Resumo da Notícia:

• Ludmilla está reescrevendo a história do pagode no Brasil com o projeto "Numanice"

• Há 2 anos, a artista começou a mostrar seu talento no ritmo

• A cantora lotou um show do "Numanice" em Salvador com 30 mil pessoas

O Brasil tem experienciado uma transformação musical em um dos ritmos mais importantes da MPB: o pagode. Ludmilla, que há 10 anos ganhou os holofotes com o funk, revolucionou o cenário com seu projeto “Numanice”.

E ao som de “Ela Não”, música parte do “Numanice #2”, ela colocou cerca de 2.200 pessoas que ocupavam o Theatro Municpal do Rio de Janeiro, no Centro da Cidade, para sambar. A artista estava acompanhada da Orquestra Mulheres Positivas (e não de cavaquinhos e pandeiros) no evento Festival TIM Music Mulheres Positivas.

Além do recente pagode, Lud também colocou os presentes para cantar, a plenos pulmões, os sucessos “Tudo Porque Você Mentiu” e “Modo Avião”, que contou com a parceria de Liniker nesta versão.

Numanice

Desde abril de 2020, a carioca deu um passo mais largo para perto dos fãs que ela já tinha conquistado com seus funks e músicas pop. Em um movimento duplo, ela apostou fichas altas em um mercado que é majoritariamente masculino, mas, sobretudo, popular. E deu certo.

Semanas após o lançamento, o álbum “Numanice” se tornou um dos mais queridos e abriu espaço para a artista em públicos que sua música não chegava com tanta facilidade por conta dos rótulos que o funk carrega. Mas ele atingiu um lugar único: o desejo das pessoas.

Em meio a uma pandemia com restrições sanitárias, as pessoas queriam, mais e mais, curtir o “Numanice” por mais de um ano. Mas não podiam, e a vontade só cresceu. Quando o projeto poderia cair no imaginário, Ludmilla lançou a segunda parte do projeto, com 10 composições inéditas, e a catarse veio.

O fenômeno nas plataformas de áudio por streaming finalmente pôde ganhar as ruas e mais do que elas: o reencontro com os amigos, o churrasco da família, a resenha no quintal e as faxinas que já tinham lugar cativo.

A festa

As músicas cantadas a plenos pulmões pelos fãs também chegaram em forma de festa, a “Numanice”. Ela começou no Rio com pouco mais de três mil pessoas e quando chegou em Salvador, pouco mais de oito meses depois, já tinha 30 mil pessoas na plateia.

Com edições marcadas para Belo Horizonte e Campinas e o lançamento do audiovisual de “Numanice #2”, com direito a seis músicas inéditas, Ludmilla promete não parar e seguir cada vez mais presente nas dores e alegrias de ouvir um bom pagode.