Kelly Key teve piora da psoríase após covid-19: “Crise foi realmente séria”
Resumo da Notícia:
Kelly Key contou que descobriu que tinha doença autoimune enquanto morava em portugal
Cantora precisou tomar remédios que diminuem sua imunidade como tratamento
Por conta da medicação, ela se vacinou no grupo de comorbidades contra a covid-19
Kelly Key é o rosto da campanha de vacinação contra a covid-19 de uma rádio do Rio de Janeiro e para falar mais sobre a importância de se imunizar contra a doença relatou a comorbidade que a permitiu ser vacinada.
“Durante minha temporada em Portugal, apareceram as primeiras lesões na pele, que ficaram mais intensas depois que tive Covid-19, em dezembro do ano passado. Fiz todos os exames, inclusive uma biópsia. Com o resultado em mãos, começamos a tratar a psoríase, uma doença autoimune”, diz a cantora em entrevista ao ‘O Globo’.
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Kelly não teve muito sucesso nos primeiros tratamentos da doença ainda em Portugal. “Há cinco meses, voltei para o Brasil com a família e procurei minha demartologista. Manipulamos um tratamento, mas que não deu tanto resultado após um mês. Então, minha médica entrou com um imunossupressor”, explica.
Foi com o medicamento que reduz as defesas naturais do corpo, a nossa imunidade, que ela melhorou. “As lesões tomaram mais de 50% da minha pele: pernas, costas, cotovelos... A crise foi realmente séria. O remédio me salvou e hoje as lesões estão cicatrizadas. O que tenho são machas esbranquiçadas, que irão desaperecer logo logo”, revela.
O uso da medicação, que precisa ser rigorosamente acompanhada por exames e médicos para não dar brecha a doenças oportunistas, foi o que possibilitou a imunização prévia de Key contra a covid-19: “Mas ainda preciso tomar o imunossupressor por um período.”
Ela ainda ressalta a importância de buscar ajuda médica aos primeiros sinais de que alguma coisa não vai bem. “Fui muito abraçada. Teve seguidor indicando tratamento. O mais importante nesse processo todo é a relação de confiança com o médico. Enquanto investigava a razão das lesões, descobri que tenho intolerância ao glúten e uma pedra na vesícula. Graças a psoríase, me livrei de outras coisas ruins, que poderiam me levar até a morte. Foi uma transformação em todos os sentidos”, avalia.
Após a imunização contra a covid-19, Kelly sentiu alívio. “Junto com a primeira dose da vacina que recebi veio uma dose de esperança. Só a vacina vai nos tirar dessa situação. Torço para que todos tenham essa oportunidade. Tomo a segunda dose no dia 16 de agosto”, concluiu.