Pílula anticoncepcional pode causar infertilidade?
Dr. Fernando Prado explica os efeitos causados pelo uso contínuo do anticoncepcional, e mostra como ele pode mascarar sérios problemas de saúde.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quando o mundo comemorava os 450 anos do nascimento de William Shakespeare, em 2014, a soprano brasileira Gabriella Di Laccio vivia em Londres há mais de uma década e pesquisava músicas compostas a partir de textos do escritor inglês. Entre o material levantado, estavam dez ciclos de canções escritas por mulheres --nenhum dos quais a própria soprano, acostumada a explorar o repertório, conhecia. A pulga já estava atrás da orelha quando, num sebo, ela se deparou com uma enciclopédia que listava nada menos do que 6.000 nomes de mulheres compositoras, do período medieval ao contemporâneo. Há um consenso na música clássica de que o tempo faz a seleção natural do repertório --o que se produziu e não sobreviveu provavelmente não teria qualidade e interesse. Mas esse não era o caso. "Era tudo o que gostaria de ter escutado quando criança, na época em que sonhava em ser cantora lírica num país em que isso não é a profissão mais óbvia", diz Di Laccio. Nascida em Canoas, no Rio Grande do Sul, a artista foi aluna de Neyde Thomas e formou-se em canto lírico na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Na faculdade, encorajada por um maestro britânico, fez teste para cursar pós-graduação no Royal College of Music, em Londres. Aprovada, conseguiu uma bolsa. Diplomou-se em música antiga e performance em ópera, ao mesmo tempo em que começava a carreira profissional. "Há milhares de cantores em Londres, a grande maioria de alto nível. O que me ajudou foi ser criativa. Nunca fui uma cantora de fazer uma coisa só", conta. "Atuei da música barroca à contemporânea, passando pelo repertório sul-americano. Comecei a ter trabalho, e tu acaba ficando aonde o trabalho está, né?" Foi a vontade de criar programas diferentes que a levou até as mulheres compositoras. À medida que ia conhecendo as obras, sentia-se envergonhada por nunca ter ouvido falar de nenhuma delas. "Comecei a perguntar para colegas e maestros, mas vi que a ignorância não era só minha, mas do mundo musical." "Passei boa parte da minha vida indo a concertos e nunca questionei a ausência de mulheres. Quando me dei conta disso, foi um divisor de águas." A conscientização a levou a criar, no início de 2018, o projeto Donne - Women in Music, uma plataforma dedicada a promover e apoiar a inclusão de mulheres na música. Um levantamento da League of American Orchestra junto a orquestras dos Estados Unidos em 2013 mostrou a existência de uma mulher regente para cada 21 homens. Há menos de 40 anos, as filarmônicas de Viena e Berlim não aceitavam mulheres em suas fileiras. Já no início do ano passado, um estudo da União Brasileira de Compositores mostrou que dos 100 maiores arrecadadores de direitos autorais no país, apenas 10 são mulheres. A plataforma Donne reúne iniciativas que o projeto promove e inclui uma lista reunindo o nome de milhares de compositoras ao longo da história. Já o Donne 365 apresenta duas compositoras por dia, sempre acompanhadas de uma de suas obras. Ainda é possível acessar, no site, playlists, podcasts e pequenos vídeos biográficos. Há também iniciativas mais ousadas, como a encomenda de novas obras e o lançamento de discos de compositoras. "Não sou acadêmica, sou performer, e minha intenção é trazer esses nomes pra perto do público", explica Di Laccio, que já havia criado, em 2016, o selo Drama Musica. Com o Donne, ela diz que sua vida profissional se transformou radicalmente, estabelecendo contatos e projetos. Ainda em 2018, a brasileira fez um levantamento sobre a porcentagem de obras de mulheres tocadas na temporada das 15 melhores orquestras do mundo, segundo ranking da revista Gramophone daquele ano. O resultado foi chocante: pouco mais de 2%. O jornal The Guardian publicou a pesquisa e, de repente, a iniciativa cresceu. "Comecei a receber e-mails de mulheres do mundo inteiro agradecendo, querendo entrar na lista. As mensagens vinham com muita gratidão, eu não estava preparada. A partir daquele momento ficou impossível não pensar nesse assunto como artista quase que diariamente", conta. Ainda naquele ano, Di Laccio acabou integrando a lista da BBC com as cem mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo. Desde novembro, o Donne se tornou uma fundação, o que deve facilitar a expansão dos projetos. Mas ainda há resistência de instituições. "O que acontece muito é as pessoas fingirem que esse é um problema que não está acontecendo. Uma solução seria que as orquestras tivessem um conselho artístico diversificado, incluindo mulheres, negros, indígenas, LGBTs. Só assim será possível saber das necessidades dos grupos." Como artista, o grande objetivo de Gabriella Di Laccio sempre tinha sido construir sua personalidade. Agora, isso já não é mais suficiente. "Quero ser uma artista com relevância, mas não apenas no palco. Da maneira que nosso mundo está agora, não vejo espaço pra dizer: 'Ah sou só uma cantora lírica, não posso fazer nada'. A gente acha que são pequenas coisas, mas não são. O que não podemos fazer é fingir que nada está acontecendo nada", afirma.