a monarquia é vista como menos relevante, apesar de tentarem parecer o contrário”, finaliza Little.