Nego Di celebra eliminação de Karol: "Ajudou a acabar com a minha vida"
O humorista acompanhou o paredão em uma live com os amigos
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz e diretora de Cininha de Paula e o humorista Hélio de La Peña, ambos com 61 anos, foram vacinados nesta terça (20), no Planetário da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Eles compartilharam o momento da imunização nas redes sociais e defenderam a vacina. Cininha, que estava acompanhada da filha, a atriz Maria Maya, tomou a segunda dose da vacina. Após ser imunizada, ela posou para fotos com a filha segurando a carteirinha e o vidro da vacina. "Viva o SUS [Sistema Único de Saúde]. Viva a ciência. Segunda dose [da vacina] ok", publicou Cininha ao lado de duas fotos no stories do Instagram. O humorista Hélio de La Peña compartilhou no Instagram desde a chegada ao posto de vacinação até receber a primeira dose. "Vou tomar a minha primeira dose [da vacina] e começar a ficar livre desse inferno. Planetário parece que está vazio, vamos lá", disse enquanto entrava no posto. Peña foi abordado por um agente de saúde que brincou com ele perguntando se tinha certeza que hoje era o dia certo de ser vacinado. O humorista respondeu: "Tenho certeza, 59 não é não? O segurança disse que ele parecia ter menos idade. "Inclusive é um ano muito interessante para hoje. Cinquenta e nove é o que? Jacaré, é comigo mesmo", disse rindo. Em seguida, ele falou para uma das atendentes que era um momento histórico e perguntou se todos estavam chegando animados. "Está vazio né? Velho gosta de acordar cedo", disse e fez todos gargalharem. Após ser vacinado, Peña posou para fotos segurando a carteira de vacinação. Do lado de fora do posto, ele mostrou a carteira novamente e falou que já tem a data marcada para receber a segunda dose do imunizante. "É muito importante tomar as duas doses, uma dose só não resolve. Saúde, vacina", enfatizou.
BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Quem assiste ao noticiário já se acostumou a ver nomes como o de Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ocuparem o papel de especialista quando o assunto é coronavírus. Em "A Corrida das Vacinas", do Globoplay, Mendes cumpre essa função. Mas, além de dar mais detalhes sobre o episódio da suspensão dos teste da Coronavac, por exemplo, ele também aparece fazendo ioga ao lado do seu gato ou narrando uma conversa que teve com sua mãe. A série documental trata, com velocidade e abordagem diferentes daquelas que se vê nos telejornais, a jornada dos cientistas para viabilizar uma vacina para o coronavírus em meio a turbulências de origem política que atingiram o processo. Além de Mendes, estão lá nomes bem assíduos no noticiário como a bióloga e divulgadora científica Natalia Pasternak, a epidemiologista Carla Domingues e Denise Garrett, que é vice-presidente do Instituto Sabin. "Ao usar alguém muito conhecido, o que prevalece? Prevalece o 'ah, esse cara aí de novo' ou a familiaridade que o espectador já tem com essa pessoa. A gente teve essa discussão aqui. Essa ideia de familiaridade acabou prevalecendo, mas aliada ao rigor científico e à qualidade das informações que a pessoa está passando" conta o jornalista Álvaro Pereira Júnior, que dirige e apresenta "A Corrida das Vacinas". A série também acompanhou o cotidiano da enfermeira Patrícia Pantaleão, uma das pessoas que se voluntariaram para a fase de testes da Coronavac. Os sintomas, as expectativas e a apreensão do pai dela, que reclamava da Anvisa e de Jair Bolsonaro, foram capturados pelas lentes do documentário o que dificilmente entraria numa reportagem de jornal diário. "Se fosse no jornal, teria sido uma entrevista só", diz Pereira Júnior. A equipe de "A Corrida das Vacinas" segue acompanhando a enfermeira até hoje, desde 31 de outubro, quando a conheceram no Hospital Emílio Ribas, na capital paulista. Mas este maior tempo de produção não significa que o programa seja menos jornalístico nem que não possa trazer informações exclusivas. Durante a produção, aconteceu um fato que parece ter saído da ficção. Em novembro do ano passado, o governo de São Paulo autorizou que a equipe acompanhasse o início de uma reunião de João Doria, do PSDB, com integrantes do Centro de Contingência do Coronavírus sobre a importação de