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Mariana Lima, 48, publicou um manifesto em sua conta no Instagram no fim da tarde deste domingo (17). Na mensagem, publicada em vídeo, ela se dirige ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pedindo que ele considere e desengavete os mais de 50 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. "Nós precisamos da ajuda do senhor e de todos os deputados que ainda zelam pela democracia e pela vida dos brasileiros e brasileiras ameaçados por esse presidente genocida, assassino, que há dois anos está nos desgovernando e matando a população", diz ela. Mariana acusa o presidente de fazer propagandas enganosas e divulgação de "fake news" que estimulam as aglomerações, "deixando populações completamente à deriva de tratamentos eficazes contra a pandemia." Ela encerra convidando as pessoas a compartilharem o apelo.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Gusttavo Lima, 31, e Andressa Suita, 32, foram flagrados juntos em uma lancha, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Neste, que é o primeiro registro dos dois juntos desde o anúncio do fim do casamento, em outubro de 2020, o cantor e a modelo aparecem abraçados e fazendo pose com passantes em fotos publicadas por uma fã no Instagram. A admiradora do sertanejo registrou o cantor em sua lancha e, depois, posou para uma foto com ele e Andressa. Na web, seguidores já comemoraram a volta do casamento dos famosos, ainda que até o momento não tenha sido confirmado o retorno oficial do casal. "Já estou aqui na torcida", disse uma fã no Instagram. "Amo os dois juntinhos, família linda", celebrou outra. E um terceiro perfil escreveu: "A melhor notícia. Gente, orava dia e noite para a volta desse casal lindo que eu amo e admiro. Eu sabia!" O sertanejo e a modelo e influenciadora começaram a namorar em 2012, e se casaram em 2015. Eles são pais de dois meninos: Gabriel, 3, e Samuel, 2. Em março do ano passado, em entrevista ao F5, Suita disse que Lima planejava desacelerar a carreira para passar mais tempo com a família. A modelo elogiou o então marido como pai e disse que eles planejavam ter mais filhos. "Ele é incrível dentro de casa. É realmente um paizão dedicado, atencioso, carinhoso", disse. "A gente nunca sabe o que vai acontecer, né? Mas eu mergulhei de cabeça sempre nessa relação. Olhando hoje para trás, vejo que realmente fomos feitos um para o outro", afirmou ela, na ocasião.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora Kelly Key, 37, foi uma das convidadas do Altas Horas deste sábado (16). Em conversa com o apresentador Serginho Groisman, 70, ela disse já ter sido vítima de assédio de um diretor de TV. Segundo o relato da artista, ela estava vestindo uma calça jeans quando chegou no programa e o diretor pediu para que ela trocasse por uma saia. "Eu tive poucas experiências como essa. Mas já estive na televisão e aconteceu de o diretor receber foto minha, de divulgação, de vestido, e eu chegar no programa de calça jeans, e ele falar: 'Não, eu chamei uma cantora que usa saia'", relembrou. Ela também fez um desabafo sobre como se sentia diante de situações assim: "Durante muito tempo foi desagradável conviver com isso. Parece que a gente está tendo sempre que provar algo a alguém. Isso te reprime, porque você não dança mais da mesma maneira, não se veste mais como gostaria." "Mas aí chega a maturidade e você começa a entrar numa vibe de que não precisa mais provar nada para ninguém. Nós, meninas do pop, usamos muito o corpo com a dança, e a sensualidade está no palco. Como o corpo da mulher sempre foi muito sexualizado, as pessoas não achavam de bom tom. Achavam minhas músicas ousadas. Se isso tivesse me afetado, quem seria eu hoje?", acrescentou. Kelly Key participou remotamente, direto de Portugal, onde está morando com a família. Estrela do pop nos anos 2000, com o hit "Baba", ela lançou ano passado seu sétimo álbum, "Do Jeito Delas!", com participações de Pocah, MC Rebecca e Preta Gil.
