Dennis DJ divulga funk brincando com a lista de participantes do 'BBB21'
O carioca tirou sarro dos possíveis confinados da nova edição do reality
Com a loucura da pandemia e a pressão pela produtividade máxima, o que 2021 pede é que sejamos mais conscientes em relação aos nossos dias de descanso.
Astro de "Me Chame Pelo Seu Nome" tem carreira colocada em risco após ter vida sexual exposta nas redes sociais
Ator defendeu "Mestre dos Mares - O Lado Mais Distante do Mundo" (2003): "esse é o problema com as crianças de hoje em dia"
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Beth Goulart, 59, voltou a falar da mãe, a atriz Nicette Bruno, que morreu aos 87 anos vítima de complicações da Covid-19. "É difícil, viu? Tem dias que são difíceis. Tem dias que a saudade é muito forte. Ontem eu vi muitos vídeos da minha mãe. Relembrei nossa parceria e como nós éramos tão ligadas. Está chegando o meu aniversário. Queria muito que ela tivesse aqui comigo", começou. Em outro trecho do vídeo, a atriz diz que há dias em que queria ouvir a voz da mãe e ver seu sorrido de novo. A artista diz sentir falta da energia e da alegria que ela tinha. "Ela tinha essa inocência da criança. Isso é tão lindo. É o que tem de mais puro. A criança abre os olhos para a vida e não julga nada, não tem preconceito. Ela é leve e pura, e a senhora era assim, tinha a pureza dos anjos e das crianças. Estou com muita saudade", encerrou. Nicette Bruno morreu dia 20 de dezembro de 2020, por complicações da Covid-19. Ela estava internada na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, desde 29 de novembro, dia em que sua filha, a também atriz Beth Goulart, pediu orações para a mãe. Por trás de sua longeva história no teatro e na televisão e da extensa galeria de personagens que formou em mais de 70 anos de carreira, reside a mulher determinada que tão cedo, antes da maioridade, produziu peças e administrou companhias. Filha de artistas, Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói e estudou piano na infância. Com quatro anos, participou de um programa infantil de rádio, sua estreia. Entre seus primeiros papéis no teatro, ainda na fase amadora, está Julieta, protagonista da peça "Romeu e Julieta", de William Shakespeare. O corpo da atriz foi velado na manhã desta segunda-feira (21) no Cemitério da Penitência, no Caju, no Rio. A cerimônia foi fechada a amigos e familiares. A cremação aconteceu por volta das 13h30.
O caçula da família nasceu no Rio de Janeiro. Eles já são pais de Davi, de um ano e seis meses
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A influenciadora digital Gabi Brandt, 25, deu à luz Henri, seu segundo filho com o músico Saulo Pôncio, 25. O bebê nasceu saudável e já ganhou os primeiros holofotes no Instagram do pai coruja. "Nasceu. Minha outra vida nasceu. Obrigado meu pai amado, você sempre me surpreende", publicou ele. Na imagem, pai, mãe e filho coladinhos ainda na cama do hospital. Em outro vídeo, Saulo mostrou a primeira amamentação de Gabi com Henri. A influenciadora anunciou em junho que estava grávida do segundo filho. "É, por essa nem eu esperava... Deus não precisa que a gente peça, Ele escolhe realizar os desejos do nosso coração! Davi ganhou um irmãozinho ou irmãzinha. E eu e papai ganhamos mais um motivo para sorrir e agradecer!!! Descobri tem três dias, mas não consegui aguentar a ansiedade e resolvi dividir logo com vocês! Agora sou mamãe de dois!!", postou em seu Instagram. Saulo Poncio preferiu um trecho bíblico atribuído a Efésios para dar a notícia. "Aquele que é poderoso para realizar infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou imaginamos, de acordo com o seu poder que age em nós, a Ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, por toda a eternidade. Amém!", escreveu em uma rede social. O casamento da influenciadora com o músico esteve estremecido após boatos de traição dele. O pai do músico, o pastor Márcio Poncio, afirmou em março que os dois estavam passando por uma crise. "Assim como se casaram muito cedo, eles também estão vivendo as crises de um casamento a dois muito rápido, mas acho que vão superar. É o que espero e torço", disse. No Domingo de Páscoa, em 2020, Saulo anunciou a reconciliação. Essa não foi a primeira polêmica na vida do jovem relacionada à traição. Em 2018, sua ex-namorada, Letícia Almeida, revelou que a filha deles, era na verdade de seu cunhado, Jonathan Couto, marido de sua irmã, Sarah Poncio.