Preta Gil lembra comentários sobre o corpo: "Consegui reeducar meu próprio pai"
Bem-resolvida e autoconfiante, Preta Gil já enfrentou muito preconceito e muita pressão por conta do seu peso. A cantora diz que até dentro de casa precisou ter paciência para driblar os julgamentos.
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“Consegui reeducar meu próprio pai [o cantor e compositor Gilberto Gil]. Ele era uma espécie de balança da família. Sempre fazia algum comentário do tipo: ‘Está mais magra’, ‘Está mais gorda’. E esse tipo de comentário abala nossa saúde emocional. Ele viu o quanto eu fui atacada e apedrejada e, hoje, não toca mais nesse assunto comigo”, afirmou, em entrevista ao jornal “O Globo” neste sábado (15).
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Preta lembra que sofreu para alcançar o inatingível “corpo ideal”. “Fiz três lipos, tomei remédio para emagrecer, fiquei com voz de taquara rachada e extremamente infeliz. E outra coisa: ninguém parou de me chamar de gorda. Em 2007, com 20 quilos a menos do que tenho hoje, fui madrinha de bateria da Mangueira e fui, de novo, apedrejada por não estar no ‘padrão’”, contou.
Hoje, a cantora, que comanda um bloco de carnaval no Rio de Janeiro no próximo domingo (16) com mensagem feminista, não tem mais esse tipo de preocupação.
“Isso acabou. A mulher não volta mais para a cozinha, o gay não volta mais para o armário e a gorda não volta mais para a clínica de estética ou para o consultório de emagrecimento. A gente quer ter saúde, sim. Tenho os meus 88 quilos e sou extremamente saudável. Meus exames estão todos em dia”, disse.