Kim Kardashian entra para o clube de bilionários da Forbes
Kim K é oficialmente uma mulher de 1 bilhão de dólares.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A esperada reta final do BBB 21 chegou. Há menos de duas semanas da grande final, aconteceu na noite deste domingo (18) a formação do 12º Paredão no reality. Conforme informado por Tiago Leifert no dia da prova do líder, quatro pessoas foram indicadas ao Paredão e as duas indicadas pela casa disputaram a prova Bate e Volta. Após anunciar a Camilla que o vencedor do Anjo dessa semana era autoimune e que ela, portanto, não poderia ser votada, Viih Tube foi convocada a anunciar seus dois votos: um de sua preferência e, necessariamente, um dos três participantes. "São oito pessoas que quero ser amigas lá fora. Não tenho nada para falar de ninguém e isso acaba sendo difícil nesse momento que estou vivendo agora. Então, meu único critério é afinidade", disse a influenciadora ao mandar Gil e Fiuk ao Paredão. Os outros participantes descobriram quando foram ao confessionário que teriam que indicar dois nomes à berlinda. Cada um que votava ia para o quarto sem falar nada aos colegas, para que, dessa forma, nenhum deles tivesse vantagem. Com votos de João, Camilla, Juliette, Gil, Arthur foi o primeiro indicado ao Paredão com os votos da casa. O outro nome teve que ser decidido por Viih Tube, já que Pocah, Juliette, João e Caio, empataram, com três votos cada. Com lágrimas nos olhos, Viih Tube disse que não conseguia votar em Pocah, de quem tinha se aproximado no reality e, dessa forma mandou Caio ao Paredão. O fazendeiro e Arthur disputaram a Prova Bate e Volta. Pinhatas suspensas foram espalhadas pelo jardim com símbolos gráficos no chão, abaixo de cada uma delas. Três delas estavam premiadas e ao serem quebradas tinham papel dourado em seu interior. Arthur ganhou ao encontrar duas premiadas.
O ator e influenciador digital Vitor diCastro é um fenômeno da astrologia nas redes sociais. Ele é a estrela do canal Deboche Astral no YouTube e faz vídeos "zoeiros" sobre particularidades de cada signo do zodíaco desde 2014. "Descobri que eu sou câncer com ascendente em câncer e lua em câncer. Comecei a me aprofundar mais nesse conhecimento e, depois, virei uma pessoa insuportável que sabe até o mapa da Susana Vieira", brinca o artista no Yahoo! Entrevista. Mas não é apenas sobre astrologia que Vitor conversa com seus milhões e milhões de seguidores. Ativista na luta pelos direitos LGBTQIA+, ele encontrou na internet um lugar para ser quem realmente é e dizer o que pensa. "Era uma necessidade minha. Tinha vontade de trabalhar sem que as pessoas me julgassem por ser gay", conta. Leia também Samira Close: "Quando você é LGBT, precisa mostrar 10 vezes mais trabalho" Rapper PK reconhece privilégio branco e afirma: "Nosso país é muito racista" Supla questiona padrões de beleza: "Por que tenho que usar só esse cabelo branco?" Ator por formação, o influencer já foi discriminado em testes para a televisão. "O papel do ator não é justamente se transfigurar? Não é brincar de incorporar uma outra personalidade? Que diferença faz se eu sou gay, bi ou hétero?", questiona. "Mas eu já sofri muito com comentários como: 'na hora de fazer um teste, você não pode dizer que você é gay' e 'você é muito afeminado para esse papel'. Tudo isso me enchia o saco!" "Na internet, as pessoas buscam pessoas diferentes. Tem muitas pessoas LGBT que querem se ver representadas", completa. POLÍTICA NAS REDES SOCIAIS Vitor não foge do assunto quando outras questões políticas vem à tona. Ele lembra que sofreu ameaças de morte quando fez um vídeo sobre o assassinato da socióloga e vereadora carioca Marielle Franco. "Foi assim que eu 'debutei' na internet, entendeu?", ironiza. "Recebi ameaças de morte, recebi mensagens de ódio sobre a minha sexualidade, sobre mim, sobre a minha aparência... Naquele momento, entendi o lado negativo da internet", explica. Hoje, o artista sabe que é preciso ser didático ao abordar um assunto "polêmico" e que também não deve dar opinião sobre tudo — principalmente sobre o que não sabe. "Se eu vou cutucar o vespeiro, não posso esperar sair de lá com flores. Se eu quiser abordar determinados assuntos, vou tomar cuidado com os comentários e as mensagens", afirma. Baixe o app do Yahoo Mail em menos de 1 min e receba todos os seus e-mails em 1 só lugar Assine agora a newsletter Yahoo em 3 Minutos CANCELAMENTO Veterano na internet, ele não tem medo do "cancelamento", mas lamenta as consequências negativas desse movimento tanto para a audiência quanto para os influenciadores digitais. Segundo Vitor, quem promove o "cancelamento" pode se fechar em uma bolha. "A pessoa não se permite entrar em contato com outras experiências, histórias e vivências. Fica cada vez mais fechada dentro de uma realidade que pode não ser a realidade mais empática, mais solidária ou mais inteligente", completa. "O 'cancelamento' corta a naturalidade dos influenciadores. Ficam com muito medo de falar besteira na internet, com muito medo de dar opinião", avalia. "Nós, influenciadores digitais, não podemos esquecer que o nosso trabalho é influenciar. Influenciar o seguidor a melhorar de vida, a melhorar o pensamento, a ser mais empático, a sorrir um pouco mais a entender mais as pessoas... O influenciador que ainda não entendeu isso em 2021... Desculpa, ele é burro!"