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em uma série de vídeos publicados no Instagram na noite de quinta (21), a cantora Nathália Damasceno, conhecida como Nanah, denunciou o ex-marido, o pagodeiro Rodriguinho, por agressão. No relato, ela afirma que o cantor, ex-vocalista do grupo Os Travessos, bateu nela durante uma festa. Os vídeos foram deletados posteriormente. "Gente, eu estava na festa da Heloísa com meus filhos e eu cansei de esconder o filho da puta que o Rodrigo é! Ele é um desgraçado, foi um abusador, tive um relacionamento abusivo com ele durante anos", diz ela. "Não sei o que deu nele, o que ele viu. Ele me bateu dentro da festa. Eu estava saindo e ele me bateu, como ele já me bateu várias vezes. Esse é o Rodriguinho de vocês", acrescenta. Muito nervosa, Nathália Damasceno disse também que procurou se separar da melhor forma para não "queimar" Rodriguinho para todo o Brasil. "Fui mulher para caralho para aguentar um cara desse durante anos [...] É essa a bosta que ele é, esse lixo. Um abusador", concluiu a cantora. Procurada, a assessoria de Rodriguinho não se pronunciou até a conclusão deste texto. Porém, ao programa da RedeTV! A Tarde É Sua, ele negou as acusações. "É um lance que acabou de acontecer, estou digerindo ainda, não foi nada como ela falou. Tanto que semana passada ela postou sobre a separação na rede social. Está tudo bem, sou empresário dela, não teve nada disso", disse. No último dia 10, o casal anunciou a separação em uma publicação no Instagram, em que afirmavam que não estão mais juntos há um ano. O ex-casal tem dois filhos.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Todos os 57 moradores do Retiro dos Artistas já estão vacinados com a primeira dose da CoronaVac contra a Covid-19. De acordo com a administração da casa de repouso, todos eles receberam o imunizante no último dia 20 de janeiro. Dentre os nomes que agora aguardam pela segunda dose estão os atores Paulo César Pereio, 80, o ex-jogador de futebol Manga, 83, a escritora e letrista Ana Terra, 70, o poeta e compositor Sergio Natureza, 74, dentre outros. Cada estado estabeleceu um plano de vacinação. Pelas regras do Rio de Janeiro, apenas profissionais de saúde e idosos de alguns asilos podem tomar as pouco mais de 480 mil doses do imunizante neste primeiro momento. Em outras regiões, porém, a vacina é destinada, a princípio, para idosos com mais idade. A atriz Solange Couto, 64, tomou nesta quarta-feira (20), dentro do asilo Retiro dos Artistas, a primeira dose da vacina CoronaVac contra a Covid-19. E o que era para ser um momento de alegria e esperança se tornou uma dor de cabeça para ela que acabou por receber muitas críticas. Muitas pessoas a acusaram de furar a fila. "Sou residente do Retiro desde 23 de outubro de 2020. A razão de eu ter tomado a vacina é porque eu tenho 64 anos, sou cardiopata e por estar residente fixa no Retiro eu tenho direito a tomar", começou. Em outro vídeo, criticou os comentários de seguidores que a acusaram de passar na frente. Dentre eles, uma mulher que dizia que já teve câncer e outras doenças e que não receberia a sua vacina. "Não tomei a vacina tomando a frente de ninguém, não desrespeitei nenhuma norma. Pessoas estão fazendo comentários desnecessários. Não tomei a vacina por ser famosa nem por ser rica, não paguei. Tomei por direito", finalizou. No mesmo dia e local, a atriz Zezé Motta, 76, também recebeu o imunizante. Pelas redes sociais, agradeceu. "Obrigada, meu Deus, devidamente vacinada, CoronaVac, Instituto Butantan, o meu muito obrigada. Aos 76 anos, este momento é um dos mais marcantes na minha vida dura porém cheia de sabor." A vacinação foi ainda mais especial para ela devido ao ano turbulento. Em maio ela perdeu sua mãe sem poder se despedir dela. A causa não foi divulgada. Também perdeu um primo e um sobrinho. Já o irmão quase morreu pela Covid-19. "Sobrevivi confinada. Oro todos os dias pelos que se foram e por seus familiares e amigos. Nao vou dizer que estou feliz, nao da para ser feliz testemunhando tanto sofrimento. Hoje, alívio e gratidão."