vacinas pelo estado. Só que a equipe do governo paulista, depois que a produção do documentário saiu da sala, se esqueceu de desconectar o microfone que estava ligado à mesa de som, segundo o próprio documentário narra. O resultado foi que a série acabou tendo em mãos um diálogo exclusivo que escancarava os bastidores dos esforços pela vacina no governo de São Paulo. "Só tem um cara que tá se expondo aqui: sou eu. Fundamentalmente, sou eu. Eu tô no primeiro plano dessa história. Publicamente. Ainda sofrendo ataque do Bolsonaro, bolsominion, bolso não sei do quê. Bando de malucos!", foi uma das frases de Doria durante a reunião. Outra raridade que a equipe conseguiu foi uma entrevista com Yin Weidong, o presidente da farmacêutica chinesa Sinovac, que desenvolveu a Coronavac, falando do Brasil especificamente. Após a conversa com a reportagem, Pereira Júnior já deveria ir direto para a sala do sonoplasta, para revisar, frame a frame, o áudio do terceiro episódio, que estreia nesta quinta-feira (22). "Mesmo no Fantástico, que tem um acabamento mais esmerado, não tem tempo de fazer isso", diz. Apesar de permitir um maior tempo de produção e edição, o processo não é menos penoso do que no jornalismo de TV a série foi feita quase em tempo real, "porque a gente precisa ter as informações mais atuais possíveis", diz o jornalista. "Eu brinco que a nossa próxima série vai ser sobre queijo da Serra da Canastra, porque aí não tem factual, não tem notícia, não tem desespero." A CORRIDA DAS VACINAS Onde Novos episódios às quintas, no Globoplay, disponíveis também para não assinantes
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Kelly Osbourne, 36, filha do músico Ozzy Osbourne, compartilhou um vídeo nos stories do Instagram admitindo aos seus 2, 3 milhões de seguidores que teve uma recaída após quatro anos de sobriedade. Emocionada, ela lamentou o ocorrido e prometeu se recuperar. "É meio difícil falar sobre isso, mas prometi que sempre seria honesta com vocês sobre o meu estado e como anda a minha jornada de recuperação", disse Kelly disse que "não estava orgulhosa" de sua decisão, mas queria ser "honesta" com os fãs sobre a sua recuperação. "Eu tive uma recaída, não tenho orgulho disso, já estou de volta nos trilhos e farei um podcast contando para todo mundo como estão as coisas e o que aconteceu". A filha de Ozzy Osbourne encerrou o vídeo dizendo que está sóbria e vivendo um dia de cada vez. "Só quero que vocês saibam que estou sóbria hoje e estarei sóbria amanhã, mas aprendi que é um dia de cada vez e queria que vocês soubessem a verdade porque não quero mentir para vocês", afirmou. Kelly deu várias entrevistas ao longo dos últimos anos falando sobre a sua luta contra os vícios em álcool e drogas. Ela ficou sóbria em 2017 e anteriormente admitiu que nunca pensou que estaria viva aos 35 anos depois de desmaiar todas as noites por causa das drogas e festas no auge da luta contra o vício.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ator Tom Cruise, 58, revelou que sofreu mais para gravar uma cena simples comendo bolo de chocolate do que uma de ação sem dublê na franquia "Missão Impossível". Ele contou a experiência no programa do apresentador de TV britânico Graham Norton. Na entrevista, Cruise disse que uma das cenas mais difíceis de filmar na sua carreira foi a que tinha que gravar comendo um bolo de chocolate durante as filmagens do clássico 'Vidas Sem Rumo' (1983), do cineasta Francis Ford Coppola. O ator explicou que acabou filmando a cena por três dias e fez cem takes comendo o bolo de chocolate com o diretor Coppola dizendo: "vamos fazer outra vez". Cruise lembra que nos primeiros dois dias ele falava: "ah, tá ótimo, tenho que comer, uma delícia". Depois, ele dizia: "meu Deus, não foi o suficiente? Tive uma overdose de açúcar, eu estava vomitando", disse o ator rindo. O sétimo filme da franquia "Missão Impossível", com Cruise no papel do espião Ethan Hunt, tem estreia marcada para o dia 27 de maio de 2022 nos cinemas dos Estados Unido, após ser adiado mais de uma vez devido a pandemia de Covid. Em dezembro do ano passado, o ator ficou muito irritado e gritou com profissionais da equipe de gravações do filme por uma aparente violação dos protocolos de segurança contra a Covid-19. O longa estava sendo gravado em Londres.
A filha de Ozzy Osbourne garantiu aos fãs que foi apenas uma recaída e agradeceu o apoio.
O ator, conhecido como The Rock, comprou uma nova residência em Beverly Hills, bairro de luxo de Los Angeles.
Cantora compartilhou a mensagem e a resposta do ator em seu TikTok.
Hanks Johnson, de 52 anos, disse que a cantora sabia que ele estava indo para o apartamento e que eles são amigos.
Cantor foi solto após pagar fiança de US$ 15 mil.
Ator entrou em um carro pegando fogo para o longa.
Cantor desmitifica uso de remédio entre os homens para ajudar ereção
O filme da Paramount comprado pela Netflix para distribuição internacional, porém, abraça o sentimento de sessão da tarde sem vergonha nenhuma - e adiciona ao espírito aventuresco do roteiro uma bela dose de efeitos visuais merecidamente indicados ao Oscar na categoria.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Bruna Marquezine, 25, e o namorado, o empreendedor social Enzo Celulari, 23, adotaram uma gatinha de estimação. A atriz compartilhou fotos e vídeos dela com o animal em seu perfil no Instagram, nesta terça (20). Na legenda da publicação, a atriz escreveu o nome e sobrenome da gata: "Mia Marquezini Celulari". Famosos e anônimos reagiram à postagem da atriz na rede social com comentários e emojis. "Eu já tive uma Mia, gatinha é tudo", escreveu a atriz Fiorella Matheis."Ela pode namorar o meu filho Simba", comentou a atriz Aimée Madureira. Uma seguidora anônima publicou: "O poder do sobrenome que ela tem é inestimável". Após muitas especulações, o casal assumiu o namoro em 13 de abril, Dia do Beijo. A atriz publicou no Stories do Instagram uma foto em clima de romance com o namorado. "Feliz Dia do Beijo, coisa", escreveu Bruna. A imagem foi feita no início do ano, em Fernando de Noronha, no litoral de Pernambuco. Enzo repostou a foto na sua rede social e completou: "feliz dia (do melhor) beijo". Os rumores de que eles estavam se conhecendo melhor começaram em junho de 2020. Na ocasião, o jornal Extra revelou que o clima de paquera já vinha desde o começo da quarentena. Em abril do ano passado, a atriz participou de forma virtual um evento beneficente organizado pelo filho de Claudia Raia, 54, e Edson Celulari, 62. Logo depois que a notícia saiu, os dois trocaram mensagens se chamando de "mozão" nas redes sociais. Sem confirmar ou negar a afirmação, a atriz comentou uma publicação do empresário no Instagram sobre fome com a seguinte frase: "Boa, mozão". Ao que ele respondeu: "Bora, mozão". Pouco tempo depois, a paquera evoluiu nas redes sociais. O empresário fez um elogio em uma sequência de fotos sensuais publicadas pela atriz. "Eu me recuso a viver meu inferno astral esse ano", disse ela na legenda, antes de ele elogiar o quadro que aparece na imagem. Mais uma vez, os fãs foram à loucura. Neste ano, tudo indica que o flerte virtual engrenou e a relação parece ter caminhado. No final de janeiro, Marquezine e Celulari foram vistos juntos em Fernando de Noronha. Os dois foram fotografados se divertindo em uma praia na ilha em registro foi divulgado pelo perfil Gossip do Dia, no Instagram. Já o colunista Léo Dias publicou no YouTube um registro em vídeo em que eles apareciam se beijando. Em março deste ano, eles foram vistos novamente juntos enquanto faziam uma trilha na Pedra da Gávea, no Rio.