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sebastian Stan, 38, que ficou conhecido do grande público por viver Bucky Barnes em filmes do Universo Marvel, como "Capitão América", e também na série "Falcão e o Soldado Invernal", tem chamado atenção como protagonista do longa "Monday". Muito desse alarde se deve às cenas quentes e nas quais aparece nu no filme. Em entrevista ao portal The Wrap, Stan explicou que ficar pelado não foi um problema, porque depois de assistir ao longa "Suntan", que foi dirigido por Argyris Papadimitropoulos, responsável também por "Monday", ele sabia que as cenas seriam feitas "sem rodeios". "Se fosse verdadeiro e fizesse sentido, então tudo bem. Obviamente, a confiança era um grande problema aqui", pontuou Stan. "Eu sabia que estava tentando contar uma descrição tão honesta de um relacionamento que estaria aberto para o que quer que isso significasse, desde que permanecesse verdadeiro e fizesse sentido". Stan comentou também o fato de algumas cenas terem sido feitas de improviso, algo com o que ele não estava habituado desde que entrou no mundo dos super-heróis. "É libertador. Você vem aqui e não se trata de tentar ter uma determinada aparência ou qual é a foto legal, embora eu ache que Argyris nos fez parecer muito legais ", disse ele. "Parece uma experiência colaborativa. Você está muito mais envolvido como ator. Não está tão comprometido na criação do personagem, na cena e na história como estava aqui. 'OK, pegue este personagem e agora faça-o seu'", argumentou Stan. "Monday", que estreou nesta sexta-feira (16) nos Estados Unidos, conta a história de Mickey (Sebastian Stan) e Chloe (Denise Gough), que se apaixonaram após serem apresentados por um amigo bêbado numa noite de verão em Atenas. O romance que dura um fim de semana é recheado de conversas e romance.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sabrina Sato, 40, surpreendeu os internautas ao postar fotos em que exibe o novo visual: cabelo castanho na altura do pescoço, deixando para trás as madeixas longas e loiras. "Curta... e comenta", compartilhou a apresentadora na noite desde domingo (18), no Instagram. Não tardou para que elogios e comparações surgissem. "A cara da Zoe", disse Tatá Werneck. "Linda de todos os jeitos", escreveu Taís Araújo. Ísis Valverde, Larissa Manoela e Grazi Massafera também aplaudiram o novo visual de Sato. Recentemente, a artista falou sobre a vontade de aumentar a família. Em vídeo publicado no Instagram, no qual respondeu a questões enviadas pelos fãs, a apresentadora revelou o desejo de ter mais um filho. "Outro dia eu perguntei à Zoe: 'você quer'? E ela respondeu: 'aqui em casa, não'. Respeito a vontade dela", divertiu-se Sabrina antes de contar o que pensa de fato. "O maior presente que meus pais já me deram foram meus irmãos. Então, eu tenho que dar esse presente para a Zoe", disse ela que é casada com o ator Duda Nagle, 37, com quem está desde 2016. "Agora estou vendo como fazer isso. A gente sabe como faz [risos], mas também tenho vontade de adotar ou engravidar. Posso encher a casa de repente", comentou Sato.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Marcelo Adnet, 39, se mostrou indignado com a atitude de influenciadoras digitais e ex-BBBs de se aglomerarem em um momento crítico da pandemia do coronavírus. O ator compartilhou um vídeo do TikTok no qual Flayslane, Hariany Almeida, Munik Nunes, Paula von Sperling e MC Mirella dançam ao som da música "Não Pode Se Apaixonar", dos Aviões do Forró, com outras jovens. "Chocante entrar no Instagram e perceber que influenciadores seguem aglomerando para fazer dancinhas e coreografias em meio a propagandas de shakes e chás emagrecedores. Lipo, rino, harmonização, bichecto. Um show de horrores. Talvez eu esteja apenas velho'', escreveu Adnet no Twitter neste domingo (18). O cantor postou, ainda: "pandemia, quase 400 mil mortos". Anônimos e famosos comentaram no tweet do humorista, a grande maioria concordando com os comentários dele. "É inacreditável. Gente ruim", escreveu a atriz Maria Bopp. "O mundo que está de pernas para o ar, mas com os dentes cada vez mais brancos", ironizou o ator Armando Babaioff. "Ou louco. Porque se todo mundo acha isso legal...os loucos somos nós. Loucos e velhos", disse o jornalista Felipe Andreoli. Não é de hoje que Adnet se mostra contrário aos abusos cometidos durante a pandemia e também ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). No fim de março, ele entrou com uma queixa-crime contra Mário Frias, 49, secretário especial da Cultura do governo federal. Segundo a advogada do humorista, o ator teria praticado crimes de injúria e difamação após Adnet fazer uma paródia dele. A ação foi aberta no último dia 3 na 42ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e inclui pedido de indenização para o humorista, apesar de o valor não ter sido revelado. Procurado, Frias aind não respondeu às solicitações da reportagem. A ação acontece após o secretário afirmar, nas redes sociais, que Adnet é um "garoto frouxo e sem futuro", uma "criatura imunda", "crápula" e "Judas", entre outros xingamentos. Os insultos foram feitos em setembro do ano passado.
