Dieta Keto: Bombas de Energia
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O humorista divertiu os fãs com o desabafo sincero
O funkeiro também anunciou o lançamento do clipe da canção
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Mira Furlan, conhecida por seus papéis nas séries "Babylon 5" e "Lost", morreu na quarta-feira (20) aos 65 anos, segundo informa a revista Variety. O anúncio da morte foi feito na conta oficial da artista no Twitter, na quinta (21). A causa não foi divulgada. Criador de "Babylon 5", J. Michael Straczynski homenageou a atriz em longo texto publicado em suas redes sociais. Na produção, Mira Furlan interpretou a alienígena Delenn por cinco temporadas. "Mira era uma mulher boa e gentil, uma atriz incrivelmente talentosa e amiga de todos no elenco e na equipe de 'Babylon 5'. Nós estamos arrasados com a notícia", escreveu ele. Straczynsk afirmou também que sabia que a saúde da atriz estava fragilizada há algum tempo, mas que acreditava que ela melhoraria. Nascida na antiga Iugoslávia, Mira Furlan emigrou para os Estados Unidos em 1991. Além de "Babylon 5", ela fez parte do elenco de "Lost" como a cientista Danielle Rousseau. Ela também atuou nos filmes "The Tour" (2008) e "Prova de Redenção" (2012), com Penelope Cruz. Ela deixa o marido, o diretor Goran Gajic, e um filho, Marko Lav Gajic.
A ex-mulher do cantor gravou um vídeo bastante abalada para dizer que viveu um relacionamento abusivo durante anos
O ator está na ilha ao lado da namorada, Grazi Massafera
O humorista afirmou que o esforço não vale a pena
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em dezembro de 2013, Belchior e a companheira, Edna Prometheu, estavam havia dois meses morando de favor na casa de um fã. Desde 2007, o cantor cearense vinha sumindo da vida pública e também da própria família, perambulando pelo sul do Brasil e pelo Uruguai. Naquele fim de ano, o professor de filosofia que o hospedara tinha uma viagem marcada para a Europa com a mulher. Deixaria Belchior e Edna com a filha adolescente por alguns dias, até que se deparou com uma reportagem da revista Época. "A divina tragédia de Belchior" trazia uma investigação do exílio do cantor e revelava a existência de dois mandados de prisão contra ele, em razão de processos de pensão alimentícia movidos por sua ex-mulher. Com a revista em mãos, o hospedeiro pediu a Belchior que deixasse sua casa. "Senti arrependimento", diz Marcelo Bortoloti, autor da reportagem e coautor de "Viver é Melhor do que Sonhar", novo livro em que ele e a jornalista Chris Fuscaldo buscam os caminhos e os motivos de Belchior no exílio. "Escrevi sem pensar nele. Pensei num tipo de sucesso que a matéria poderia fazer. Quando a gente é jovem, vai pisando nas coisas." Sem casa para ficar, Belchior passou a noite de 24 de dezembro daquele ano no antigo prédio da rádio Santa Cruz, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. O lugar, onde havia trabalhado um radialista --fã que também já havia abrigado o cantor--, estava abandonado e vazio. O casal tinha que ir até a casinha dos fundos, onde ficava o vigia, para usar o banheiro, e dormia em um colchão ganhado. No livro, Bortoloti e Fuscaldo chamam a reportagem de 2013 de "mesquinha e sensacionalista". Mas ela foi o pontapé inicial do trabalho da dupla, que desde 2015 vem perseguindo os passos do artista. Em 2017, Belchior morreu depois de quase dez anos dessa vida às sombras que ele havia escolhido levar desde que foi abandonado gradativamente a rotina de shows, o escritório, o apartamento e o carro em São Paulo. Em 2007, se separou da ex-mulher, passou a morar com Edna e fez o último contato com a família. Em 2009, partiu de vez para o Uruguai. Nesse período, correu da imprensa e da Justiça, fez dezenas de amigos, viveu num acampamento de agricultores, numa espécie de comunidade hippie e até num mosteiro. Também deu incontáveis calotes, deixou pertences por onde passou, lamentou o impeachment de Dilma Rousseff (PT), dedicou-se aos desenhos e nunca deixou de pintar de preto o bigode e os cabelos. Um momento difícil do trajeto de Belchior foi quando ele dormiu embaixo da ponte. Era 2012, o cantor havia passado um tempo em um hotel na cidade uruguaia de Artigas, época em que conseguia pagar as contas com os cerca de R$ 40 mil mensais que recebia de direitos autorais, mas a Jutiça bloqueou suas contas. Depois de cinco meses sem pagar o hotel, saíram de lá --ele e Edna-- só com a roupa do corpo. Dormiram numa área pública debaixo da Ponte Internacional da Concórdia, que liga os dois