Contra o preconceito, Gil e Pabllo Vittar falam no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+
Para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, o programa âEncontro com FĂĄtima de Bernardesâ desta segunda-feira (28) recebeu dois convidados especiais, Gil do Vigor e Pabllo Vittar. Eles deram um depoimento sobre a importĂąncia do respeito e apoio Ă causa da diversidade. O economista aproveitou para lembrar do comediante Paulo Gustavo.
âEle foi um dos exemplos porque a alegria dele, a forma como ele levava a vida, que regozijo, porque Ă© difĂcil a gente estar na escola, em todos os lugares, e ter que lidar com piadas, com ofensas, mas a gente Ă© feliz. O Paulo falava que sorrir Ă© um ato de resistĂȘncia, Ă© mesmo!â.
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Gil ainda reforçou a importĂąncia de continuar na jornada contra o preconceito. âPorque a gente nĂŁo permite que tudo que aconteceu e acontece durante a nossa jornada, faça com que a gente perca a capacidade de sorrir, nĂŁo vamos nĂŁo! Estamos aqui para regozijar e ser feliz, olhar pra frente e seguir lutando e caminhando, buscando os nossos direitosâ.
FĂŁ de carteirinha da cantora, Gil teceu elogios e falou sobre admiração, força e representatividade. âNos dias de hoje nĂłs temos muito medo, nĂłs vivemos num paĂs que mais mata LGBTQIA+. Esse medo Ă© diĂĄrio, medo de se colocar, de se jogar, de ser quem Ă©, de sair na rua e bater no peito com orgulhoâ, disse o ex-bbb.
âE quando eu olhava pra Pabllo sendo corajosa, colocando as letras e falando que âtudo vai ficar bemâ, isso me trazia um conforto. Esse problema de eu aceitar quem eu era, de aceitar que Deus me ama, eu nĂŁo fui feito errado, Deus nĂŁo errou, ele me fez perfeito e maravilhoso do jeito que eu souâ, concluiu.
Para reforçar a importĂąncia da luta, Pabllo que jĂĄ sentiu na pele o preconceito, tem consciĂȘncia dos avanços, mas ressalta que ainda falta muita coisa para mudar. âMuitas pessoas perderam a vida lĂĄ trĂĄs pra que a gente pudesse estar aqui hoje, eu o Gil e muitas outras pessoas. Transfobia, homofobia Ă© crime!â.
E falou sobre violĂȘncia: âNa semana passada uma mulher foi queimada viva em Recife e a gente nĂŁo pode deixar que isso vire corriqueiro, que se naturalize porque nĂŁo entra na minha cabeça essa violĂȘncia que a gente vive todos os dias, Ă© como o Gil falou, a gente tem medo de sair na rua, a gente tem medo pela nossa famĂlia, pelos nossos amigos, pelas pessoas que a gente amaâ.
âĂ muito importante falar nesse dia, nesse mĂȘs e durante o ano todo o quĂŁo Ă© prejudicial nĂŁo falar isso nas escolas, nĂŁo colocar cedo para as nossas crianças, pra que elas cresçam sabendo respeitar o prĂłximo e saber que vivemos num mundo diverso e respeitar essas diferençasâ, conta.