Organização promove campanha de doação para alimentar 2 milhões de pessoas
O cantor lançou o álbum, gravado em 2017, para comemorar seus 35 anos
Ludmilla e Xamã sensualizam em clipe que fala sobre amor livre
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Procurar NFTs para comprar é como ir à feira num sábado. Se na rua os vendedores de frutas anunciam aos berros os abacaxis mais doces, os sites que vendem obras de arte com certificado digital têm uma infinidade de autoproclamados criptoartistas que oferecem suas imagens e animações como se fossem os trabalhos com maior potencial de valorização financeira do mercado. Os NFTs, ou tokens não fungíveis, da sigla em inglês, são a nova febre do mundo da arte. Trata-se de um código alfanumérico armazenado na rede blockchain associado a uma animação, uma imagem em JPG, um vídeo ou uma música, por exemplo. Mas na verdade qualquer coisa pode estar vinculada a este certificado, inclusive objetos físicos. Ao vender uma animação em preto e branco de blocos quadrados giratórios na plataforma brasileira Hic et Nunc, a artista OffaPerry anunciava num fórum que a primeira edição da obra seria de graça, mas as outras cinco sairiam por R$ 40 cada uma, o equivalente a um tez, uma moeda virtual. Neste mesmo canal, centenas de outros usuários ofereciam seus trabalhos atrelados a uma ideia de escassez. Mas, assim como é impossível saber se o morango mais vermelho foi o que você levou ou se era o da banca ao lado, a cacofonia de vozes, o excesso de oferta e a ausência de curadoria da maioria dos sites de venda de NFT tornam difícil o processo de escolha. Deveria comprar a imagem em JPEG de uma figura humana pixelada com os escritos "dedo no cu e carinha feliz" por 0,3 tezos, ou cerca de R$ 11, ou um pedaço do braço direito da tenista croata Oleksandra Oliynykova, onde posso tatuar o que quiser, por três ethers, ou cerca de R$ 41 mil? Depois de horas navegando pelo popular site OpenSea, decido adquirir uma "obra" oferecida de graça--uma animação tosca na qual uma faixa de luz roxa e outra verde piscam sobre um gatinho fofo deitado no chão. Pensei ser uma boa opção para começar a minha coleção de NFTs e entrar no atual hype do mundo da arte, mas secretamente alimentava minha paixão por gatos, enquanto nutria a esperança de que em poucos meses meu felino seria arrematado por uma fortuna, como aconteceu com um JPEG do americano Beeple, que arrecadou R$ 387 milhões num leilão da Christie's em março. Adiciono o NFT ao carrinho. Na hora de fechar a compra, recebo o aviso de saldo insuficiente. Mas não era grátis? A taxa para que o gatinho passasse para a minha carteira virtual --uma extensão do navegador Google Chrome usada para transações em criptomoeda e armazenamento de tokens-- variava entre R$ 500 e R$ 600. Chamado de "gas", o imposto é pago para completar transações na rede blockchain, sendo comum que ele exceda em várias vezes o valor do produto adquirido. A experiência de compra --como dizem os marqueteiros-- dos NFTs é o oposto da praticidade de comprar com um clique a que a Amazon nos acostumou. Primeiro é preciso transferir uma quantia em reais para uma corretora de criptomoedas, para depois converter esse montante em ethers, a uma taxa de mais de R$ 250. O ether é a principal moeda virtual de negociação dos tokens. Uma vez convertido, o valor seria transferido para a minha carteira digital e, dali, para o dono do gatinho. A explosão do mercado de tokens não fungíveis é um dos fatores responsáveis pela valorização recente do ether, segundo Courtnay Guimarães, cientista chefe de blockchain da consultoria Avanade. A atividade dos mineradores, como são chamadas as pessoas que validam as trocas, e o aumento de transações financeiras nesta moeda desde 2020 são outros, acrescenta o especialista. O ether é hoje a criptomoeda mais cara depois do bitcoin --uma unidade equivale a mais ou menos R$ 13,9 mil, e por isso é enganoso achar que NFTs vendidos por 0.1 ether, preço comum para artistas iniciantes, são acessíveis. No fim, desisti de adotar o gatinho, pois só em taxas eu pagaria mais de R$ 700 --e, de todo modo, posso mandar o link do GIF para os meus amigos verem o felino, posto que vive na internet. Ele é o número 12 numa série de mil animações intitulada "Dumb Stray Cats", ou gatos de rua idiotas, segundo a descrição do criador, o misterioso Ximdx, cujo avatar no site de compras é um ponto de interrogação. Além de economizar, ajudei a salvar o planeta. Para que o felino fosse meu, com um clique do mouse teria gasto 35 kWh de energia, o equivalente ao consumo de um cidadão da União Europeia por quatro dias, segundo um estudo do engenheiro computacional Memo Akten. Este é o custo médio da emissão de carbono para cada transação feita na rede Ethereum, e um de seus pontos de maior crítica. Questões ecológicas, tecnológicas e financeiras à parte, torço para meu gatinho virtual encontrar um dono.