'Eu pedia uma segunda-feira pro meu pai pra ficar em casa', lembra Bruno, do KLB
Muitos adolescentes hoje sonham com fama e milhares de fĂŁs, mas quem jĂĄ viveu o auge do sucesso na juventude sabe bem a falta que faz um dia de sossego.
à o caso de Bruno Scornavacca, caçula do KLB. Sem se queixar do sucesso, ele conta que às vezes tudo o que queria era um dia de folga. "Eu lembro que eu pedia uma segunda-feira pro meu pai para ficar em casa. Pelo amor de Deus, eu preciso! PÎ, um moleque de 15 anos formando cabeça", conta ao Yahoo Entrevista.
O mais velho, Kiko, faz graça: "Moleque de 15 anos cheio de dinheiro, mulheres, tudo à vontade e a gente reclamava ainda". Mas, brincadeiras à parte, eles apontam que esse ritmo de trabalho pesou.
"Acho que o natural foi mesmo a gente ir tirando o pé aos poucos, até a hora que chegou o momento que a gente falou: 'opa!'", lembra Bruno.
Longe dos palcos, cada um foi trilhar seu caminho. Kiko e Leandro se envolveram na polĂtica â o primeiro se candidatou a vereador por SĂŁo Paulo, mas teve a candidatura indeferida, e o segundo chegou a assumir como suplente de deputado estadual, em 2012, e passou cerca de dois anos na Assembleia Legislativa de SĂŁo Paulo. Como lembra Kiko, o irmĂŁo âresolveu abrir mĂŁo depois, conseguiu fazer muitas coisas, se frustrou em outrasâ. A motivação principal deles para entrar na vida partidĂĄria foi a ComissĂŁo Parlamentar de InquĂ©rito (CPI) da Pedofilia.
Jå Bruno deu um passo a mais em outra paixão dos irmãos: o esporte. Com as atividades do trio suspensas, o caçula chegou a competir como profissional no MMA.
"Quando a gente parou⊠Assim, eu sempre treinei artes marciais. Treinava jå com vårios profissionais, então eu me dediquei bastante nesse meio", conta, ao lembrar que sua breve passagem como competidor profissional foi vitoriosa. "Soube parar. Parei invicto".
Paralelo a isso, ele tambĂ©m mantĂ©m um projeto solo de mĂșsica eletrĂŽnica. O artista pode ser ouvido nos agregadores pelo nome artĂstico Bruno Scorn.
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