países, e só no dia seguinte encontraram um novo fã a fim de abrigá-los. "É quando a fuga vai virando uma tragédia", diz Bortoloti. "Caminhando naquela ponte, dava a sensação do desamparo dele naquele momento. Ele perdeu muita coisa e decidiu ir adiante no isolamento." No exílio, apesar de ter gravado em 2011 um DVD nunca lançado com o pianista João Tavares Filho, Belchior mal pegou no violão. Ele tinha um medo --alimentado ou, pelo menos, externado por Edna-- de ser reconhecido. O casal dizia estar sendo perseguidos pela Globo, que havia encontrado o cantor e o exposto em duas matérias no Fantástico, uma em 2009 e outra em 2012. Curiosamente, não foi numa comunidade alternativa de jovens no centro de Porto Alegre a única vez que Belchior cantou para hóspedes. O cantor, que foi seminarista, só soltou a voz para as freiras. As mais velhas das irmãs beneditinas no Mosteiro da Santíssima Trindade, em uma montanha perto de Santa Cruz do Sul, sequer conheciam Belchior. Durante alguns dias, à noite, contudo, ele pegou o violão para tocar e cantar "Paralelas" e alguns de seus sucessos gravados por Elis Regina. Belchior e Edna viviam prometendo um retorno triunfante aos palcos, motivo pelo qual recusavam todas as propostas para que ele tocasse e ganhasse dinheiro. Ele recusou uma proposta milionária para participar da propaganda de uma marca de carros que tinha um modelo retornando às lojas. Galeria Belchior no Uruguai Veja as fotos do cantor Belchior no Uruguai https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/50454-belchior-no-uruguai *** "Os fãs queriam ter o ídolo um pouco pra eles. Quando viam que ele não ia cantar, que a relação era de ser humano, mandavam embora", diz Fuscaldo. As dívidas haviam tornado a volta de Belchior um problema. Mas a falta de movimentação do cantor, que passava os dias lendo, desenhando ou só se escondendo, despertava a desconfiança dos hóspedes --quase todos fãs do artista. No livro, Fuscaldo e Bortoloti levantam hipóteses. Belchior poderia ter alguma doença, estar com vergonha, depressão, talvez tivesse um desejo franciscano de buscar o recolhimento, mágoa com a mídia ou quisesse compensar a curta obra que deixou entrando para a história de outra maneira. Uma dessas hipóteses atribui o exílio a Edna. Era ela quem dizia os "nãos", assumia as brigas e dedicava a vida para cuidar do cantor. Ele nunca contrariava a companheira, que acumulava calotes, tinha habilidade para despistar repórteres e ganhou a fama de uma Yoko Ono responsável por desvirtuar a trajetória de sucesso de um ídolo. Galeria Memórias de Belchior Josely Teixeira Carlos conta sobre o cantor que também sabia latim https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/50414-memorias-de-belchior#foto-613778 *** "Ela tentava organizar eventos, mas não conseguia. Não é uma Paula Lavigne. E nem uma Yoko Ono, que aliás não é culpada de nada também. Belchior quis fazer tudo isso." No fim, Belchior acabou como uma figura ainda mais mítica depois do exílio --e de sua morte. "Ele sai do jogo do mercado, da sociedade e faz um movimento quase anárquico de ruptura. Isso faz dele um herói. Ele vira um mito. E com certeza isso vai pesar na apreciação da obra", diz Bortoloti. Rating ****
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Faz dez anos que Criolo declarou a plenos pulmões que "não existe amor em SP". A música faz parte de "Nó na Orelha", álbum que o projetou fora da quebrada. Uma década depois, com uma carreira consagrada --que ele ainda chama de "micro"--, o cantor se prepara para homenagear a cidade de outra forma. Neste sábado, às vésperas do aniversário da cidade, ele lança o primeiro show em realidade estendida do Brasil. A apresentação, dirigida por Denis Cisma e Tito Sabatini, deve contar com hits de toda a carreira e com os mais novos singles --"Sistema Obtuso", parceria com o duo Tropkillaz lançada em dezembro, e "Fellini", faixa produzida por Neguim e Deekapz que chegou às plataformas no começo do ano. Mas é o formato que promete surpreender os fãs. "Minha nossa", diz o cantor quando toca no assunto. "É difícil de explicar sem dar spoilers", brinca. Ele adianta que, enquanto estará num estúdio, cada música será apresentada com uma ambientação diferente, em que o que tem de verdadeiro ao redor dele vai se misturar ao que foi criado por artistas visuais. Não só isso, mas ele poderá interagir com o cenário, como se estivesse dentro de um game. Ele diz estar feliz de ter contado com uma equipe técnica brasileira para desenvolver todo o projeto. "Está muito especial, estou