'O Rei Leão': saiba quais são semelhanças e diferenças do remake para o original

(Imagem: divulgação Disney)
(Imagem: divulgação Disney)

Considerado um dos filmes mais aguardados do ano, ‘O Rei Leão’ chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, dia 18. A expectativa é que fãs da animação original, lançada em 1994, lotem as salas querendo sentir um pouco da emoção que tomou conta do público 25 anos atrás.

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Mas será que vai ser a mesma coisa? Os traços de desenho do final do século passado dão lugar a um trabalho técnico minucioso para desenvolver animais ultrarealistas e o efeito talvez divida opiniões.

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O Yahoo! já viu o remake antes da estreia oficial, e traz abaixo um pouco mais sobre as semelhanças e diferenças entre o primeiro ‘O Rei Leão’ e essa nova versão.

(Imagem: divulgação Disney)
(Imagem: divulgação Disney)

Efeitos impressionantes

O sol nasce na selva africana, e soam os primeiros acordes de ‘O Ciclo da Vida’. Os dois filmes começam da mesma forma, com os animais se perfilando para a apresentação do herdeiro Simba. No novo filme, a impressão é que se está vendo um documentário feito pela National Geographic, tamanho o grau de detalhe de criaturas e cenários, e a desenvoltura com que se mexem.

O remake de ‘O Rei Leão’ não quer apenas ser uma diversão para a família inteira, mas também ser um marco no uso de tecnologia no cinema.

Realista até demais

A vontade do filme em adotar o tom realista entra em choque com um dos fatores principais da produção: nela os animais falam, ao contrário, obviamente, do que acontece no mundo real. Então há certa estranheza inicial em ver os personagens tagarelando sem parar, já que não se trata de algo orgânico.

O efeito realista também deixa as coisas um pouco mais sombrias, como nas cenas em que as hienas tentam atacar Simba e na famosa cena do estouro de gnus num desfiladeiro que mata Mufasa.

Além disso, o diretor Jon Favreau e sua equipe optaram por mudar um pouco a forma com que Simba fala com o falecido pai - agora apenas uma voz no céu, e não uma imagem formada. A famosa dança havaina de Timão e Pumba, uma das sequências preferidas dos fãs, também não está presente, provavelmente porque Favreau ficou com medo do caráter irreal daquela situação.

Outra alteração importante foi na sequência de ‘Hakuna Matata’, que agora é um pouco mais “séria”, sem coisas que talvez fossem parecer exageradas, como o mergulho dos personagens num rio. Veja a comparação:

Rafiki

O sábio primata é o personagem que mais “sofreu” com as mudanças no novo filme. Ele passa quase o tempo todo sem seu típico cajado (também numa escolha para tornar as imagens mais realistas), resgatado apenas numa cena chave, como um presente para os fãs.

(Imagens: divulgação Disney)
(Imagens: divulgação Disney)

Momentos musicais

Além de ‘Hakuna Matata’ e ‘O Ciclo da Vida’, todas as músicas cantadas no filme original, compostas por Elton John e Tim Rice, marcam presença. Até mesmo ‘Se Preparem’, cantada por Scar (Chiwetel Ejiofor) está lá, embora rumores que circularam ano passado diziam o contrário.

Além delas, há uma nova canção, aproveitando a presença de Beyoncé na dublagem de Nala. A faixa é ‘Spirit’, entoada pela cantora quando Simba se dá conta de sua verdadeira missão como rei.

Trama intocada

Apesar de ter meia hora a mais de duração em relação ao original, o novo ‘O Rei Leão’ não tem nenhuma mudança significativa no roteiro, que, convenhamos, já era bem redondo em sua trama de intrigas shakesperianas e na mensagem sobre valorizar o legado familiar.

As falas são praticamente idênticas: “Tudo o que você vê faz parte de um delicado equilíbrio”, “Viscoso, mas gostoso”, “Perigo? Eu rio na cara do perigo” e tantas outras que estão gravadas na memória afetiva do público.