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Desde que a obra totalmente digital "Todos os Dias: Os Primeiros 5.000 Dias", do americano Beeple, foi vendida num leilão da Christie's por cerca de R$ 387 milhões há um mês, os chamados NFTs tomaram a discussão das artes plásticas, e outras áreas da cultura, como música e moda, começaram a dar as caras nessa corrida do ouro digital. E, com a mesma velocidade que essas obras em JPEG fizeram nossos queixos caírem com valores estratosférico em leilões, os problemas do mercado desses certificados de autenticidade começaram a pipocar. Impacto ambiental por um alto gasto de energia, dificuldade para o público em navegar no universo das criptomoedas e discussões sobre quanto esse mercado pode desvalorizar cercam o NFT --ou token não fungível, da sigla em inglês. Profissionais que miram esse universo, no entanto, apostam que a tecnologia associada ao blockchain veio para ficar e investem em plataformas mais acessíveis, com curadoria, e até em experiências presenciais atreladas à venda das obras virtuais para familiarizar o público leigo. "O NFT, nesse momento, é como as redes sociais dez anos atrás. Todos saíram em manada, mas ninguém sabia exatamente como se comportar nesse universo", diz Bianca Pattoli, consultora em criptoarte e uma das sócias da Menta Produções, uma agência criativa de projetos em NFT. "Muito artista ou marca pega um produto que já tem e só joga em NFT. Enquanto os que têm uma base de fãs se dão bem, muita gente não se dá. É nisso que mora a especulação, inclusive." Na Menta, ela aposta em NFTs de áreas diversas para artistas e marcas que podem, inclusive, ser atrelados a peças físicas. "Quem conseguiu vender um meme no NFT não vai ser a regra. Vivemos um momento em que cobram tudo das marcas e das empresas. É só ver a rapidez com que cobraram a questão ambiental do NFT." Hoje, a maior parte desses certificados digitais são cunhados na rede Ethereum, uma espécie de bitcoin. A cada transação feita, essa rede gera uma autenticação. Para a certificação acontecer, no entanto, é preciso que galpões com dezenas de computadores, chamados de "fazendas", minerem os dados --e esses espaços consomem uma imensa quantidade de energia. É possível, no entanto, driblar em parte esse dano ambiental ao escolher redes que não o Ethereum. Plataformas brasileiras --e a própria Menta-- trabalham com redes mais limpas para a venda das obras digitais. É o caso da Hic et Nunc, site de arte virtual que opera em tezos, considerada uma moeda mais correta ecologicamente. Ainda existe a expectativa de que a própria Ethereum fique mais limpa com o passar do tempo. Essas transações também têm um custo elevado, que pode minar tanto a compra quanto a entrada de artistas nesse campo. O imposto pago para fazer transações na rede blockchain, chamado de "gas", por exemplo, muitas vezes é mais salgado do que o valor da obra. O artista digital Uno de Oliveira, um dos primeiros a trabalhar com NFT no Brasil, conta que um artista pode gastar entre R$ 600 e R$ 1.000 só para pôr sua obra no ar num site fechado e com curadoria. Ele defende, no entanto, que essas taxas podem ficar menores ao longo do tempo. E acrescenta que, no campo das artes gráficas, esse certificado abriu uma porta inédita. "A gente nunca conseguiu fazer um trabalho artístico autoral, foi tudo sempre muito ligado a agências e marcas, justamente pela volatilidade. O que tenho como arte é um JPEG. Com o NFT, esse processo mudou porque essa imagem tem um selo de autenticidade, tem valor", afirma. Oliveira também tem realizado artes visuais em parcerias com músicos, como animações com trilha sonora composta pelo músico André Abujamra, e conta que trabalhos com marcas de moda também estão no horizonte. 'Lampião', do artista digital Uno de Oliveira, um dos primeiros no Brasil a trabalhar com NFT Divulgação Ilustração de Lampião, que tem um buraco em formato de coração no peito **** "Algo que afasta as pessoas do mundo do NFT é a complexidade dele. Para conseguir fazer uma compra numa plataforma, você precisa fazer uma carteira, precisa pagar o 'gas'", exemplifica Lucas Mayer, um dos sócios da plataforma de música em NFT Phonogram.me. Uma das soluções para facilitar a vida do comprador é trazer a carteira de criptomoedas para o site e também implementar a possibilidade de comprar diretamente em real pela plataforma. Janara Lopes, outra sócia da Phonogram.me, diz que a empresa também prepara experiências reais para atrelar aos produtos virtuais --uma estratégia para o público que ainda não tem contato com a criptoarte tentar enxergar valor nessa nova modalidade de investimento. Um NFT de uma música pode vir, por exemplo, com o vinil número um da mesma banda. Como o certificado é uma espécie de contrato, nada impede que objetos físicos e até experiências como ingressos para uma turnê estejam atreladas à compra. Uma preocupação maior parece, no entanto, cercar todo esse mercado de NFT --afinal, ele é ou não é uma bolha prestes a estourar? Reportagens recentes do New York Times e da Bloomberg, por exemplo, apontam para alertas de especialistas, que já apresentam dúvidas sobre a sustentabilidade dessa arte digital. Desde que "Todos os Dias: Os Primeiros 5.000 Dias" foi leiloado, o valor médio diário de NFTs vendidos nos mercados monitorados pelo Nonfungible.com