muito orgulhoso porque é uma celebração da vida e do potencial do nosso povo", afirma. Até agora, a novidade só foi testada ao vivo no exterior, por nomes como o canadense The Weeknd. O próprio Criolo já brincou com as possibilidades da realidade estendida no clipe de "Sistema Obtuso", mas agora toda a performance vai ocorrer enquanto os espectadores veem. Ele tem ensaiado e acompanhado as reuniões com o time que desenvolve cada ambientação para que tudo saia como o planejado. O músico diz que sua participação na criação do conceito visual do show foi servir de inspiração. "A minha contribuição veio pela música. Num segundo momento, fizemos uma troca de impressões." Agora, se a apresentação vai esbanjar modernidade, não faltará ternura nem interação com o público. "A tecnologia tem que ser suporte para a afetividade", afirma o cantor, que não consegue imaginar um futuro em que não haja shows presenciais. "Nada substitui a presença do público, pode inventar o que quiser." "Mesmo assim, o cantor teve como um de seus refúgios durante a pandemia a Criolo TV, canal que criou em junho de 2020 no Twitch, plataforma de transmissões ao vivo de vídeo, muito usada por gamers. Além de cantar, conversar e ler versos, ele a usa para interagir com fãs, com quem diz também aprender muito, de novas tendências a física quântica. "Eu costumo chamar de nosso oásis digital", comenta. E não é só a pandemia que o preocupa, mas o "momento fúnebre" pelo que passa o país. Em "Fellini", por exemplo, trata de temas como censura e extermínio cultural, que ele acredita estar muito em voga. "A arte sempre foi caçada, mas agora está ainda mais", afirma. "Estamos vivendo o momento mais fúnebre do país." Ainda assim, diz que não quer "afogar os nazis", como sugere a letra da música. Ele diz se identificar mais com o verso seguinte, em que diz "não ser violento nem querer ser". "Não adianta, a saída é mesmo a educação", diz o filho de uma professora, de quem costuma ler poemas nas lives. * Criolo XR Sábado (23), às 21h (com aquecimento a partir das 20h30), em twitch.tv/criolo. Grátis
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'As Branquelas' está entre os filmes de comédia mais engraçados dos anos 2000. Os irmãos Wayans, além de darem vida aos protagonistas, ainda cuidaram do roteiro e produção.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Conhecida por sua atuação no filme "A Família Addams", a atriz Christina Ricci entrou com um pedido de ordem de restrição de violência doméstica contra seu ex-marido, o produtor James Heerdegen, de quem se separou em julho de 2020. De acordo com o site da revista People, um juiz atendeu ao pedido de Ricci pela ordem de restrição, e Heerdegen deve ficar a cem metros dela. O produtor também perde o direito de visitar seu filho Freddie, 6, e o cachorro da família. A alegação da atriz é que ela teria sido abusada física e emocionalmente por Heerdegen inclusive na frente do menino. O primeiro teria ocorrido em 2013 após saber da gravidez. Ao TMZ, o advogado de Heerdegen negou qualquer abuso por parte de seu cliente. "Numa noite, escondi todas as facas da cabana onde estávamos. Temi por minha vida e pela vida de nosso filho. Dormi em um quarto separado com Freddie e tranquei a porta", diz ela em um trecho do documento obtido pelo TMZ. Em 2 de junho, a atriz diz que Heerdegen a perseguiu por dentro e por fora de casa enquanto tentava tirar o celular dela. "Ele agarrou meus pulsos e mãos, me arrastou e jogou meu corpo na fogueira que temos no quintal. Sofri cortes, hematomas e dor no quadril, o que ainda me causa dor hoje", comenta na declaração No mesmo mês, ele teria cuspido, gritado e jogado café e uma cadeira nela. Em seguida, ele começou a aterrorizá-la 24 horas por dia.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cacau Protásio, 45, fez um desabafo sobre o casamento com o fotógrafo Janderson Pires. Os dois se casaram em 2015, em cerimônia realizada no Alto da Boa Vista, na zona norte do Rio. Nas redes sociais, ela contou que a união passou por crises, mas que o casal conseguiu superar as dificuldades. Entre as hashtags, ela usou "terapia de casal". "Casamento nao e facil", afirmou. "Quando casamos, nao tem uma enciclopedia para nos ensinar como vai ser. Fora que somos pessoas totalmente diferentes, acreditamos em coisas diferentes." "E nossos sonhos? Às vezes se cruzam e às vezes, nao", comentou. "Fora os desgastes diarios, ai meu Deus, nessa hora eu quero sumir!" "Bem-vindo ao mundo do casamento", avaliou. "Tem as coisas boas, boas nao maravilhosas, a bêncao de Deus sobre nos, o nosso querer estar junto, a nossa vontade, e as risadas e brincadeiras que so nos fazemos juntos." "Ai vem tambem: o amor, a parceria, o companheirismo, a torcida, as alegrias, a cumplicidade", enumerou. "E eu hoje escolhi ainda ficar junta, estar casada com voce, Janderson Pires. Tem dia que so Deus... Vamos juntos de maos dadas aprendendo as descobertas do casamento." Cacau encerrou a publicação com um trecho da música "Laços", de Nando Reis: "O impossível pode acontecer, só amor e capaz de dar a vida e encontrar uma saída pra esperança vir de novo a cada novo amanhecer".