SÃO PAULO, SP (FOLHARPESS) - Após o Plantão da Globo noticiar, na tarde deste domingo (17), a aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac, produzida pelo Instituto Butantã, e de Oxford/AstraZeneca, requisitada pela Fiocruz, para conter a pandemia de Covid-19, famosos comemoraram nas redes sociais. A decisão ocorreu em reunião da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e o uso emergencial foi aprovado por unanimidade em votação. O ator Bruno Gagliasso, conhecido por sua militância ativa nas redes em relação ao tema, foi um dos primeiros a se manifestar. "Aprovou a vacina!", escreveu no Twitter, sob as hashtags #VemVacina, #VamosNosImunizar, #VamosNosFortalecer, #VamosCuidarUnsDosOutros. E completou: "Alô, Butantã, quando chegar a minha vez, já estou com o braço de ir." O músico Mumuzinho também se posicionou, dizendo que "Esse momento é nosso! Anvisa aprovou a vacina, eu já estou com o braço de fora. Cadê". A cantora Ludmilla foi outra que se manifestou no microblog: "Vacina, eu já estou com roupa de ir, tá?". Lucy Ramos compartilhou a notícia e festejou: "Viva a ciência!'. Leandra Leal, por sua vez, publicou uma foto da mulher que será a primeira vacinada no Brasil. "Mônica Calazans é o sorriso da nossa esperança e do nosso agradecimento a todos profissionais que estão na linha de frente. Obrigada ao Instituto Butantã e a todos os nossos cientistas", escreveu. Outras celebridades que foram à internet manifestar apoio são Maisa, Monique Evans, Paola Carosella, Babu Santana, Valesca Popozuda, Paula Lima e Mônica Martelli.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo João Doria (PSDB) afirmou na tarde deste domingo (17) que a partir desta segunda-feira (18) entra em operação o plano logístico de distribuição de doses, seringas e agulhas para imunização de trabalhadores de saúde de seis hospitais de referência do estado de São Paulo. São eles: Hospitais das Clínicas da capital e de Ribeirão Preto (313 km de SP), ambos ligados à USP (Universidade de São Paulo), de Campinas (93 km de SP), ligado à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), de Botucatu (238 km de SP), ligado à Unesp (Universidade Estadual Paulista), HC de Marília (435 km de SP), da Famema, e Hospital de Base de São José do Rio Preto (438 km de SP). A gestão tucana iniciou neste domingo a vacinação no estado, logo após a aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de uso emergencial da Coronavac, vacina contra a Covid-19 do laboratório chinês Sinovac Biotech, que está sendo produzida em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. A enfermeira Monica Calazans, 54 anos, da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, moradora em Itaquera (zona oeste de São Paulo), foi a primeira a receber a vacina, em cerimônia no Hospital das Clínicas, na zona oeste da capital paulista, ao lado do próprio governador. Segundo nota do governo, neste domingo, profissionais de saúde de hospitais de referência no combate à pandemia e integrantes de populações indígenas começaram a ser vacinados em uma sala dedicada do próprio Hospital das Clínicas. De acordo com o governo, as unidades que receberão a vacina nesta segunda-feira foram selecionadas para a fase inicial porque são hospitais-escola regionais, com maior fluxo de pacientes em suas áreas de atuação. "Todos devem iniciar nesta semana a vacinação de suas equipes, que totalizam 60 mil trabalhadores", diz a gestão Doria em nota. Na sequência, explica o governo, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. "Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local", diz. "Começamos a vacinar a população e isto é um grande passo na tarefa de salvar vidas, que é a prioridade máxima do governo de São Paulo", afirmou o secretário da Saúde Jean Gorinchteyn, em entrevista coletiva. Cada hospital, de acordo com o governo, será responsável pelo preenchimento dos sistemas de informação oficiais definidos pela Secretaria Estadual da Saúde para monitoramento da campanha. Também neste domingo, em outra entrevista simultânea, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que as 6 milhões de doses da Coronavac que estão no Butantan serão distribuídas aos estados, a partir das 7h, para início de vacinação nacional na quarta-feira (20), às 10h, contrariando o governo de São Paulo. "A divisão das grades considerou o quantitativo proporcional de vacinas esperado para São Paulo conforme o PNI [Programa Nacional de Imunizações], do Ministério da Saúde. O total de 1,5 milhão de doses é a referência para trabalhadores de saúde baseado na última campanha de vacinação contra a gripe", diz texto do governo Doria. 