Homem hackeia a própria máquina de lavar após ter conserto recusado
Na Europa há o "Direito ao reparo", que foi uma lei votada no Parlamento Europeu para reduzir o lixo eletrônico. Ou seja, se um produto inteligente pode ser reparado, a empresa precisa dar essa assistência ao consumidor. No entanto, não foi isso que aconteceu na história de hoje.
Jesús Rodríguez Conde, também conhecido como >>ChuxMan<<, teve uma máquina de lavar Beko que começou a apresentar um bug onde achava que sua fonte de alimentação estava morta -- mesmo com a peça funcionando normalmente.
Conde, que é CEO de uma empresa de software, identificou o problema e pediu para que a fabricante lhe enviasse uma cópia do firmware do produto, para que fizesse a correção do bug. Porém, a Beko alegou que por não se tratar de um um computador ou smartphone, a empresa considera que a máquina de lavar não entra no direito ao reparo e que, por conta disso, sugeriu a troca da peça inteira -- que custaria muito mais do que um reparo de software.
Então lá foi Conde com seu notebook hackear a máquina de lavar para que ela voltasse a funcionar. Ele utilizou a máquina de lavar da mãe, que era do mesmo modelo, para conseguir copiar o código completo e então transferiu esse código para a máquina defeituosa, acabando com o bug.
Conde prometeu não distribuir o código, já que isso -- diferente de hackear a própria máquina -- poderia ser configurado como crime digital.
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