Luana Piovani abandona "boa moça" e vive trisal com direito a ménage em filme

Luana Piovani em
Luana Piovani em "Maior que O Mundo". Foto: Divulgação/Foto: Divulgação/Flavia Montenegro

Resumo da notícia:

  • Luana Piovani celebra novo passo na carreira com papel inédito em 30 anos de estrada

  • A atriz conta a experiência de estrelar a dramédia "Maior que O Mundo"

  • Filme estrelado por Eriberto Leão chega aos cinemas no próximo dia 18 de agosto

Com um hall de comédias românticas, Luana Piovani volta às telonas em um papel jamais acessado pela atriz. Ela dá vida a bissexual e animada Mina no longa "Maior que O Mundo". Em entrevista ao Yahoo, a artista reflete sobre a importância de estrelar o filme protagonizado por Eriberto Leão com um enredo que une boemia, liberdade sexual e o vício em drogas.

Com quase três décadas de carreira, Luana celebra a primeira vez em que se sente plenamente artista, além de qualquer estereótipo que possa ter engessado sua imagem ao longo dos anos por diversos relacionamentos públicos e personagens românticas. "Até entendo que acaba sendo difícil deixar isso [personalidade marcada] de lado, mas fiquei muito feliz porque é um passo na minha carreira artística”, afirma.

É o primeiro filme onde eu vejo que alguém pensa em mim única e exclusivamente como atriz"Luana Piovani

O resgate da origem paulistana

Questionada sobre a preparação para viver a personagem Mina, que se relaciona com o protagonista vivido por Eriberto e a jovem interpretada por Gabi Lopes, Luana destaca a identificação com sua origem paulistana por se tratar de um longa ambientado no Baixo Augusta, em São Paulo.

“Dentro de mim existe uma Mina. Não tão liberta a ponto de ser bissexual e tão animada a ponto de usar tantas drogas, mas são só cinco degraus acima do que eu já conheço e do que eu vivo", reflete a atriz nascida na capital paulista.

Sou boêmia, sou artista, sou paulistana. Observei isso a minha vida inteira, porque frequento. Vesti minhas asas de artista liberta e pude dar espaço para minha criação de Mina"Luana Piovani

Um novo olhar sobre Luana

"Maior que O Mundo" chega com a missão de apresentá-la como uma nova atriz aos olhos do público. Ela enxerga a oportunidade de mostrar outro tipo de trabalho nesse novo ciclo.

"Fico muito feliz que abro esse espaço para os filmes que não são as comédias românticas, que sempre faço, amo e me divirto fazendo. Mas que acaba me limitando na minha construção de personagens na hora de apresentar o que eu posso oferecer como artista”, reflete.

"Já trabalho há 30 anos. Estava mais do que na hora de dar esse passo em direção a um novo olhar em relação ao meu trabalho”, completa.

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Eriberto Leão e Luana Piovani em "Maior que O Mundo". Foto: Divulgação/Flavia Montenegro

Desafio em interpretar usuária de cocaína

Por nunca ter feito cenas tão intensas de sexo, que incluem ménage com Eriberto e Gabi Lopes, e de consumo de drogas, Luana reconhece essas gravações específicas como o maior desafio do filme.

Sem saber direito como agir nas atuações que envolviam o uso de drogas, a atriz destaca a importância da equipe no amparo para as filmagens. “Me senti segura no ponto de vista de artista por estar sendo bem assessorada. Tinha produção, direção, cuidados e também o que já observei mesmo. Mas não é fácil de fazer, ficar cheirando soro em pó não é a coisa mais gostosa de fazer no trabalho”, explica ao fazer referência às cenas que reproduziam inalação de cocaína.

"Maior que O Mundo"

O filme é centrado no escritor Kbeto, vivido por Eriberto Leão, que enfrenta uma crise de bloqueio criativo, e abastece sua vida com sexo, drogas e rock and roll na capital paulista até se apropriar do diário perdido de Altair, um artista com nanismo, e sofrer as consequências desse plágio. Escrito por Reinaldo Moraes e dirigido por Roberto Marquez, "Maior que O Mundo" chega aos cinemas no próximo dia 18 de agosto. Confira o trailer: