Déa Lúcia fala sobre a morte de Paulo Gustavo: "Tenho que ter força"
Resumo da notícia
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, dá primeira entrevista após a morte do ator
Ao "Fantástico", ela conta como tem lidado com a perda do filho, vítima de Covid-19
Ela também lembra como foi a despedida da família no hospital
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, vai falar, pela primeira vez após a morte do filho, em entrevista a Renata Ceribelli que o "Fantástico" exibe neste domingo (9) de Dia das Mães. O ator morreu na última terça-feira (4), vítima da Covid-19, aos 42 anos.
"Não estou bem, mas eu sou capaz de rir. Eu, quando falo dele, eu conto as coisas, eu rio, porque ele detestava quando eu chorava. Ele dizia: 'Lá vem mamãe'. Então, eu tenho que ter força, Renata. A cada morte de um filho [por causa da pandemia] eu chorava por essa mãe, sem saber que meu filho ia passar por isso", afirmou, segundo a coluna de Patrícia Kogut, do jornal "O Globo".
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No dia 4, horas antes de a morte do artista ser anunciada, um boletim médico explicava que o quadro de Paulo, internado desde 13 de março para o tratamento da doença, era irreversível.
Diante da situação, a família foi chamada ao hospital. O marido do ator, Thales Bretas, e a produtora Juliana Amaral, irmã do humorista também estiveram presentes, assim como o pai de Paulo, Júlio, e a madrasta, Penha.
"A gente foi chamado no hospital, porque ele teve morte cerebral. E nós quatro, Juju, Júlio, eu e Penha ficamos ali. Juliana com a mãozinha dele. O Júlio segurou em uma mãozinha, eu na outra. O Thales no pé, e o Júlio fazendo carinho na cabeça. Eu chamei Penha: 'Vem cá, Penha, segura aqui comigo porque você também participou da vida dele'", contou.
Logo, o grupo se despediu. "Aí cantamos a oração de São Francisco, que ele sempre pedia, desde pequeno, para cantar. E eu cantava. O batimento [cardíaco] foi diminuindo", contou ela.