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz americana Selma Blair, 48, compartilhou no Instagram uma foto com sua bengala e publicou um texto sobre a relação com o bastão e a importância dele em sua vida. Ela tem esclerose múltipla e precisa de auxílio para andar. No texto, Blair diz que não sabia até que ponto a bengala havia se tornado uma parte dela até se afastar do bastão e se perguntar porque estava com tanta dificuldade. "O cabo de madeira, o reconhecimento instantâneo em meu cérebro enquanto suavizava minha postura", escreveu a atriz. A atriz disse ainda que ama suas bengalas assim como peças elegantes. "Honestamente, quando tenho horas ou dias com mais certeza em meu entorno ou equilíbrio, sinto falta da minha bengala. É uma extensão natural agora. Um parceiro de dança facilitando as transições", diz. Em outubro de 2018, a atriz americana Selma Blair revelou que sofre de esclerose múltipla. Ela apareceu em uma foto com o cabelo raspado anunciando que uma parte de seu intenso tratamento chegou ao fim. A atriz conhecida por seus papéis em filmes como "Legalmente Loira" e "Segundas Intenções" ficou um tempo no hospital. A doença crônica do sistema nervoso central provoca fadiga, dor e problemas de coordenação. "Hoje é um marco. Fui liberada do cuidado de uma grande equipe de enfermeiras e de um visionário 'Dr. Who" que acredita na minha cura tanto quanto eu", escreveu a atriz no Instagram. "É um processo. E continua sendo um processo. Serei imunodeficiente pelos próximos três meses, ao menos", disse ela à época. Blair afirmou que revelou seu diagnóstico para compartilhar sua gratidão à figurinista Alissa Swanson, que "cuidadosamente coloca minhas pernas nas calças, passa as camisas pela minha cabeça, abotoa meus casacos e oferece o ombro para me estabilizar". Blair também agradeceu a amigos famosos, incluindo a atriz Sarah Michelle Gellar, pelo apoio. "Quero brincar com o meu filho de novo. Quero caminhar pela rua e montar meu cavalo. Tenho EM e estou bem. Mas se você me encontrar deixando tudo cair pela rua, sinta-se à vontade para me ajudar a pegar. Sozinha, eu levo um dia inteiro".
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sob uma máscara estampada, o cantor Lulu Santos levanta a manga da camiseta e, ao receber a agulha no braço, improvisa. "Resistirá/ E toda raça então enaltecerá/ Nosso pessoal do SUS." A breve performance, corruptela do sucesso "A Cura" completada com um coraçãozinho com as mãos, foi vista por mais de 596 mil pessoas na página do astro no Instagram. Em sua conta no Twitter, a cena foi compartilhada mais de 5.000 vezes. Essa audiência toda não foi só por causa da simpática palhinha em homenagem aos profissionais da saúde aquele era o momento em que o cantor de 67 anos recebia sua primeira dose da vacina contra Covid-19. Curtir e compartilhar a cena, então, ganha todo um outro significado. Até político. O cantor afirma que dividiu o momento com o público tendo clareza "de que aquilo teria uma repercussão e que claramente indica uma posição a favor da ciência, dos fatos e indiretamente contrária a qualquer tipo de negacionismo". Os tempos tornaram natural que se fale de vacina também nesse tom reativo. O assunto foi atirado ao centro da polarização política desde que o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não se imunizaria e não compraria "a vacina chinesa de João Doria". Só depois de vários meses o governo passou a defender com alguma ênfase a vacinação e desde então ela caminha, com passos de formiga e sem vontade. Mas o que artistas têm a ver com isso? "Nessa situação em que existe tanta politização da vacina e tantas dúvidas, o envolvimento das celebridades não é apenas algo bom, mas algo imprescindível para uma boa campanha", afirma Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, nos Estados Unidos. Isso porque já há fartas pesquisas acadêmicas, segundo ela, que comprovam que o envolvimento de artistas famosos em campanhas de vacinação é "altamente efetivo em termos de comportamento social". Uma história é bem conhecida. Em 1956, nos Estados Unidos, a taxa de imunização de adolescentes contra a poliomielite era de meros 0,8%. A vacina para a doença ainda era muito recente, e as infecções entre crianças galopavam. Até que um Elvis Presley no auge da fama foi a um popular programa de televisão e tomou ao vivo uma injeção no braço. Segundo a