Instituto Luisa Mell resgata animais da 'Casa Abandonada' após repercussão de podcast
Uma equipe do Instituto Luisa Mell, ONG de proteção animal fundada pela apresentadora Luisa Mell, resgatou animais de uma mansão em Higienópolis, em São Paulo. O local ficou famoso após virar tema do podcast "A Mulher da Casa Abandonada", criado pelo jornalista Chico Felliti.
A ação aconteceu na manhã deste domingo (3) e foi acompanhada pelo delegado Bruno Lima, deputado estadual de São Paulo, que também atua na proteção de animais. As imagens, divulgadas nas redes sociais, mostram a equipe tirando dois cachorros do local.
"A casa está não somente insalubre, como com um cheiro terrível. E a dona foi embora! Vamos averiguar a saúde dos animais e entender se há abandono", diz uma das publicações. Lima também compartilhou imagens do resgate em suas redes sociais e disse que a Vigilância Sanitária e o Centro de Controle de Zoonoses foram acionados para verificar o local.
"Falamos com vários vizinhos aqui do entorno. Isso aqui é um problema antigo no bairro. Isso é um celeiro de doença, na verdade. É um problema de zoonose, vigilância sanitária", declarou. Margarida Bonetti, moradora da residência, não se encontrava no local no momento da ação.
O Instituto Luísa Mell junto do Delegado Bruno Lima acabaram de invadir a casa de Margarida Bonetti (A mulher da Casa Abandona de Higienopolis). Resgataram as duas cadelas que estavam em condições insalubres! 👏🏻 Graças a Deus, finalmente, terão uma vida!!! pic.twitter.com/pfOxVSP3QI
— Larissa Grace (@LarissaGraceF) July 3, 2022
"A Mulher da Casa Abandonada"
Com quatro episódios já lançados, "A Mulher da Casa Abandona" investiga a história de Margarida Bonetti, moradora de uma mansão em estado precário em Higienópolis, um dos bairros mais nobres da capital paulista.
Na produção, Chico Felitti tenta descobrir como a mulher e o marido, Renê Bonetti, mantiveram uma mulher em condições análogas à escravidão, nos Estados Unidos. Ela era mantida refém na residência, não recebia salário e ainda sofria com agressões dos patrões.
O crime foi investigado pelo FBI e Renê foi preso e condenado a seis anos de reclusão. Margarida, no entanto, fugiu para São Paulo e se mudou para a antiga residência da família, onde vive até hoje.