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A influenciadora digital Isadora Farias resolveu pedir desculpas depois de ter associado o mau cheiro das axilas a pessoas negras. Em vídeo já apagado das redes sociais, pediu perdão a quem se sentiu ofendido. "Antes de falar qualquer coisa eu quero pedir perdão, que é mais do que desculpas, para todas as pessoas que se sentiram ofendidas com aquilo que eu falei. Eu não sou essa pessoa racista, eu amo os negros, eu amo todas as pessoas e trato as pessoas com igualdade", começou Isadora Farias. Na sequência, disse que convive com negros no dia a dia. "Eu tenho amigos negros, colegas de trabalho negros, convivo com pessoas negras e por isso quero deixar mais uma vez registrado as minhas sinceras desculpas por esse mal-entendido", comentou. Na polêmica em questão, a influenciadora disse que tinha odor forte nas axilas e que precisava comprar um desodorante melhor. Porém, acabou sendo rotulada como racista pela fala. "Quem me segue há mais tempo sabe que eu tenho sério problema com cecê, eu tenho que passar desodorante bom. Inclusive às vezes eu compro de pele morena a negra porque o negócio aqui é punk", falou Isadora Farias. Nas redes sociais, o termo IsadoraFariasRacista ficou entre os temas mais comentados dos últimos dias. "Racista sempre se defende da mesma maneira, né? O pronunciamento da Isadora Farias foi basicamente: 'Não sou racista, tenho até amigos negros'", disse uma seguidora. "Aposto que ganhou milhões de seguidores sendo racista", disse uma outra. "Que dó me deu dessa influencer Isadora Farias Até apagou o stories depois de ser uma baita racista", ironizou um terceiro. "Eu tenho amigos negros, colegas de trabalho negros, convivo com pessoas negras e por isso quero deixar mais uma vez registrado as minhas sinceras desculpas por esse mal-entendido", completou.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Como resposta ao aumento de 42% nos casos de Covid-19 registrados no estado de São Paulo desde o começo do ano, o governador João Doria, do PSDB, determinou, nesta sexta-feira (22), que todas as cidades paulistas retornem para a fase vermelha do plano de quarentena. A medida vale de segunda (25) até o dia 7 de fevereiro e impacta diretamente o setor cultural e gastronômico de São Paulo. A fase mais restritiva do plano do governo, no entanto, não será implementada todos os dias da semana, como aconteceu quando a quarentena foi decretada no estado. Ela passa a valer só aos sábados e domingos --ou seja, nos dias 30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro--, nos feriados e também no período entre 20h e 6h nos dias de semana. Nesses períodos, os serviços não essenciais deixam de funcionar. Isso quer dizer que restaurantes, bares, cinemas, museus e centros culturais não poderão abrir as portas e eventos estarão proibidos. Fora desses horários, a capital paulista funciona nos moldes da fase laranja, com os espaços autorizados a manter a ocupação de até 40% da casa, horário reduzido para até oito horas, público obrigatoriamente sentado em cadeiras com distanciamento mínimo --e assentos marcados, no caso das casas de cultura-- além dos outros protocolos sanitários que já estavam em vigor. As exceções são os bares, que não poderão funcionar com atendimento presencial e terão de ficar fechados. Redes de cinema como a Cinemark, a Playarte, o Centerplex e a Cinépolis afirmaram que funcionarão de acordo com o novo decreto, com as grades adaptadas para encerrar a programação às 20h. A unidade do Centerplex da Lapa, porém, informou que não deve continuar as operações enquanto a fase vigorar. O Cinesala, cinema de rua no bairro de Pinheiros, também se adaptará à fase vermelha. Já o Petra Belas Artes e a rede UCI não responderam sobre suas programações. Entre