'A campanha de imunização contra a Covid-19 em São Paulo será desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas do órgão federal. À medida que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a Covid-19 serão divulgadas pelo governo de São Paulo", afirma. Inicialmente, o governo paulista planejava iniciar a campanha de vacinação no dia 25 de janeiro, com a aplicação de duas doses para profissionais da saúde, idosos, índios e quilombolas. Esta etapa iria até 28 de março. Na sexta-feira, o Ministério da Saúde requisitou as 6 milhões de doses da Coronavac armazenadas pelo Butantan. O Instituto disse que iria enviar, mas questionou antes qual seria a quantidade que ficaria em São Paulo.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - The Voice+, reality musical exclusivo para talentos a partir de 60 anos, estreou na tela da Globo neste domingo (17) à tarde para completar a família The Voice, que já conta com o The Voice Brasil há nove anos e com o The Voice Kids, há cinco. O público tem agora ainda mais motivos para torcer e recebe dos talentos uma importante lição: sonhos não envelhecem. Apesar de ser o caçula da família, o modelo é o que reúne os candidatos mais experientes. O The Voice+, com direção artística de Creso Eduardo Macedo e direção-geral de Angélica Campos, conta com apresentação de André Marques, com Thalita Rebouças nos bastidores. Entre os técnicos, a estreante Ludmilla se juntou a Mumuzinho, chegado à turma no ano passado, e aos experientes Claudia Leitte e Daniel. O programa estreou com as emocionantes audições às cegas, etapa já conhecida pelo público, na qual os candidatos se apresentam e são avaliados pelos técnicos apenas pela voz. Catarina Neves, 81, natural de Sorocaba e residente em Campinas, abriu a temporada. "Sou uma mulher à frente do meu tempo. Meu casamento durou uns 30 anos", disse ela. "Um dia dei a louca e falei que homem nenhum ia mandar em mim". Com 52 anos, ela se casou novamente, com um rapaz de 23, com quem vive até hoje. Catarina tem 5 filhos, 11 netos e 12 bisnetos. Todas as cadeiras se viraram para ela. "Eu quero o Daniel", escolheu prontamente. Em seguida veio Vera Maria Ambrozio, 74, de Porto Alegre. Diarista aposentada, interpretou "Isto Aqui, o Que É?", samba de João Gilberto. Emocionada, ela aproveitou para agradecer aos netos gêmeos por terem feito sua inscrição. "Cantei bastante tempo, a banda parou há três anos pela morte de um dos cantores", revelou. Entre Mumuzinho e Lud, ela não teve dúvidas: "Eu vou ficar com a Ludmila", escolheu. Sua apresentação contou com uma entrada da icônica cantora norte-americana Dionne Warwick, dona de hits como "Heartbreaker" e "That's What Friends Are For". Dionne gravou um vídeo de incentivo para Vera. É que elas se conheceram 30 anos atrás quando a famosa artista esteve no Rio Grande do Sul. "Olá, dona Vera Maria! É a Dionne. Me agrada dizer essas poucas palavras em seu nome. Agora, não foi nenhuma surpresa que você tenha passado tranquilamente pelas seletivas. E eu sei que, sem dúvida, você passará sem dificuldades nas audições às cegas. A sua linda voz deveria ecoar por todo o Brasil, como você merece. Então, boa sorte e Deus lhe abençoe. Um beijo. Tchau", disse Dionne. A brasileira recordou o encontro: "Minha patroa me ligou para jantar na casa dela. Fui para lá e, para minha surpresa, encontrei a Dionne Warwick. Cantei para ela, foi maravilhoso." Geraldo Maia, 61, chegou de Pernambuco (Recife) e teve as quatro cadeiras