Fernanda Lima lembra da morte do pai por Covid-19: "Não consegui convencê-lo de que era sério"
Resumo da notícia
Fernanda Lima falou do luto pela perda do pai, morto pela Covid-19, no ano passado
A apresentadora lamentou não ter convencido Cleomar Lima, de 84 anos, da gravidade da doença
Ela também se frustra por ele ter tido pouco tempo de convívio com sua filha mais nova
Fernanda Lima sabe bem a dor de perder um ente querido para a Covid-19. Em julho do ano passado, a apresentadora se despediu do pai, Cleomar, que tinha 84 anos e ficou 120 dias internado por complicações da doença. Ela ainda lida com o luto e a frustração de saber que ele não encarou a gravidade da pandemia.
"Ainda pego o meu WhatsApp para escrever para ele", afirmou ela à coluna de Mônica Bergamo na "Folha de S. Paulo". "Ao mesmo tempo em que vivo isso [tristeza], tenho um pouco de indignação, de fúria. Me sinto mal de não ter conseguido convencê-lo de que a coisa era séria. Ele negou [o perigo do coronavírus], sabe? Falou: 'Isso não é nada, é uma gripezinha mesmo'."
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A apresentadora lamenta que ele tenha tido pouco tempo de convívio com a filha caçula, Maria Manoela, de 1 ano e 5 meses. "O meu pai ia estar vivendo a época mais feliz da vida dele, vendo a minha filha", disse ela, que também é mãe dos gêmeos João e Francisco, de 12 anos.
No início da pandemia, Fernanda, o marido, Rodrigo Hilbert, e os filhos, se mudaram para um sítio em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. "Óbvio. Pandemia é pandemia, porra! [risos] Por que a gente vai pensar o contrário disso? Porque um cara irresponsável vai na televisão e fala que isso não é nada? O que esse cara sabe? Pandemia? Isola!", defendeu.
Hoje a família se mantém em isolamento, em uma casa em São Paulo. Segundo ela, o estilo de vida deles, mais caseiro, facilitou a adaptação dos meninos.
"Acho que as crianças, por viverem essa vida como a gente, também acabam apreciando bastante isso. Então não são meninos que estão sentindo tanto [o isolamento], porque felizmente somos privilegiados, vivemos em uma casa, temos gramado. Tenho o privilégio de poder estar em casa. Não há o que reclamar. Seria muito injusto", opinou.