os espaços culturais, o IMS Paulista funcionará de terça a sexta, das 12h às 18h, com as exposições dos fotógrafos Miguel Rio Branco e Maureen Bisilliat. Além da necessidade de agendamento, o centro segue com a capacidade reduzida e com outras medidas obrigatórias, como o uso de máscara e o preenchimento prévio de questionário sobre condições de saúde. O Masp também terá alterações nos horários para o público a partir do próximo dia 25. Às terças, o museu abrirá às 10h e fechará mais cedo, às 18h. No restante da semana, de quarta a sexta-feira, o funcionamento será das 13h às 19h, dando acesso às exposições "Beatriz Milhazes: Avenida Paulista", "Degas", "Sala de Vídeo: Mark Lewis" e "Acervo em Transformação". Além disso, o museu também estará aberto, excepcionalmente, na segunda-feira (1º de fevereiro). O agendamento online continua sendo obrigatório e pode ser feito pelo site. Na Japan House, o período de funcionamento passa a ser das 11h às 17h, de terça à sexta-feira. Mas, a partir do dia 2 de fevereiro, os visitantes poderão conferir uma nova exposição, a "D?: o caminho de Shoko Kanazawa", sobre o shodo, caligrafia japonesa. No MIS, a exposição em cartaz, "John Lennon em Nova York, por Bob Gruen", terá os seus últimos dias de visitação antecipados. Antes prevista para encerrar no domingo (31), agora o público terá apenas de quarta (27) a sexta (29) --além deste final de semana (23 e 24). O horário de funcionamento é das 14h às 18h e os ingressos deverão ter de ser adquiridos pelo site do museu. A Pinacoteca estará aberta para visitação de segunda a sexta, das 10h às 18h (com exceção das terças-feiras). Como as entradas para a exposição "Osgêmeos: Segredos" já estavam esgotadas até o dia 5 de fevereiro, quem havia agendado para os finais de semana da fase vermelha terá o ingresso cancelado e, se for o caso, ressarcido. Para visitar o restante do acervo, os ingressos podem ser retirados no site. No CCBB, as exposições e sessões de cinema serão reagendadas e as atividades dos finais de semana serão canceladas e terão os valores estornados. O Theatro Municipal também adaptará a programação às medidas, mas ainda não anunciou nenhuma alteração nas datas. O Teatro Bradesco não tinha agenda para janeiro e não precisou fazer alterações na programação. Os primeiros eventos do ano estavam previstos para começar em fevereiro e deverão ser reagendados. As novas datas dos espetáculos ainda não foram divulgadas. O Teatro Alfa não respondeu à reportagem até o encerramento desta edição. Isabella Menon, Laura Lewer e Thiago Bethônico
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O BBB 21 está prestes a começar na Globo. E se depender do ânimo do apresentador Tiago Leifert, essa, de fato, será a melhor edição de todos os tempos sobretudo pela disposição do elenco em aceitar o jogo. Para ele, quem entra na casa já chega com outra cabeça. "Quantos favoritos caem antes da hora? Quantos se deram mal porque foram emparedados num momento inoportuno? E, para escapar do paredão, tem que jogar. Temos sentido os participantes mais abertos ao jogo. Acho que isso é um dos grandes trunfos dessa nova geração que está chegando por aí", comenta. Este será o quinto ano de Leifert à frente do reality. Mas os outros 15 ele passou vidrado na frente da TV, já que sempre foi fã. "Depois desse tempo todo, tenho certeza que o Big Brother Brasil é um produto com vida longa. O BBB 20 consolidou anos de evolução do jogo e preparou o terreno para muitos e muitos anos de histórias", avalia. Diretor-geral da atração, Rodrigo Dourado diz que o público pode esperar muitas emoções e surpresas. "Fazer uma nova edição é como preparar um campeonato. A cada temporada a gente traz novidades. Temos uma equipe inquieta e apaixonada. Faz parte do DNA do programa querer