Resumo da Notícia:

• Cassia Kis causou polêmica em live

• Atriz questionou as relações homoafetivas

• José de Abreu entrou com três ações na Justiça contra artista

Indignado com as falas homofóbicas de Cassia Kis durante uma live com a jornalista Leda Nagle, José de Abreu denunciou a colega de profissão por crime de LGBTfobia. Pai de uma mulher trans, o veterano acusou a atriz de ser preconceituosa ao apontar que casais homoafetivos acabariam com a humanidade.

Segundo José de Abreu, Cassia sofre de transtornos mentais – a artista foi diagnosticada como bipolar em 2005. "Essa certeza dela revela uma certa deficiência psíquica, o ser humano é feito de dúvidas. Ela já teve guru indiano, já foi budista, espírita. Ela tem uma deficiência, e o terapeuta medicou, mas ela parou com os remédios. É complicada a situação da Cassia, ela nunca foi uma pessoa fácil. Nunca fomos amigos, mas eu estive na casa dela", contou em entrevista ao canal "MyNews", no YouTube.

"O ambiente de cinema, teatro e televisão é muito diversificado. Ela foi a primeira mulher a colocar os seios para fora em um ensaio de prevenção ao câncer de mama. Ela fez aborto ao lado de mulheres corajosas, e é uma atriz espetacular. Fiz com ela Porto dos Milagres (2001), e depois em O Rebu (2014) e Os Dias Eram Assim (2017), éramos um casal. Houve sempre o respeito artístico", acrescentou.

Intérprete do coronel Tertúlio na novela "Mar do Sertão", José de Abreu reprovou as atitudes de Cassia por participar de atos golpistas no Rio de Janeiro e apoiar a intervenção militar. Ele bloqueou a atriz há alguns anos, quando Jair Bolsonaro (PL) já estava na presidência, e a artista propagava notícias falsas no WhatsApp.

"Senti que ela começou a provocar, mandar mensagens agressivas, uma coisa que passou do bolsonarismo. Eu bloqueei, e soube por amigos que estava impossível de conversar com ela. É muito grave o que ela fez. Ela tem uma petulância que me parece ser algo psíquico, como se a maneira que ela pensasse é a correta", declarou.