viradas. Ele contou que começou a cantar aos 12 anos, influenciado pelo disco "Rosa dos Ventos", de Maria Bethânia. "Vim para cá pensando nessa pessoa. Alguma coisa nos une nessa jornada da música", disse, ao escolher o time de Mumuzinho. Quem também revelou que canta desde a infância foi Zeni Ramos, 67, de Salvador (Bahia). Ela, no entanto, praticou o talento no Mosteiro de São Bento, sendo a primeira mulher negra a cantar sozinha na história da instituição. Todas as cadeiras se viraram para ela, que foi aplaudida de pé pelos técnicos e acabou ficando com Claudinha Leitte. Cantando "Fica Tudo Bem", Aurea Catarina, que completará 70 anos na próxima terça-feira (19), conquistou Ludmilla logo de início. Os outros técnicos também apertaram o botão. "Amo vocês, mas quero saber o que o Daniel vai fazer comigo", disse, ao fazer sua escolha, a candidata que contou com fã clube e torcida organizada vinda de Porto Seguro e Arraial D'Ajuda.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz, humorista e apresentadora Fabiana Karla, 45, vai apresentar o especial "Falas Femininas", projeto da Globo para o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Em formato documental, a ideia é acompanhar a rotina de cinco mulheres que representam o país, em toda sua diversidade cultural, social, racial e religiosa. "Vamos apresentar uma narrativa poética que privilegia a beleza e a superação. A ideia é dar voz e protagonismo a essas mulheres comuns", adianta Patrícia Carvalho, uma das diretores do projeto. "Apesar das diferenças, essas histórias, narradas em primeira pessoa, simbolizam uma série de questões comuns a todas as mulheres", complementa a diretora Antonia Prado. A Globo afirma que o "Falas Femininas" integra o projeto "Identidade", iniciado pela emissora em 2020 com o "Falas Negras", exibido no Dia da Consciência Negra. Fabiana Karla, que faz parte da equipe de criação do "Falas Femininas", vai mediar um encontro entre as participantes do projeto. Segundo a emissora, o projeto "terá outras edições ao longo do ano, sempre ligadas a efemérides". Recentemente, a Globo anunciou que o programa Se Joga retoma em 2021, mas aos sábados, e repaginado. Em entrevista ao F5, Fabiana Karla afirma que continua escalada para apresentar a atração e defende a emissora por ter feito, segundo ela, um trabalho "hercúleo" em 2020 com o objetivo de não deixar o público órfão de programação e, ao mesmo tempo, respeitar e proteger seus profissionais. "E o que tiver de ser vai ser. Quando o Se Joga voltar, assim espero, acho que a gente vai conseguir, não sei se recuperar o tempo perdido, mas a gente vai voltar com toda a garra e com muita força de vontade para começar nesse novo normal", afirma. No humor, Fabiana Karla teve outro baque: o anúncio do fim da Escolinha, em que ele dá vida a Cacilda, personagem que ficou famosa com a atriz Cláudia Jimenez. O núcleo de atrações de comédia da Globo, aliás, enfrenta grande turbulência em 2020. Após a saída, em agosto, do então chefe da área, Marcius Melhem, acusado de assédio sexual e moral por atrizes, a empresa anunciou, em outubro, o fim do Fora de Hora, do Zorra e Escolinha --os três tinham a mão de Melhem. O canal afirmou que a decisão foi tomada por causa dos impactos da Covid-19. Disse ainda que os profissionais das atrações deverão ser aproveitados em um novo programa de humor, que irá ao ar no ano que vem. "Eles estão passando por uma reorganização, sabe, e estão vendo o que é prioridade no momento, e claro, que temos muitos projetos. Temos feito reuniões virtuais, os núcleos de humor são contemplados, as pessoas estão todas ali logadas, existem boas discussões, ótimas ideias, mas estamos esperando para ver como vai ficar esse momento", diz a atriz e apresentadora. Embora não estivesse mais no Zorra desde 2016, foi lá que Fabiana Karla se tornou conhecida do público, com personagens como Gislaine, que tinha o bordão: "Isto não te pertence mais"
Artistas como o ator Bruno Gagliasso, a cantora Ludmilla e a apresentadora Maisa Silva compartilharam a alegria com a notícia.