se superar a cada ano, não ser igual ao último, provocar os participantes com coisas que eles ainda não tinham visto." E as novidades já começaram antes mesmo da estreia da próxima segunda-feira (25). Em anúncio, o apresentador Tiago Leifert revelou que o público já pode votar nos candidatos favoritos e que o resultado dessa votação resultará no primeiro Paredão. O público já pode votar pelo site GShow. Todos poderão escolher os seis participantes que mais gostaram, sendo três do grupo Pipoca e três do Camarote. Os mais votados já entrarão na casa com imunidade. Porém, todo bônus tem um ônus. Os mais votados para permanecer mais uma semana na casa terão a missão de decidir, em comum acordo, quem irá para o primeiro Paredão da edição.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora Gabi, da banda Melim, não está mais namorando. A decisão partiu dela e acontece dois meses após assumir a relação com o português Tomaz Degener. Segundo a artista, a decisão foi por causa da carreira. "Não estou mais namorando. Quando a gente escolhe viver de música, existe uma fase da carreira, pelo menos para mim, de que é preciso respirar esse universo. Preciso estar imersa, compondo. É até necessário viver uma postura 'egoísta', de pensar no meu lado profissional", disse ela em entrevista ao Extra. Apesar do rompimento, a amizade seguirá entre eles. "Quando a gente se divide em muitos âmbitos ou quando outra pessoa tem interesses diferentes, pode nos tirar do foco, do eixo. E o que eu quero esse ano é que a gente passe por essa pandemia e eu consiga realizar muitas coisas com a minha banda", comentou. Em março de 2020, a banda lançou o segundo disco de carreira: 'Eu Feat. Você'. O trio de irmãos Gabi, Rodrigo e Diogo, acredita que o álbum foi o mais maduro da banda. O novo projeto de pop good vibes, segundo eles, mostrou uma nova essência com a abordagem de mais temas. Em entrevista ao F5, Rodrigo Melim afirmou que era a hora de o trio evoluir e de mostrar definitivamente a que vieram. "Imagino a gente fazendo shows e sendo relevante. Quero que as pessoas tenham orgulho de nós, não queremos ser passageiros. Por isso que neste trabalho a gente mostra mais evolução, maturidade."
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O corpo deitado de Angela Davis se encolhe no quadrado apertado que ocupa o canto superior esquerdo da bandeira dos Estados Unidos. Espalhada na página dupla de um livro, a imagem é chapada em branco e preto, e nas listras escuras se escreve que a única coisa que acompanhava a jovem professora na cela de sua prisão era um camisolão de hospital. É um dos momentos sublimes de "Miss Davis", uma graphic novel que conta a obra de uma das maiores intelectuais do movimento negro e antiprisional americano --um trabalho que usa os recursos visuais mais criativos das HQs como um meio de realçar o que há de extraordinário na vida daquela professora de filosofia. "Acima de tudo, uma graphic novel deve ir ao essencial", diz a francesa Sybille Titeux de la Croix, que roteirizou o livro. "As coisas não se organizam como num romance, em que há bastante espaço para um texto detalhado. Aqui há também o desenho, que permite de algum jeito reviver as personagens, criando uma nova iconografia, mais atual, sobre uma figura emblemática." Davis não foi a única intelectual a receber o tratamento dos quadrinhos. Também viraram desenhos coloridos, nos últimos anos, pensadores tão díspares quanto Antonio Gramsci, Yuval Noah Harari e Karl Marx, indicando um novo filão de HQs com objetivos, por assim dizer, quase didáticos. Veja só o exemplo do lançamento mais recente da editora Veneta, referência em publicações desse gênero, que quadriniza o filósofo alemão Herbert Marcuse --influência de boa parte dos ativistas do Maio de 1968 e, por