Há cerca de três anos Camila Pitanga viu de perto a morte de Domingos Montagner, no Rio São Francisco, e contou sobre seu processo de cura.

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Em entrevista à revista Marie Claire a atriz conta como convive com o fato. “Lido com essa dor até hoje, mas o tempo é guardião, no sentido de você amadurecer e respeitar essa dimensão do mistério que é a vida. O que aconteceu não obedece a uma lógica.”

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Lembrança viva

Camila também avisa que mesmo vivendo os últimos momentos de Domingos, ela mantém sua lembrança no presente. "Quando a novela [Velho Chico] chegou ao 100º capítulo, fizemos uma comemoração muito preciosa, em que todos eram convidados a apresentar algo especial. Lucy [Alves] e eu cantamos. Já o Domingos fez um número de palhaço. Eu fico com essa memória: do entusiasmo, da alegria que era aquele homem lindo, enorme, fazendo aquela cena de palhaço.Domingos é amado e respeitado. Acho que é isso que fica. Essa integridade na simplicidade. Ele era totalmente respeitoso com qualquer pessoa."

Volta ao trabalho

Em um período sabático desde o fim de ‘Velho Chico’, em 2016, o momento longe das câmeras foi vital. “Me dei esse ano para colocar em prática algumas reflexões que eram até anteriores, de como lidar com o tempo, o trabalho, a vida familiar. Para uma pessoa workaholic, foi interessante ver que, no simples, a gente pode se fortalecer.” Camila volta ao trabalho no segundo semestre nos palcos, no Rio, na TV aberta em ‘Aruanas’ e na TV paga como apresentadora do ‘Superbonita’.