Cantora fez questão de dizer que o veículo é fruto do próprio trabalho.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O produtor musical Phil Spector, que transformou a sonoridade da música pop nos anos 1960 com suas gravações do tipo "wall of sound" (parede de som), e foi condenado pelo assassinato de uma atriz de Hollywood em 2003, morreu aos 81 anos após contrair a Covid-19. A notícia foi divulgada neste domingo (17). Spector produziu 20 hits que ficaram entre as 40 mais tocadas da Billboard entre 1961 e 1965 e trabalhou com os Beatles, os Righteous Brothers e Ike & Tina Turner, entre outros. Ele também influenciou diversos artistas, dos Beach Boys a Bruce Springsteen, que emulou a parede de som de Spector na clássica música "Born to Run". Segundo a revista Rolling Stone, Spector se referia às suas gravação de parede de som como "uma abordagem wagneriana ao rock and roll". Suas inovações no jeito de se gravar música pop estavam relacionadas à criação de sonoridades densas e cheia de camadas, com muitos instrumentos tocando uma mesma nota em uníssono. Uma das músicas mais conhecidas deste estilo de gravação é o hit "Be My Baby", lançado pelo Ronettes em 1963. No fim dos anos 1960, ele trabalhou com John Lennon no hit "Instant Karma!", e foi chamado pelos Beatles para dar novo tratamento às gravações das sessões de estúdio que viriam a resultar no disco "Let it Be", último do quarteto, de 1970. Paul McCartney se tornou um famoso crítico do trabalho do produtor no álbum, principalmente no acréscimo de orquestrações pomposas em músicas como "The Long and Winding Road". Mas Lennon ainda trabalhou com Spector em outros álbuns solo, como "The Plastic Ono Band" e "Imagine", e no single "Happy Xmas (War Is Over)". Spector ainda produziu nomes como Cher e Harry Nilsson, e trabalhou com Leonard Cohen e os Ramones. Uma figura polêmica, ele esteve envolvido em batalhas judiciais por direitos autorais nos anos 1990, e em 2009 foi condenado pelo assassinato da atriz Lana Clarkson, com uma pena que ia de 19 anos à prisão perpétua. O produtor foi preso em sua mansão num subúrbio de Los Angeles, em 2003, onde a polícia encontrou a atriz morta a tiros. Uma peça importante em seu julgamento foi o motorista de Spector, o brasileiro Adriano de Souza, que afirmou no tribunal ter visto o produtor sair de casa, após ouvir um barulho de tiro, portando uma arma na mão cheia de sangue. A defesa de Spector, que entrou para o Hall da Fama do Rock and Roll em 1989, alegou que Clarkson, atriz de filmes B, havia se suicidado com um tiro na boca por sofrer de depressão. Ela conhecera Spector na boate em que trabalhava como hostess, horas antes de morrer na casa do produtor. Spector foi diagnosticado com Covid-19 há quatro semanas e foi transferido de sua cela na cadeia a um hospital, disse o Daily Mail. Um comunicado divulgado na Califórnia, contudo, não informa a causa de sua morte.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após ser adiado por causa da pandemia do novo coronavírus, a atriz Lisa Kudrow, intérprete de Phoebe Buffay, confirmou que o projeto de um revival de "Friends" ainda está em produção e algumas cenas já foram gravadas. Ela revelou mais detalhes sobre a reunião para a HBO Max durante uma entrevista a Rob Lowe, do podcast Lowe's Literally!. Na conversa, falou que o projeto está em andamento e deve começar a ser rodado no início de março. "Eu já filmei alguma coisa, então definitivamente estamos trabalhando nisso", disse Kudrow a Lowe. Kudrow também compartilhou que a popular sitcom não verá os atores reprisando seus papéis. Em vez disso, será algo parecido com a recente reunião de "Um Maluco no Pedaço", em que os membros do elenco relembraram momentos da série. Embora o elenco não volte como um grupo de amigos próximos, a reunião da HBO Max revisitará alguns dos espaços familiares do programa. Kudrow contou que os amigos encontrarão "uma sala de café" e outros cenários onde "não estivemos". Ela acrescentou que a reunião, quando eventualmente estrear, será uma ocasião especial para o elenco e os fãs. "Somos nós nos reunindo, o que não acontece muito e nunca aconteceu na frente de outras pessoas desde 2004, quando paramos." Para o especial, além de Kudrow, Jennifer Aniston, Courteney Cox, Matthew Perry, David Schwimmer e Matt LeBlanc retornarão ao palco original da comédia, o Stage 24, no estúdio Warner Bros. em Burbank. Ben Winston está definido para dirigir a reunião. Os próprios atores assumirão como produtores executivos em parceria com os criadores de "Friends", Kevin Bright, Marta Kauffman e David Crane. "Friends" foi originalmente exibido entre 1994 e 2004, totalizando 236 episódios e dez temporadas.