coincidência, da própria Angela Davis, a ponto de um aparecer no livro do outro. Na adaptação de Marcuse, o texto domina mais o quadro, num esforço perceptível de transmitir as principais ideias de um pensador complexo ao leitor, ao passo que acompanhamos suas andanças pelo mundo, seus laços familiares, suas filiações a universidades e correntes políticas. O americano Nick Thorkelson, autor da obra, lembra ter como meta apresentar um intelectual que cativou tantos jovens revolucionários do passado a uma nova geração, a que ele é pouco familiar --um objetivo também declarado por Titeux em relação a Davis. "O quadrinho é um meio que permite trazer ideias importantes a leitores mais jovens. Nos Estados Unidos, certamente, eles têm certa reputação de ser para crianças, apesar de as pessoas que prestam atenção já perceberem que não é mais de modo algum uma mídia infantil." O cartunista, sorridente e de cabelos grisalhos, diz que os americanos da sua idade nunca aprenderam direito a ler HQs porque achavam algo primitivo, vergonhoso. Mas isso mudou desde que artistas respeitados, como o Art Spiegelman de "Maus", passaram a ter reconhecimento crítico. "É uma mídia maravilhosa para discutir ideias e observar a história em ação. E para transmitir o que parece ser o coração de ideias complexas, porque uma imagem conta por mil palavras." Dessa forma, quando um iniciante Marcuse busca, ainda na Alemanha dos anos 1920, algum recurso para tornar sua filosofia mais concreta e atual, um livro de Martin Heidegger bate à sua porta --literalmente. E quando, anos depois, ele recebe a notícia de que Heidegger se juntou aos nazista, a página mostra o jovem filósofo levando uma tijolada na cabeça. A pesquisadora Maria Clara Carneiro comenta que essa intenção de atrair jovens com linguagem visual, muito forte no imaginário de pais e professores, não vem acompanhada de uma educação atenta à leitura de imagens. "Eu sou da defesa de que não é fácil ler quadrinhos", diz Carneiro, que é doutora em teoria literária e professora da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. "É preciso ter uma formação nisso. O ensino na escola nos limita sempre a uma mesma tipologia, mas é preciso criar um vocabulário, ler quadrinhos diferentes, assim como se faz com o texto." O efeito disso é que muitos quadrinhos com algum objetivo de ensino se importam demais com o que está escrito e dão menos bola para a estética. Carneiro chama obras assim de "menos quadrinizadas". "O quadrinho envolve uma articulação, dentro de uma mesma página, em que os elementos criam um sentido entre si. O menos quadrinizado é aquele em que o texto e a imagem são redundantes, ou no qual o entendimento está só no texto, e a imagem está a serviço dele." Por isso é tão desafiante criar quadrinhos sobre pessoas conhecidas por suas ideias. O risco de o produto final ser um apanhadão de teses complicadas em um livro ilustrado --e não quadrinizado-- é grande. Sybille Titeux de la Croix, ao explicar como adaptou a vida de Angela Davis, conta que procurou dosar as ideias mais complexas da professora com "cenas de ação" de uma vida marcada por eventos de alta temperatura política. Ao responder uma pergunta sobre se todo grande intelectual poderia ter sua vida transposta para uma HQ, ela é taxativa. "Absolutamente não." "Muitas mentes excepcionais tiveram vidas incrivelmente chatas. Imagine se eu faço a biografia de Pierre Bourdieu, e você o vê fazendo palestras, dando aulas no Collège de France, às vezes jogando rúgbi --e você teria perdido todo o tempo precioso que poderia gastar lendo os livros dele. Os leitores iam correr atrás de mim na rua, pedindo reembolso. E teriam razão!"
Ator relembrou momento engraçado da carreira em reencontro com Michelle Pfeiffer, seu par em "Um Dia Especial" (1996)