caiu de US$ 19,3 milhões para US$ 3,03 milhões no final de março, segundo a Bloomberg. O artista digital Drue Kataoka atribui a essa queda de preços também uma questão ética. À agência de notícias, ele afirmou que o teor sexista e até racista de alguns trabalhos de Beeple, que foram discutidos depois da venda da obra na Christie's, expuseram a cultura tóxica presente em parte da arte virtual. "Bolhas não querem dizer que não exista uma tecnologia interessante por trás e que isso não vá ser utilizado nos próximos anos. Só quer dizer que os ativos estão com um preço acima do que seria justo para eles", diz Guilherme Nigri, diretor da Tropix.io, plataforma de arte brasileira em NFT e um dos apresentadores do Bit by Bit, podcast de inovação do ITS, o Instituto de Tecnologia e Sociedade. Nigri defende que os NFTs são, inclusive, uma forma mais segura para artistas e colecionadores lidarem com obras de arte --que ficariam mais protegidas num ambiente à prova de desgastes físicos como o mundo real e seriam, assim, mais fáceis de negociar. Segundo ele, essas ilustrações, GIFs e memes também permitem uma customização que pode ser interessante para os compradores, como uma modulação de cores ao longo do dia. Nesse sentido, uma tela digital pregada na parede pode ser o próximo passo para os NFTs.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Viih bateu o martelo e realmente colocará Fiuk no paredão do BBB 21 na noite deste domingo (17). Conforme contou a Juliette que faria, a influenciadora chamou o cantor para conversar e declarar sua decisão a ele. "Na Festa, você chegou para mim com uma abertura muito legal, foi muito parceiro. Você chegou e perguntou: 'Viih, você está querendo me indicar? Se você for me indicar, me avisa para eu me preparar. E por você ter vindo falar comigo querendo saber, eu acho legal dizer que você realmente não era a minha opção, real mesmo, não era", começou, justificando Viih. Ela emendou que, após descobrir que terá que colocar duas pessoas no Paredão desta noite, ficou sem saber o que fazer. "Se eu indico uma outra pessoa que também era a minha opção, vai sobrar para a Juliette e para o João, que são meus amigos. Eu sei que você faria isso pelo Gil, talvez", insinuou. "Eu não queria te indicar, de verdade mesmo, porque a minha primeira e única indicação não era você. Não tenho um 'A' para falar de você, nada para alegar. O único quesito é proteger as pessoas que estão em primeiro lugar para mim", disse a Líder da semana a Fiuk. Ela encerrou, argumentando que entende que o cantor acabou de voltar da berlinda, mas que ela não teve o que fazer, pois, não indicaria um de seus amigos. "Não tenho como por João, Ju, Pocah, Caio. Fiquei numa corda bamba", disse Viih. "Estou te avisando só para você não ser pego de surpresa lá na hora. Desculpa mesmo, eu não queria te indicar, de verdade". Decepcionado, ele diz que imaginava tal atitude da influenciadora. "Eu já estava um pouco preparado. Um dia você falou que eu era uma opção se eu vetasse uma opção. Então, eu já esperava", relembrou Fiuk, que, em seguida encerrou a conversa. "Obrigado por me falar". Depois em bate-papo com Caio, relembrou um conselho que Gil deu a ele sobre Viih. "Eu estava pensando que eu iria, mas não achei que eu iria pela Líder. Mas o Gil sempre falou para eu não me iludir com a Viih. Eu nunca escutei. Mas, está aí, toma", lamentou. O fazendeiro, então, foi cumprir o castigo do Monstro e Fiuk chorou, sozinho, no Quarto Colorido.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Roberto Carlos comemora 80 anos nesta segunda-feira (19). Já no clima de festa, Erasmo Carlos, 79, gravou um vídeo parabenizando o amigo pela data especial. "Alô meu irmão, Roberto Carlos. Se o simples fosse fácil, há muito tempo já teriam feito outro... parabéns para você", iniciou o Tremendão. "Você, com versos simples, conseguiu fazer uma obra-prima, um hino ao amor. Uma música que eu sou fã, fico muito à vontade para falar, porque não é com minha parceria", disse Erasmo antes de cantar alguns versos da música "Como É Grande o Meu Amor Por Você", em vídeo postado pelo portal Extra neste domingo (18). "Parabéns, meu irmão. Eu agradeço tanto o destino por ter colocado a nossa vida na mesma estrada, e eu sou testemunha desse seu sucesso maravilhoso, da sua luta, do seu amor, da sua garra para ser o grande artista que você é. Eu já sou seu compadre, já sou seu parceiro, mas, por favor, não deixe de seu meu amigo porque eu te amo, muito e muito!", declarou-se Erasmo. Roberto nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Laura Moreira Braga, ele estudou em um conservatório de música. Sua primeira apresentação foi aos nove anos em um programa infantil da época, na rádio Cachoeira. Também aos nove anos, o rei adorava fazer imitações do cantor brasileiro Bob Nelson. O artista country foi inspiração para Roberto, e desde então surgiu a vontade de seguir a carreira artística. Nos anos 60, ao lado de Wanderléa, 74, e Erasmo foi um dos grandes nomes da Jovem Guarda, movimento cultural brasileiro que abarcava questões relacionadas a música, moda e comportamento.
