Cinco práticas que despertam conexão com o feminino
Falar sobre energia feminina é refletir (entre tantos temas) sobre sobre ancestralidade, flexibilidade, intuição, empoderamento, profundidade, cuidado, sabedoria, conexão com a natureza ... são tantos, não é mesmo!? Quem reconhece a potência de se conectar com o feminino - que independente de gênero - encontra muita potência dentro de si.
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Esta é uma jornada que pode ser leve, intensa, rápida ou demorada. As terapias holísticas ajudam um tanto neste processo. Mas a verdade é que há muitas práticas que nos encontramos a conectar com o feminino no dia a dia. Vou deixar cinco sugestões que fazem parte do meu autocuidado.
5 rituais para conectar com o feminino
Automassagem intuitiva no ventre
No toque consciente mora uma revolução de despertar da intimidade com o próprio corpo, conexão com o momento presente e, sobretudo, cultivo da intuição. Para quem está acostumado aplicar o sabonete, o creme hidratante, entre outros produtos de cuidados pessoais sempre no automático, é importante começar com alguns passos: calma, atenção plena e intenção da reconexão.
Depois, é hora de escolher um bom óleo vegetal que também possa nutrir a pele, como semente de uva ou amêndoas. Vale aquecê-lo em banho maria (não leve embalagem de plástico para aquecer) para relaxar. Os movimentos são intuitivos. Comece pelas mãos e leve-as ao ventre, conectando-se internamente. Uma trilha sonora ajuda a conduzir o ritual.
Plantar a lua
Este é um ritual ancestral que resgata o valor do sangue menstrual. Como eu mesma já expliquei aqui, trata-se da prática de devolver o sangue menstrual de cada mês à terra - podendo ser, inclusive, um vasinho de flor. Você deve diluir o sangue em água e regar a terra com a intenção de reconhecer seu sangue, seu corpo, como algo sagrado. O motivo: resgatar as práticas ancestrais e o valor do feminino. um bom livro para aprofundar no assunto: “A Lua Vermelha”, da Miranda Gray.
Contato com a natureza
Simples por si só. Pés no chão, direto na terra, na grama ou na areia. Abrir a escuta para ouvir o som das plantas, do vento. Abraçar uma árvore, plantar outra. Não à toa existem várias terapias que se baseiam na imersão com a floresta. A natureza é feminina e, por si só, proporciona esta viagem de volta para quem somos. Se não for possível estar imersa em uma floresta ou no campo, cultive plantinhas em casa, faça uma horta ...
Círculo de mulheres
Em tempos imemoriais as mulheres tinham o hábito de se reunir nas chamadas tendas vermelhas. Juntas menstruavam, conversavam, trocavam saberes e cultivavam a sororidade. Já faz alguns anos que os círculos de mulheres ressurgiram de carona no movimento Sagrado Feminino, que oferece esse resgate. De maneira mais contemporânea, eles acontecem em espaços holísticos, estúdios de ioga, em retiro ou até na casa uma das outras. Em círculo, trocam angustias, danças e juntas num espaço seguro.
Já escutei da terapeuta Anna Sazanoff que sempre que mulheres se reúnem com este propósito, liberam ocitocina, o hormônio do amor. Procure um perto de você ou organize com as mulheres mais próximo a você (a guiança de uma mulher experiente é interessante para guiar nos processos mais profundos).
Gerânio, amigo das mulheres
O gerânio é conhecido com o óleo essencial da mulher. Extraído de flores e folhas de plantas da espécie Pelargonium graveolens, ele tem benefícios que vão do equilíbrio hormonal à regeneração cutânea. Mas vale ressaltar: ele regula o sistema hormonal, sendo útil sobretudo na TPM e na menopausa. Dica de uso: duas gotinhas em um lenço de tecido para inalar duas vezes ao dia ou em difusores de ambiente. Ou você pode usar na auto massagem sugerida acima (para cada duas colheres de óleo vegetal, uma gotinha do OE) no período da TPM ou quando estiver com a auto-estima baixa.