revista Scientific American, a vacinação de jovens subiu a um patamar de 80% seis meses depois do episódio. Mais de 60 anos depois, a mediação da TV se tornou dispensável na relação entre fãs e ídolos. Veja as redes sociais de Paulinho da Viola, que, fiéis ao estilo do compositor, são das mais sossegadas. Sua página do Instagram teve cinco atualizações neste ano --duas delas, fotos do cantor de 78 anos tomando a Coronavac dentro do carro. "Houve um caso de uma pessoa que escreveu que me seguia, mas que a partir daquele momento não ia fazer mais isso. Quer dizer, uma pessoa negacionista", lamenta o músico por telefone. "Em contrapartida, muito mais gente concordou. Acharam da maior importância que eu tivesse me vacinado." "Esse caráter político infelizmente tem prevalecido", continua, calmo. "Não deveria ser assim, porque isso é uma pandemia. Quem é que pode querer essa quantidade de mortes, de hospitais sem oxigênio, quem pode ficar indiferente a isso? Não existe." Antes de o repórter terminar de perguntar se ele acha que personalidades públicas têm responsabilidade em ampliar o apelo da vacina, ouve uma resposta firme. "Acho, acho sim." Só a mera postagem de uma foto do momento da imunização, diz Garrett, do Sabin Vaccine Institute, já tem um efeito positivo no esforço de aumentar a aderência da vacina segundo o último Datafolha, 84% dos brasileiros afirmam ter, hoje, intenção de se imunizar. "Essas iniciativas individuais são muito bem-vindas, e quanto mais, melhor, mas o ideal seria uma campanha coordenada pelo Programa Nacional de Imunização", afirma. Um programa funcional buscaria um engajamento organizado de artistas, até elaborando e distribuindo a eles falas escritas por técnicos. Mas, segundo ela, desde o começo do governo Bolsonaro a verba para esse tipo de campanha foi cortada. Parece um investimento supérfluo, mas não é. "As pessoas olham para celebridades como algo inspirador, um modelo. Existe ali uma relação de confiança", argumenta a epidemiologista. O sambista Martinho da Vila tem outro jeito de ver a coisa. "Nossa vida é sempre revirada", diz, dando risada. "É importante divulgar a vacina porque ainda há muita gente que é resistente. Temos até altos dirigentes que ainda não tomaram e precisam ser influenciados." Mas, mesmo entre celebridades que não mostram intenção nenhuma de fazer oposição ao presidente, a vacina contra Covid anda popular os apresentadores Ratinho e Silvio Santos, por exemplo, tiveram o registro de suas doses divulgado por aí. O que tem havido de mais coordenado no esforço de reunir famosos é a campanha "Vacina Sim", independente do poder público e tocada por um consórcio de oito veículos de imprensa entre eles, o jornal Folha de S.Paulo. Em 29 de março, um bloco de cinco minutos do programa Mais Você, principal matutino de outra integrante do consórcio, a TV Globo, estampou a chamada "chegou a vez da Ana Maria". A apresentadora detalhou no programa o seu momento de imunização, mostrou um Tony Ramos emocionado com sua primeira dose e fez uma defesa ardorosa pró-vacina e antiaglomeração. "Sou extremamente cuidadosa e cautelosa com as ações que eu abraço", afirma Ana Maria Braga, por email. "Uso minha imagem pública em prol de causas que me tocam e que sejam importantes para incentivar, esclarecer e orientar a população. Vacina sim. Vacinas disponíveis já." Esse finalzinho remete a um conselho importante da cientista Denise Garrett para famosos que queiram divulgar a palavra da vacina sem cometer deslizes que podem desinformar fique num terreno seguro. "Eu tomei a vacina", "a vacina é eficaz", "é segura". Ou, como resume Paulinho da Viola, de olho no único jeito que temos de encerrar essa nossa pausa de mil compassos. "É muito importante conclamar as pessoas, se vacinem. Se isso permanecer assim, como vai ficar a economia?", pergunta. "E a cultura?"