Até os famosos se esforçaram para decifrar mensagem enigmática divulgada pelo diretor do reality.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Marieta Severo, 74, gravou um vídeo para falar sobre o momento em que ficou internada com Covid-19 e pneumonia. A atriz ficou oito dias internada em um hospital do Rio de Janeiro em dezembro passado. "Eu sou Marieta Severo, atriz, e queria falar com vocês da minha experiência de ter tido Covid-19. Falar do meu medo e do meu pânico e do que é passar por essa doença. Enquanto eu estava internada lutando pela vida, eu só pensava que a vacina ia chegar. Pensava na vacina, na vacina. E, agora, ela chegou. Eu abraço a vacina. Abrace você também", finaliza a atriz. Marieta Severo começou a ter sintomas da Covid-19 no dia 24 de novembro de 2020, durante as gravações de "Um Lugar Ao Sol", novela da Globo que deve substituir "Amor de Mãe", que ainda não tem data de retorno. Com febre e dor de cabeça, ela decidiu fazer um teste e recebeu diagnóstico de Covid. Após o diagnóstico, a atriz ficou internada no Hospital Copa Star, em Copacabana, onde tratou de uma pneumonia. "Ela já estava com Covid e desenvolveu uma pneumonia. Por precaução e segurança, já que está no grupo de risco, ela está internada", disse a assessoria da atriz na época. Além de Marieta Severo, profissionais da área técnica do folhetim também contraíram a doença, bem como Andréia Horta, sua protagonista e intérprete da neta da personagem de Severo.
Influenciadora negou traição da parte do finalista de “A Fazenda 12”.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ProAC ICMS, programa de incentivo fiscal à cultura do estado de São Paulo, não terá recursos pelos próximos três anos. A decisão é uma extensão de uma série de medidas tomadas pelo governo João Doria, do PSDB, em relação ao imposto no estado. "Nos exercícios de 2021, 2022 e 2023, não serão disponibilizados recursos para serem destinados a apoio financeiro de projetos culturais credenciados no âmbito do Programa de Ação Cultural", diz o decreto publicado neste domingo (17) no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a mudança não altera os R$ 100 milhões em recursos do programa que serão destinados à cultura. Mas, em vez de ser feito por meio incentivo fiscal, o ProAC vinculado ao ICMS será repaginado e vai funcionar somente por meio de financiamento direto nos próximos três anos. "O Governo do Estado de São Paulo vai substituir o ProAC Expresso ICMS (programa de incentivo fiscal à cultura) por um programa de fomento direto a projetos culturais com recursos orçamentários, o ProAC Expresso Direto, mantendo o mesmo valor (R$ 100 milhões) e adotando normas e procedimentos semelhantes", diz o comunicado da secretaria. Um decreto orçamentário com o valor que iria para o ProAC Expresso ICMS, e agora vai ao ProAC Expresso Direto, será publicado em breve, segundo a secretaria. Depois, a Comissão de Análise de Projetos (CAP), responsável por analisar e selecionar os projetos, vai apresentar um novo regulamento para o programa. "Basicamente, o governo acabou com uma série de incentivos fiscais. Aplicou essa lógica a muitos setores. Achamos que seria coerente estender à cultura, desde que não houvesse perda para o setor cultural. É o que vai acontecer", diz Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. Quem foi selecionado pelo ProAC ICMS em 2020, e tem dinheiro a receber em 2021, terá o caso analisado pela comissão. A partir da mudança, o financiamento será feito diretamente aos proponentes dos projetos, com recursos orçamentários, sem a participação das empresas --que, no modelo antigo, trocavam patrocínios por isenção fiscal. Segundo pareceristas, integrantes da CAP não estavam sabendo da decisão, considerada radical e feita sem a participação do setor. Entre pessoas da cultura em São Paulo, há o receio de que a diminuição dos mecanismos de financiamento da cultura possam resultar num afunilamento de perfis dos projetos financiados. Isso porque um projeto que se enquadra num edital não necessariamente se enquadra numa lei de incentivo. "É uma lei que já existe há um bom tempo e é muito importante", diz Augusto Marin, da Rede de Teatros e Produtores Independentes de São Paulo. "É um dos melhores incentivos do país. Tem empresas que vivem disso, produtoras que têm um trabalho há muito tempo fidelizado com as empresas. Mudar isso de repente é complicado." Ele acredita que a mudança está relacionada ao momento de crise e também à experiência do governo com a Lei Aldir Blanc. Mas também diz que algumas pessoas temem que o modelo dos próximos três anos possa significar uma espécie de desmonte do ProAC ICMS. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa considera que o fomento direto é melhor para a para o setor cultural e para a política pública de cultura. "Entre outras razões, é possível zelar mais pela qualidade e pela abrangência dos projetos", diz Sérgio Sá Leitão, responsável pela pasta. "O fundamental é ter uma governança compartilhada entre poder público e sociedade civil. É o que temos por meio da CAP, que é um órgão colegiado formado por representantes do poder público (50%) e da sociedade civil (50%) indicados por entidades e associações do setor cultural."
