"Mundo Estranho" discute legado para próximas gerações: "É tudo sobre inspiração"

"Mundo Estranho" é a nova animação da Disney dirigida por Don Hall. (Foto: Divulgação/Walt Disney Animation)
"Mundo Estranho" é a nova animação da Disney dirigida por Don Hall. (Foto: Divulgação/Walt Disney Animation)

Mundo Estranho” é a nova animação da Walt Disney Animation e chega aos cinemas no dia 24 de novembro com uma história sobre preservação do meio ambiente e o legado que o ser humano deseja deixar para as próximas gerações.

A trama gira em torno dos lendários Clades, uma família de exploradores conhecida por desbravar novas terras e partes nunca visitadas pelo homem. Porém, as diferenças entre os membros da família em um mundo totalmente desconhecido pode colocar sua nova missão em risco.

“Mundo Estranho” mostrará uma família se reconectando durante uma aventura pelo desconhecido e refletindo sobre o legado positivo e de transformação que desejam deixar no mundo. O sentimento também ocorre nos bastidores, segundo Sean Jenkins, chefe de Ambientes do filme, que já trabalhou em animações como “Detona Ralph" (2012) e “Operação Big Hero” (2014).

“É tudo sobre inspiração. E realmente os filmes me inspiram e espero que eles inspirem outras pessoas também, que existem oportunidades para tornar o mundo melhor e você pode ter a chance de ver isso através dessas histórias”, declarou em entrevista ao Yahoo.

Para Mehrdad Isvandi, que realizou o designer de produção, foi o debate sobre a herança deixada pela humanidade que o convenceu a embarcar no projeto, para ter a “chance de contar uma história e fazer o público pensar em algo positivo”: “Este filme é sobre legado e todos vão pensar no legado que deixaram para os filhos”.

Os desafios de criar "Mundo Estranho"

O filme conta com visuais grandiosos, coloridos, com riqueza de detalhes e constante movimento. Mehrdad Isvandi contou que trabalhar no projeto foi divertido, mas “também foi super desafiador” porque “você tem que explicar tudo como um mundo real”.

Isvandi, que já trabalhou em "Encanto" (2021), "Raya e o Último Dragão" (2021) e "Moana - Um Mar de Aventuras" (2016), explica que todo o ambiente do filme é totalmente diferente do que conhecemos e precisa ganhar as telas de forma clara. “Se você vê uma árvore ou uma floresta ao fundo, você não questiona o que são essas árvores e você meio que sabe disso, mas em nosso mundo temos que fazer isso".

Outro ponto importante é que, por mais diferente que o ambiente seja, é necessário “torná-lo crível e bonito”. A equipe também precisou encontrar um equilíbrio para que os elementos desse novo mundo não tirassem o destaque dos conflitos e diálogos da história. “Se o personagem está aqui falando, você não deve se distrair com o que está por trás dele”, explicou. “Cada cena foi um desafio".

Sean Jenkins disse que recebeu a orientação dos diretores Don Hall e Qui Nguyen para que todo aquele universo parecesse estar cheio de vida e se movendo. Para isso, a equipe começou a criar diferentes “plantas e criaturas que não são como as da Terra, mas têm seu próprio tipo de emoções e suas próprias ações”. “É uma parte muito empolgante porque o céu é o limite”, completa Jenkins.