Fotos renderam elogios dos seguidores da atriz.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Tom Hanks, 64, famoso por papéis que renderam premiações como "Forrest Gump" (1994) e "Filadélfia" (1993) é reconhecido nos Estados Unidos não só pelo seu talento diante das câmeras mas também pela imagem de pai de família irretocável. Casado com a atriz, cantora e produtora Rita Wilson, 64, desde 1988, o ator tem dois filhos com ela: Chester Marlon, 30, e Truman Theodore, 25. Ele também é pai de Colin Hanks, 43, e Elizabeth Hanks, 38, do casamento com Samantha Lewes (1952-2002). Os filhos do astro de Hollywood trilharam caminho nas Artes e têm se mostrado bem-sucedidos. Porém, um deles, Chester, também conhecido por Chet, se destaca também pelas polêmicas em que se envolveu ao longo dos anos. O jovem que participou das séries "Your Honor" e "Empire" e é chamado de Chet Haze, na cena rapper, costuma ter seu nome exposto em tabloides por desentendimentos, brigas e uso de drogas. De acordo com artigo publicado no El País neste sábado (17), nesta terça-feira (13), a ex-namorada dele, Kiana Parker, 30, abriu um processo no qual pede US $ 1 milhão (correspondente a R$ 5.632 milhões) na Justiça. Ela o acusa de abusar dela física e verbalmente durante o tempo em que se relacionaram. "Ameaçou-a com uma pistola em diferentes ocasiões, atirou objetos contra ela e proferiu diversos insultos racistas", afirma a denúncia apresentada. Em abril ele também lançou seu novo trabalho como rapper, "White Boy Summer" ("Verão do Menino Branco", em tradução livre). Em vídeos postados nas redes sociais, Chester aparece exibindo o corpo tatuado e muito dinheiro ao lado de mulheres que rebolam de biquini. A grande polêmica desse trabalho não está nas letras da música e nem nos clipes, mas no material de divulgação. Moletons, camisetas e blusas com mensagens escritas em tipografia gótica, a mesma habitualmente adotada pelos grupos de supremacismo branco, similar a que aparece na capa do livro "Minha Luta", de Adolf Hitler. "Este merchandising parece agressivamente racista", diz um comentário no Twitter que já teve mais de 160 mil curtidas. O artista se defendeu das acusações alegando que, em breve, lançará uma coleção com o slogan Black Queen Summer ("Verão da Rainha Negra", em tradução livre). Além disso, ele também manifestou em diversas ocasiões apoio ao movimento "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) e ao presidendente dos Estados Unidos Joe Biden. Ainda segundo a publicação, anos atrás, em 2015, Chester foi acusado de racismo ao se recusar a deixar de usar o termo "nigga", forma insultosa com a qual brancos se dirigiam aos negros na época da escravidão, mas que hoje é utilizada de forma coloquial no hip hop, nos Estados Unidos. A expressão, porém, continua soando pejorativa quando proferida por um branco. Ele também se envolveu em episódios polêmicos com seus pais. Em janeiro de 2020, quando Tom recebeu o prêmio Cecil B. De Mille, na cerimônia do Globo de Ouro, por sua carreira, Chester compartilhou um vídeo no qual imitava o sotaque jamaicano, atitude que foi amplamente criticada após viralizar nas redes sociais. Chester se tornou mundialmente conhecido em 2014, ao se internar em uma clínica de reabilitação tornando pública sua dependênca em drogas e luta contra o vício desde os 16 anos. Em outra ocasião, o rapper culpou a relação familiar por seu problema com entorpecentes. "Descobrir quem sou foi uma viagem, por culpa de todas as pressões com as quais precisei lutar na minha vida. Vocês sabem, por ser filho de meu pai e tudo isso" , escreveu no Instagram. Em dezembro de 2016, ele anunciou que teve uma filha, chamada Michaiah, fruto de um relacionamento que já tinha chegado ao fim. "Ela é a razão pela qual dei a volta em toda minha vida e pela qual me mantenho sóbrio", disse ele, se referindo ao nascimento da menina como um divisor de águas em sua vida. Tom, além de evitar falar sobre as polêmicas do filho publicamente, tenta mantê-lo sob controle no aspecto profissional, encaixando-o em filmes no qual atua, escreve e produz, como foi o caso do longa "Greyhound", (2020) no qual dividiu set com Chester. "Foi muito divertido trabalhar com ele porque é um ator incrivelmente bom. Um dos prazeres de ter certa influência e de ser a estrela do filme é poder pedir que certas pessoas apareçam nele", disse Tom em entrevista ao Late Night.
