Por que Vyni deve sair do "BBB 22" com rejeição?
Vyni está no paredão do "BBB 22" com Gustavo e Pedro Scooby. Embora tenha sido um dos anônimos que mais ganhou seguidores quando anunciado, as enquetes apontam a eliminação do jovem com rejeição nesta terça-feira (15). Mas o que ele fez para sair com uma porcentagem tão alta?
Expectativas
A expectativa em cima da chamada de Vyni no dia em que a Globo anunciou sua participação no "BBB" foi muito alta. Engraçado, o jovem fez o público lembrar de Gil do Vigor e já contar com seu carisma e grandes jogadas. Em dois dias de programa, ele ganhou 3 milhões de seguidores. O problema é que ficou só na promessa...
Forçou demais
Quem acha que é fácil jogar o "BBB" está muito enganado. Na tentativa de ser engraçado, Vyni acabou conquistando o ranço do público com VTs de piadas prontas e tropeços. Os vídeos dele dando de cara com a porta viralizaram negativamente. As interações com Tadeu Schmidt também foram muito criticadas. Internautas acreditam que ele força para aparecer e virar meme.
Sombra do Eliezer
Vyni se aproximou de Eliezer logo no início do jogo e acabou se ofuscando. Todas as movimentações dele envolvem o amigo. Ele até pediu para ficar no castigo do monstro só para ficar mais tempo com o rapaz. Há quem diga que ele se apaixonou por Eli e a relação é abusiva. O fato é que Vyni virou uma planta e só
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Quarto Lollipop
Além de não agradar com sua personalidade, Vyni se uniu a outros jogadores que também não estão bem aqui fora. Fechar com o quarto Lollipop contribuiu para o participante ser rejeitado. Antes dele, Bárbara, Brunna e Jade Picon foram eliminadas.
Preconceito
Ainda que sejam feitos sem intenção, alguns comentários sobre Vyni dão margem para ataques homofóbicos. Mesmo que a LGBTQIA+fobia seja crime no Brasil há mais de dois anos, a violência só cresce. De acordo com dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 2021, o número de ocorrências contra pessoas LGBTQIA+ cresceram 20% em relação a 2020.
Os julgamentos que Vyni recebe também passam por outro lugar: racismo. Como gay afeminado, preto e pobre, o brother é cobrado mil vezes mais. O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888, e a segregação racial continuou na ausência de oportunidades, de direito a voto, e posteriormente no sistema prisional (pessoas pretas representam 66,7% da população carcerária). O racismo está entranhado no mercado de trabalho, nas oportunidades educacionais, na televisão, no entretenimento e em todas as camadas da sociedade brasileira.