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A fabricante de brinquedos Mattel anunciou nesta semana o lançamento da versão Barbie da ativista, escritora e professora Maya Angelou (1928-2014). A boneca faz parte da linha "Mulheres Inspiradoras". De acordo com a empresa, a intenção dessa linha é homenagear as "heroínas incríveis de seu tempo". "[São] mulheres corajosas que assumiram riscos, mudaram regras e abriram caminho para que gerações de meninas sonhassem mais do que nunca", diz o texto de divulgação. Ao longo da vida, Angelou recebeu diversos prêmios, incluindo a Medalha Presidencial da Liberdade. Ela também foi indicada ao National Book Award por sua autobiografia "Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola", de 1970, e recebeu mais de 50 títulos de doutor honoris causa. Em 1993, ela se tornou a primeira afro-americana e poetisa a falar na posse presidencial dos Estados Unidos. A Mattel diz que a boneca foi esculpida para lembrar Angelou. Ela apresenta "um corpo curvilíneo e articulação para infinitas possibilidades de poses". Além disso, vem vestida com um turbante e vestido com estampa floral. Guy Johnson, filho da ativista, disse torcer para que a boneca "inspire novas gerações de professores, escritores e ativistas". " Minha mãe foi uma pioneira e uma ativista com um espírito invencível pela justiça", disse ao programa Today. "Por meio de suas palavras e ações, ela desenvolveu uma capacidade única de criar conexões profundas com pessoas ao redor do mundo", continuou. "Ela costumava dizer: 'Escrevo a partir da perspectiva negra, mas viso o coração humano'." A boneca já está à venda no site da Mattel por US$ 29,99 (cerca de R$ 160), com limite de duas unidades por cliente. No entanto, mesmo ainda em fase de pré-venda, ela já esgotou. A Mattel diz que está providenciando mais unidades. A linha "Mulheres Inspiradoras" tem também bonecas da cantora Ella Fitzgerald, da enfermeira Florence Nightingale e da ativista Rosa Parks, entre outras. Também já foram homenageadas a pintora Frida Kahlo, a aviadora Amelia Earhart e a funcionária da Nasa Katherine Johnson, mas as bonecas estão fora de estoque.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Thelma Assis, 36, está atuando na linha de frente do combate à Covid-19 em Manaus. Imagens da campeã do BBB 20, que é médica anestesiologista, passaram a circular nas redes sociais de profissionais de saúde da capital do Amazonas. A assessoria de imprensa de Thelminha, como é conhecida, confirmou que ela está na cidade. Segundo informa, ela se sensibilizou com a situação da cidade, que enfrenta um colapso no sistema de saúde por causa do avanço do coronavírus. Desde a semana passada, hospitais sofrem com a falta de oxigênio para os pacientes. "A médica e comunicadora Thelma Assis já vinha se engajando na campanha Respira Amazonas desde as primeiras notícias da situação da cidade", disse em nota. "Após ajudar na campanha de arrecadação de cilindros de oxigênio e insumos, ela optou em ir para Manaus, para dar todo o suporte necessário como médica nos hospitais." Por meio de uma cooperativa, Thelminha está atuando no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, o maior da rede pública de Manaus. Com superlotação, a unidade de saúde chegou a fechar as portas na semana passada. Também houve racionamento de oxigênio para os pacientes. Nesta quinta-feira (21), a vacinação foi suspensa em Manaus após denúncias de favorecimento na aplicação de vacinas contra Covid-19. A medida foi tomada em meio a uma explosão de novos diagnósticos da doença no Amazonas. Só na última quarta (20) foram confirmados 5.009 novos casos no estado, sendo 3.632 na capital e 1.377 no interior. Esse é o maior número registrado em um único dia desde o início da pandemia. Até então, o recorde havia sido registrado em 29 de maio, primeiro pico da pandemia: 2.763. O governo do estado tem transferido pacientes de lá para outros estados.
BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Quatro dias após os músicos Zé Renato e Lourenço Baeta anunciarem suas saídas do Boca Livre, foi a vez de David Tygel deixar o grupo. "Depois de pensar, de sofrer, de me reservar ao direito de sonhar, de me respeitar... Abandono esse projeto que criei com tanto carinho", escreveu o artista em sua rede social, nesta quarta-feira (20). Assim como seus ex-colegas de quarteto, Tygel disse ter tomado a decisão por divergências ideológicas com Maurício Maestro, que teriam chegado ao limite após o músico dizer que não iria se vacinar contra o coronavírus. Segundo Tygel, a presença de uma pessoa no grupo que se identifica com uma postura antivacina encerra qualquer possibilidade de eles trabalharem juntos. "Eu sou totalmente a favor da vacina, então houve um corte na relação com o Maurício. Esse Boca Livre que as pessoas tanto se identificaram, e para o qual eu dei 40 anos da minha vida, esse Boca Livre não existe mais", disse por telefone. Maestro é apoiador de Jair Bolsonaro (sem partido) e, nas redes sociais, costuma compartilhar publicações de aliados do presidente. Entre as mais recentes, há um vídeo do blogueiro Allan dos Santos, que é investigado no inquérito da fake news no Supremo Tribunal Federal, e outro de Olavo de Carvalho, considerado um guru dos bolsonaristas. Procurado, ele disse que não iria comentar a saída de Tygel do grupo, a qual chamou de "decisão pessoal". Parceiros mais antigos do quarteto, David Tygel e Maurício Maestro frequentaram o mesmo colégio no Rio de Janeiro e, em 1966, formaram o grupo Momento 4uatro. Após o encerramento do conjunto, os dois ficaram um período separados antes de fundarem o Boca Livre em 1978. Tygel explica que foi essa relação de longa data com Maestro que o fez pensar duas vezes antes de deixar o quarteto com Zé Renato e Lourenço Baeta. Segundo ele, ainda passava em sua cabeça a possibilidade de continuar com o Boca Livre apesar das discordâncias. "Isso era uma loucura minha obviamente, mas fez com que demorasse alguns dias até tomar minha decisão", afirmou. O músico disse que telefonou para o colega para conversar sobre a situação. "Eu disse 'Maurício, essa sua posição realmente nos afasta ideologicamente, nos afasta politicamente e nos afasta pessoalmente, porque é impossível conciliar a arte e a vida num momento em que você está defendendo uma posição que não é nem uma questão de política, é uma discussão de genocídio", disse. Com isso, o quarteto vocal carioca formado há mais de 40 anos perde três integrantes. Como a marca pertence a Maestro, ainda não se sabe se ele vai manter o Boca Livre ativo. Por enquanto, Tygel diz que seguirá com os trabalhos de professor universitário e como compositor de músicas para filmes. "Eu estou fazendo trilhas para dois longas-metragens e sou um professor realizado: tenho mais de 150 alunos por semana aqui no Rio de Janeiro. No momento, não tem nem como pensar em trabalhar em um [novo] grupo vocal", afirmou. Já em relação a Maurício Maestro, a quem chama de "um gênio musical e grande companheiro", ele diz ter esperança de que as coisas mudem. "Espero que um dia caia a ficha do Maurício e ele possa seguir a vida dele com mais abertura, revendo essa posição em que ele se encontra, mas eu não tenho controle sobre isso. E como eu não tenho esse controle, a melhor decisão foi sair do grupo", comentou.