Coronavírus: Doria anuncia programa para monitorar aglomerações em SP
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira que entrou em acordo com as quatro grandes operadoras de telefonia celular - Vivo, TIM, Claro e Oi - para implantar o Sistema de Monitoramento Inteligente, o SIMI. O objetivo é monitorar possíveis aglomerações durante a quarenta, que em São Paulo foi prolongada até 22 de abril. O programa já está em funcionamento. Tudo isso para tentar amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
“A parceria não terá qualquer custo a São Paulo. As informações do programa são geradas a partir de dados de usuários e poderão identificar os lugares onde o distanciamento social está abaixo do ideal”, falou o governador. A meta de isolamento social, em São Paulo, é de 70%. Na quarta-feira, esse número chegou a 49%, o mais baixo desde que começou a quarentena, em 24 de março.
Perguntado se poderia relaxar o isolamento social, Doria disse que o Estado ainda não chegou no pico da epidemia e que não há nenhum motivo no momento para suavizar essa prática.
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As operadoras de telefonia irão enviar alertas por SMS a usuários em regiões onde o isolamento é considerado mais problemático.
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Outro anúncio relacionado à tecnologia foi a parceria com o WhatsApp. Agora, o popular aplicativo de mensagens terá um canal de informações para a população paulista, o SP Pergunta. Basta o usuário adicionar o número 11-95220-2923 em sua lista de contatos e tirar suas dúvidas sobre o novo coronavírus.
João Doria também disse que São Paulo irá produzir mais 2 milhões de máscaras até 30 de maio. O início dessa ação começou na Etec de Heliópolis com o auxílio de costureiras, que serão remuneradas pelo trabalho.
O governador também voltou a pedir para as pessoas evitarem viajar nesse feriado da Páscoa, principalmente para o litoral. “As praias estão interditadas, fechadas. Os prefeitos da região pedem para que as pessoas fiquem em casa”, falou o tucano.
São Paulo, até a manhã desta quinta, tinha 6.708 casos com 428, algo em torno de 6% de letalidade.
Já o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que a Secretaria Municipal de Saúde passou a integrar a cloroquina como parte do programa que combate o novo coronavírus. O medicamente, porém, precisa de prescrição médica.