Vídeo, extraído de uma conversa com Taís Araujo no "Superbonita", viralizou neste domingo (18).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mesmo que nem todas as canções de Roberto Carlos tenham sido inspiradas em experiências próprias, o rei teve sua cota de romance ao longo dos 80 anos que ele completa nesta segunda-feira (19). Dono de um repertório que faz muitos suspirarem de norte a sul do Brasil, o cantor não gosta de expor detalhes da vida pessoal. Porém, algumas mulheres se tornaram parte indissociável da trajetória dele. A biografia "Roberto Carlos Em Detalhes", que o desagradou a ponto de pedir na Justiça que a proibisse, citava breves casos com famosas, como Maysa (1936-1977) e Sônia Braga, 70. Mas quem primeiro encantou o cantor a ponto de fazê-lo subir ao altar foi Cleonice Rossi Martinelli, a Nice. Na época, Nice era desquitada e mãe de uma menina, Ana Paula. Consta que foi inspirado nela que Roberto Carlos escreveu a música "Meu Grito", de 1967, gravada por Agnaldo Timóteo, que morreu, aos 84 anos, de Covid no início deste mês. "Se eu grito todo mundo de repente vai saber", diz a letra. "Só falo bem baixinho, e não conto pra ninguém, pra ninguém saber seu nome. Eu grito só meu bem." Como no Brasil os dois não poderiam se casar legalmente, já que a lei que regulamenta o divórcio só foi aprovada em 1977, os dois oficializaram a união em uma cerimônia realizada em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, em 1968. A lua de mel foi nos Estados Unidos. Além de Ana Paula, que sempre foi tratada como filha por Roberto Carlos, o casamento com Nice deu ainda ao cantor os filhos Dudu e Luciana Braga (o primogênito, Rafael, veio de uma relação fugaz com Maria Lucila Torres e só foi reconhecido nos anos 1990, após teste de DNA). Porém, aos poucos, eles foram se afastando por causa de pequenas rusgas do dia a dia. "Sua Estupidez", de 1969, já seria um alerta de que as coisas não estavam caminhando como esperado. Os dois se divorciaram uma década depois, em 1979. Nice morreu após uma batalha contra o câncer de mama em 1990. O cantor deu suporte à mãe de seus filhos durante o tratamento. Na época, Roberto Carlos já havia começado e encerrado outro casamento. Em 1980, ele se casou com a atriz Myrian Rios, 62. Fã do cantor desde a adolescência, ela o conheceu por acaso quando os dois se sentaram lado a lado durante um voo, em 1977. Ele a reconheceu de um concurso de talentos no programa de Moacyr Franco. Só dois anos depois o rei, já separado de Nice, telefonou para Myrian a convidando para assistir a um de seus shows. O casamento durou dez anos, se encerrando em 1989. De acordo com o relato dela, o término ocorreu após descobrir que Roberto Carlos havia feito vasectomia e não poderia lhe dar filhos. Foi então que um reencontro aconteceu. Roberto Carlos havia conhecido Maria Rita Simões (1961-1999) quando ela tinha 16 anos. Na época, ela foi apresentada pela enteada, Ana Paula, já que as duas estudavam juntas. Porém, os pais da garota proibiram a aproximação devido à diferença de idades. Após a separação de Myrian Rios, eles voltaram a se encontrar em 1990, durante um show em Campos do Jordão (interior de São Paulo), e engataram um romance. No ano seguinte, em 1991, eles já estavam morando juntos. O casamento de papel passado ocorreu em 1996. A paixão foi intensa e breve. Maria Rita descobriu um câncer em setembro de 1998. Após ser submetida a inúmeras sessões de quimioterapia e radioterapia, ela chegou a ser considerada curada em julho de 1999. Em agosto, Roberto Carlos realizou uma missa para agradecer a recuperação. Mas, depois de alguns dias, a doença voltou a se manifestar. Maria Rita morreu em dezembro de 1999. Um dos momentos de maior emoção durante o enterro da pedagoga foi quando Roberto Carlos chorou ao cantar "Nossa Senhora". A música teria sido escrita em homenagem a ela. Outra música escrita para a amada foi "Eu Te Amo Tanto", em parceria com Erasmo Carlos. Desde então, Roberto Carlos não voltou a assumir publicamente nenhum relacionamento amoroso. Diversas mulheres foram apontadas como supostas namoradas dele, mas nenhuma chegou a ser oficialmente o novo amor do rei. Vale lembrar que nem só por amor romântico algumas mulheres ganharam destaque na vida de Roberto Carlos. Outra figura importante em sua vida foi a colega Wanderléa, 74. Apesar das muitas especulações de que os dois teriam namorado durante a Jovem Guarda, a amizade entre ambos é que permanece até hoje. "Não dava para ter romance", declarou ela em entrevista a Gugu Liberato em 2017, na qual lembrou que as mulheres ficavam enlouquecidas com o rei. "Todos os dois [Roberto e Erasmo Carlos] foram muito interessantes enquanto jovens, são sedutores e maravilhosos até hoje. Mas se tivesse tido alguma coisa séria, teria terminado rapidamente." Por fim, mas não menos importante, está Laura Moreira Braga (1914-2010), a mãe do cantor. Foi ela quem apresentou a Roberto Carlos os primeiros acordes do violão. Também foi ela quem o levou para uma de suas primeiras apresentações públicas, em uma rádio de Cachoeiro de Itapemirim (ES), onde o filho nasceu. Sobre a música "Lady Laura", gravada pelo filho em 1978, ela disse que escutá-la pela primeira vez "foi uma alegria imensa" e que "a música e a letra são presentes que jamais me sairão da memória". A canção não foi a única homenagem que Roberto Carlos prestou à mãe. "Dona Laura", "Lady Laura I", "Lady Laura II", "Lady Laura III" e "Lady Laura IV" são nomes de barcos que já pertenceram ao cantor. Laura Moreira Braga morreu aos 96 anos, dois dias antes de Roberto completar 69 anos. No momento da morte, ele estava fazendo um show em Nova York. Ele interrompeu a turnê internacional que fazia e voltou ao Brasil para participar do enterro.
Desabafo do artista foi apoiado por colegas do meio artístico.
Ator compartilhou o novo look em vídeo publicado nos Stories do Instagram neste domingo (18).
