Em reality de reforma, Otaviano chora com crise financeira de famílias brasileiras: "Vida difícil"
Otaviano Costa está pronto para mostrar um combo de talentos no canal GNT. Em ‘Extreme Makeover Brasil’, que estreia na noite desta terça-feira (10), o artista vai mostrar tudo o que aprendeu observando os pais engenheiros, o seu lado mais sensível e carismático e, claro, a experiência de 30 anos de carreira na televisão.
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O reality segue a mesma fórmula do programa original, gravado nos Estados Unidos entre 2003 e 2012, mas agora contará a história de famílias brasileiras. Otaviano e sua equipe terão apenas dez dias para reformar a casa de cada uma delas. Entre os selecionados estão personagens bem especiais.
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Otaviano se emociona ao lembrar de episódios que já foram gravados. Na estreia, por exemplo, o ‘Extreme’ muda a vida de um rapaz que não dá descarga há oito anos porque não tinha dinheiro para arrumar uma peça quebrada. O marido de Flávia Alessandra diz que foi impossível não chorar com a alegria dele ao perceber que não precisará mais usar baldes toda vez que for ao banheiro.
“A cada casa você sai refletindo. É muito bonito. Faz você se questionar e pensar ‘será que meus problemas são sérios mesmo?’. É muito louco. Tem panela escorando pia e sendo usada para as goteiras não molharem o chão, tem a casa que ficou sem descarga por oito anos, tem uma menina que usava uma mala porque não tinha armário. Parece bobagem, mas tem gente que não tem condição. O brasileiro tem uma vida difícil”, afirma o apresentador, que garante não ter uma abordagem sensacionalista no programa.
Para dar conta de cada reforma em apenas dez dias, Otaviano conta com uma equipe experiente formada por homens e mulheres. Ele também celebra o fato de poder dar visibilidade para tantas moças dedicadas e competentes em um ambiente historicamente masculino.
“A minha mãe é engenheira desde a década de 70. Essas mulheres sempre estiveram aí, mas agora estão sendo, finalmente, reposicionadas e valorizadas. O mundo entendeu que essa mulher tem que aparecer”, defende o artista, que lida com cerca de 70% de mulheres nos bastidores do programa.
Trazer o reality para o Brasil é um desafio, mas desde que aceitou o convite (no ano passado), Otaviano tem se dedicado ao máximo. "A gente está falando de alvenaria brasileira, casas de 40, 50 anos, então a gente tem um desafio triplicado. Casas sem projetos, com paredes com hidráulica, elétrica, um monte de coisa que não sabemos. Isso deixa esses dez dias aterrorizantes", afirma o artista, que já está há três meses longe da família, que mora no Rio de Janeiro, para gravar os episódios do reality em São Paulo.
A primeira temporada do ‘Extreme’ conta apenas com famílias paulistas. Mais para frente o GNT pensa em levar o reality para outros estados. “Estou em um hotel incrível, mas o tempo vai passando e o quarto vai diminuindo, o cardápio já começa a ser revirado. Até trouxe meu carro para cá para ficar mais independente, mas é um processo difícil ficar sem sua casa, sem a sua família”, diz ele.