Casal de lésbicas é proibido de colocar "nome de menina" em seu filho
Um casal de mulheres francesas foi proibido de dar o nome escolhido para seu filho por ser considerado “de menina”. O menino nasceu em janeiro desde ano e suas mães decidiram nomeá-lo Ambre, versão francesa do conhecido nome Amber.
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Após registrar o bebê na cidade de Lorient, um oficial de registrador resolveu denunciar as mulheres a um promotor local. Ele alegou que a escolha poderia “confundir a criança em relação a seu gênero de uma maneira que poderia ser prejudicial”.
O casal recorreu de decisão e ganhou a causa, mas o caso será ouvido novamente em abril de 2019. “A sociedade é muito injusta. Eles deixam passar nomes ridículos”, disse Alice Gondelle, uma das mães do menino, ao France Bleu.
Ela segue dizendo que o processo judicial é “muito longo” e que será impossível dar um novo nome ao menino quando ele tiver dois anos de idade. Alice se informou e afirma que existem 37 homens de nome Ambre na França.
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Essa não é a primeira vez que o país se opõe a nomes de bebês. Até o ano de 1993, os pais deveriam seguir uma lista determinada pelas autoridades, o que foi revogado pelo presidente François Mitterand. No início deste ano, um casal foi impedido de chamar a filha de Liam pelo mesmo motivo de “confusão de gênero”.