GONÇALVES, MG (FOLHAPRESS) - O pastor José Olímpio, da igreja evangélica Assembleia de Deus de Alagoas, causou polêmica ao se manifestar contra a recuperação do ator e humorista Paulo Gustavo, 42. O fato motivou 30 entidades que militam pelos direitos LGBTQIA+ a repudiarem as palavras dele em uma carta aberta. Além disso, o Grupo Gay de Alagoas diz que vai entrar com uma representação contra ele no Ministério Público do estado. O artista está internado há mais de um mês em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital da zona sul do Rio de Janeiro. Ele teve complicações clínicas após receber diagnóstico de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Em suas redes sociais, o pastor José Olímpio publicou uma foto em que o ator aparece caracterizado atrás de um crucifixo. Na legenda da foto, o líder religioso escreveu: "Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si". A publicação de Olímpio, feita na última quinta-feira (15), ganhou grande repercussão e recebeu uma avalanche de manifestações de repúdio na internet. "Isso é uma pessoa que segue quem for, menos a Deus", escreveu uma internauta. "Vamos divulgar para que esse crime chegue às autoridades", disse outro fã do artista. Organizações da sociedade civil que militam pelos direitos LGBTQIA+ também redigiram uma carta pública contra as palavras do pastor. "O ato criminoso de violência, praticado por este líder religioso, contra o ator Paulo Gustavo, que se encontra internado em virtude de problemas de saúde causadas pela Covid-19, problema sério de saúde pública e sanitária mundial, fere severamente não só Paulo, mas todas as vítimas da doença, a comunidade LGBTQIA+, classe artística e a todos os cidadãos de bem que tenham bom senso e sintam empatia por seu próximo", diz um trecho. Entre as 30 entidades que assinam o documento contra o líder religioso estão a Aliança Nacional LGBT, o Grupo Gay da Bahia e a Rebraca (Rede Brasileira de Casas de Acolhimento para pessoas LGBTIs). Para as organizações, o pastor cometeu crime de homofobia. Em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a homofobia e a transfobia no rol dos crimes de racismo até que o Congresso Nacional aprove uma lei específica. Nildo Correia, presidente do Grupo Gay de Alagoas, disse que vai encaminhar uma representação contra o pastor ao Procurador Geral do Estado, Francisco Malaquias de Almeida Júnior. "Ele cometeu homofobia ao desejar a morte de Paulo Gustavo pelo simples fato de o artista ser gay", afirmou. Correia também adiantou que vai comunicar a direção da Assembleia de Deus nacional e a do estado de Alagoas sobre a conduta de Olímpio. "Acreditamos que a instituição não deve comungar com a postura dele como membro", disse o ativista. O F5 entrou em contato com a Igreja Assembleia de Deus neste domingo (18), mas não localizou nenhum representante para comentar o caso. Pedidos de resposta foram deixados nos e-mails da instituição religiosa. A reportagem também procurou o pastor José Olímpio, que apagou a postagem original contra o ator Paulo Gustavo e alterou seu perfil nas redes sociais. O líder religioso ainda não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. BATALHA PELA VIDA Nesta última terça-feira (13), completou-se um mês da internação de Paulo Gustavo, 42. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do artista dois dias depois, no dia 15 de março. Na ocasião, o marido dele, Thales Bretas, disse que ele estava melhorando e agradeceu o carinho dos fãs. Pouco mais de uma semana após a internação, no dia 21 de março, o ator precisou ser intubado porque estava com dificuldade para respirar. Na época, foi divulgado que o procedimento era uma precaução e Bretas disse que era "mais um passo na cura da infecção". "[Paulo] foi sedado e entubado para que a cura consiga se estabelecer nos seus pulmões sem cansá-lo tanto com a falta de ar que o incomodava", disse. "Estou calmo, confiante e tenho certeza de que será um passo importante para a melhora completa do nosso guerreiro!!! Ele que é jovem, saudável, sem comorbidades e supercuidadoso, está passando por isso." O ator respondeu bem ao tratamento e teve uma evolução positiva nos dias seguintes. Porém, no dia 2 de abril, o estado de saúde dele piorou. Ele acabou precisando mudar de tratamento e passou a respirar com a ajuda de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), uma espécie de pulmão artificial usado apenas em casos mais graves. Dois dias depois, Paulo Gustavo precisou passar por uma pleuroscopia, para que a equipe médica pudesse verificar a condição de seus pulmões. Na ocasião, foi identificada uma fístula broncopleural, espécie de comunicação anormal entre os brônquios e a pleura. Ela foi corrigida. Na quarta-feira (7), o marido de Paulo contou que o ator teve que receber uma transfusão de sangue. Segundo ele, devido ao ECMO, o paciente ficou "anticoagulado" e perdeu "um pouco de sangue". "Por isso precisou tomar algumas bolsas de sangue", explicou. Na mesma publicação, ele também incentivou as pessoas a irem doar sangue. Porém, dias depois foi realizada uma toracoscopia, na qual uma nova fístula broncopleural foi identificada e corrigida. De acordo com comunicado da assessoria de imprensa do humorista, o procedimento foi um sucesso. No dia 11, o boletim médico dizia que a situação clínica do ator continuava crítica. "Todos os profissionais têm se empenhado incessantemente pela sua recuperação", diz a nota publicada nas redes sociais. "As diversas complicações pulmonares já demandaram procedimentos invasivos como broncoscopias, pleuroscopias e colocação de dispositivos intrapulmonares", continua o texto. "Às fístulas broncopleurais identificadas e tratadas somaram-se a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários." Os últimos boletins sobre o estado de saúde de Paulo Gustavo informavam apenas que o artista ainda continuava em estado grave. O ator é casado com o dermatologista Thales Bretas -eles são pais de dois meninos.
Ex-BBB foi infectada com a doença em abril e em dezembro do ano passado.