Resumo da notícia:

• Flávia Pavanelli tem quadro de pielonefrite

• Se trata de uma infecção nos rins que precisa de atenção urgente

• Entenda o quadro da influenciadora

A influenciadora Flávia Pavanelli, 24, está internada desde a quinta-feira (26) com o diagnóstico de pielonefrite. No Instagram, a modelo afirmou que teve sintomas silenciosos e demorou a procurar um profissional. Segundo ela, isso fez com que o risco de uma infecção generalizada fosse grande. Afinal, o que é a condição?

A "pielonefrite" se trata de uma doença inflamatória infecciosa, que acontece por bactérias que atingem os rins. Ela pode acometer um ou nos dois órgãos simultaneamente. De acordo com a Fundação Pró-Rim, o quadro pode ter uma gravidade semelhante à pneumonia. A doença vai provocando inflamação, causando dor na região. No caso de Pavanelli, ela achou que se tratava apenas de uma dor muscular.

A pielonefrite tem duas formas de manifestação: crônica ou aguda. O quadro agudo acontece de repente e pode ser reversível se for tratado com urgência. Já na forma crônica, acontece a perda gradual do funcionamento dos rins, geralmente por uma doença secundária como diabetes ou hipertensão, mas também por infecções urinárias mal curadas, segundo o Centro Brasileiro de Urologia (CBU).

Causas, sintomas e riscos

Infecções urinárias mal tratadas podem ser a causa da pielonefrite. Dessa forma, as bactérias continuam no trato urinário e sobem até se instalarem nos rins. Além disso, a doença também ocorre por infecção generalizada, quando uma infestação em outro órgão atinge a corrente sanguínea e chega aos rins, ainda segundo a CBU.

Alguns dos sintomas da condição são:

• Dor na região lombar;

• Vontade constante de urinar;

• Febre;

• Mal-estar;

• Calafrios;

• Dor pélvica.

Se não tratada corretamente, a pielonefrite pode causar falência múltipla dos órgãos ou perda das funções dos rins. É importante lembrar que o órgão é um dos vitais para o corpo.

Diagnóstico e tratamento

Para um diagnóstico correto, é preciso se consultar com um urologista. Assim, com o relato dos sintomas e um hemograma completo, exame de urina, tomografia e urocultura, é possível identificar a doença.

O tratamento é feito com o uso de remédios para diminuir a dor, combinado com anti-inflamatórios e antibióticos. Em casos mais severos, é preciso realizar medicação intravenosa por período determinado pelo especialista, com o paciente internado em uma unidade hospitalar.

Com informações do Centro Brasileiro de Urologia (CBU) e Fundação Pró-Rim.