Janja destaca moda nacional e mostra que valorização do Brasil é a tendência

Janja Silva (Foto: Ricardo Stuckert e reprodução/Globo)
Janja Silva (Foto: Ricardo Stuckert e reprodução/Globo)

A expectativa de muitos brasileiros é que ao longo dos próximos quatro anos, diversos setores do nosso país cresçam. E a moda nacional tem ainda mais a ganhar. Isso porque, já nessas primeiras aparições públicas, os looks da futura primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja Silva, chamaram atenção pelas referências regionais e por terem sido produzidos no Brasil.

E, obviamente, isso não é por acaso. Janja é defensora de um país que valorize saberes ancestrais, manuais, que valorize suas origens e use seu potencial para crescimento. É moda aliada com discurso social.

Para o casamento com Lula, por exemplo, a socióloga escolheu um vestido de organza, assinado pela estilista Helô Rocha. Além de determinadas características estéticas, o modelo carregava a essência do Brasil nos bordados feitos no Seridó — em seguida, claro, o trabalho da estilista e a tradição e o empenho das bordadeiras que vivem no interior do Rio Grande do Norte, assim como as técnicas manuais em geral, viraram pauta.

Tanto em entrevista para o "Fantástico", da Globo, quanto durante a diplomação do marido, Janja usou peças da Misci, outra marca brasileira. Na primeira ocasião, ela vestiu uma camisa de seda de manga longa da coleção "Mátria Amada Brasil", estampada com símbolos nacionais, no valor de R$ 2580, que viralizou.

Janja Silva no Fantástico (Foto: reprodução/Globo)
Janja Silva no Fantástico (Foto: reprodução/Globo)

Já na diplomação, que aconteceu na última segunda-feira (12), ela combinou um blazer branco acinturado e uma saia midi verde oliva. Ao site FFW, o fundador da marca, Airon Martin, revelou que a socióloga quer mesmo "usar roupas que tenham história" e está ciente da "necessidade de valorizar toda a cadeira que envolve a moda do Brasil", dos tecidos à mão de obra.

Agora, resta saber a escolha de Janja para a posse de Lula, segredo guardado a sete chaves. Além de Helô Rocha e da Misci, a Reptilia e a Neriage são fortes apostas — a última, no entanto, declarou ao Yahoo que não está envolvida no evento.

Mesmo assim, como sabemos, desde a pandemia há um movimento crescente em prol das marcas nacionais, principalmente as menores. Ou seja, embora apenas uma seja escolhida de fato, todas serão representadas e colherão bons frutos da inicitativa da socióloga.