Coach respondeu aos recentes boatos de que o ex-casal tivesse reatado.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a gravação das primeiras audições às cegas do programa The Voice+ (Globo), Ludmilla, 25, diz que refletiu muito sobre o seu papel na atração. E nos primeiros minutos, ela percebeu que deveria tratar com respeito o sonho do outro e ouvir "com os ouvidos e com o coração". "Na primeira vez em que sentei na cadeira, eu pensei: 'Por Jeová, onde eu vim parar?' Depois lembrei que já estive naquele lugar." Ludmilla lembra que nem sempre seu sonho foi tratado com respeito pelas pessoas que passaram por sua vida e queria agir diferente com esses participantes. "Essa é a maior responsabilidade, mexer com o sonho do outro", diz. Para a cantora, é normal que a pessoa fique nervosa, se perca no tom, porque é um momento muito grandioso para ela, e o artista é mais que aquele momento. Ao longo das audições, porém, ela se surpreendeu. "Quando eu ouvi a primeira voz, eu pensei: só tenho que bater em quem eu acredito e confio. E depois comecei a bater para todos e vi que precisava dar uma pisada no freio. A galera é muito talentosa", avalia a cantora. Com 25 anos, Ludmilla afirma que vai aprender muito mais com os participantes e que se convenceu de que merece estar na cadeira do Voice+. "Conquistei muita coisa até aqui, apesar da minha idade." A cantora diz que já sentiu a diferença de gerações na hora de escolher o repertório. "Tinha muita música que eu não tinha ouvido na vida, mas acabei gostando. Estou estudando novas técnicas. Ainda vamos trocar mais [informação] quando eu estiver com meu time, porque várias pessoas ali já têm muita experiência e pelo pouco que vi, eles têm muito a me ensinar." Daniel, Claudia Leitte e Mumuzinho também afirmam que os participantes estão antenados com as músicas das novas gerações e prontos para aprender. "Uma mulher escolheu a Ludmilla porque ela queria aprender mais sobre a batida dela. Achei isso impressionante", diz Mumuzinho. Com direção artística de Creso Eduardo Macedo e direção-geral de Angélica Campos, The Voice+ estreia neste domingo (17) após Temperatura Máxima. O programa será reprisado às segundas, às 20h30, no Multishow e estará disponível no Globoplay.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz britânica Phoebe Dynevor, 25, protagonista de "Bridgerton" (Netflix), diz que espera voltar na segunda temporada da série, mas admite que será um desafio filmar sob protocolos de segurança para evitar a disseminação da Covid-19. "Bridgerton" estreou em 25 de dezembro e é a primeira obra da produtora Shonda Rhimes, 51, para o serviço de streaming. A primeira temporada terminou as gravações no Reino Unido em fevereiro de 2020, poucos dias antes de as produções serem suspensas em toda a indústria por causa da pandemia. "Não consigo imaginar como seria possível filmar nestas circunstâncias. Há tantos extras e tantos membros da equipe, e é uma série muito íntima. Fico perplexa como o filmaríamos de acordo com as regras da Covid, a menos que houvesse uma vacina de antemão", diz Dynevor, em entrevista ao site Deadline. A atriz afirma que a química entre sua personagem, Daphne Bridgerton, e Simon Basset, interpretado por Regé-Jean Page, 31, é fruto de seis semanas de preparação com um coordenador de intimidade. Segundo ela, a conexão com Page deu certo e os dois são "ying e yang". "Foi uma dinâmica muito interessante trabalhar com ele porque trabalhamos de formas bem diferentes, mas realmente um trouxe o melhor do outro e de nossas performances." A série é uma adaptação dos romances da autora Julia Quinn. No segundo livro, os holofotes mudam para o irmão mais velho de Daphne, Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey), mas Dynevor diz acreditar que há espaço para que o enredo vire de cabeça para baixo. A atriz afirma que adoraria ver os papéis dos dois personagens invertidos em histórias futuras, já que Anthony passa grande parte do seu tempo se intrometendo nos assuntos da irmã, sem cuidar bem de seus próprios namoricos. Phoebe Dynevor não foi para a escola de teatro, mas trabalha por mais de uma década na TV britânica. "Antes de 'Bridgerton', eu não estava trabalhando havia um bom tempo. Estava tendo aquele momento de 'Oh, Deus'. E comecei a escrever e pensei, 'Ok, vou me lançar no meu próprio negócio'. Você tem tantos desses momentos como atriz, porque é claro que tem a ver com talento, mas é principalmente sobre estar no lugar certo, na hora certa."
Ela é a criadora da Gringa, brechó digital que reúne peças de grifes de luxo.