Bem sucedido e polêmico: tudo que se sabe sobre o documentário "Harry e Meghan"

Documentário
Documentário "Harry e Meghan" estreia quebrando recorde da Netflix. (Foto: Divulgação/Netflix)

O documentário “Harry e Meghan” é um caminho sem volta para um dos casais mais famosos do mundo, que gerou um escândalo em março de 2020 quando o príncipe decidiu abdicar de suas funções dentro da monarquia britânica. A primeira parte da série estreou na Netflix no dia 8 de dezembro e a segunda chegou nesta quinta-feira (15), quebrando recordes na plataforma de streaming e causando polêmicas. Saiba todos os detalhes da produção:

Os segredos da vida dentro do palácio

Com seis episódios, o seriado documental abre para o público o relacionamento do duque e da duquesa de Sussex, mostrando o início secreto do namoro, os desafios de manter o relacionamento diante do olhar do público e da mídia e o verdadeiro motivo que os fez se afastar das funções reais.

O projeto foi comandado pela vencedora do Emmy Liz Garbus (“What Happened, Miss Simone”) e conta com depoimentos inéditos de amigos e familiares. Ao longo dos episódios, historiadores também fazem análises do estado atual da Commonwealth e como é o relacionamento da família real britânica com a imprensa nos dias atuais.

A ideia do documentário não é retratar apenas os bastidores conturbados da história de amor do casal, que muitas vezes foi descrita como um “conto de fadas”, mas mostrar a verdade de como a realeza enxergou o relacionamento entre “um príncipe e a plebeia”.

Harry e Meghan se tornaram mais populares que William e Kate?

Na nova leva de episódios, vemos como o relacionamento do casal foi genuinamente acolhido pelas pessoas ao redor do mundo e passou a ganhar muito espaço na mídia. No episódio quatro, vemos diversas manchetes de jornais apontando que Harry e Meghan Markle se tornaram mais populares do que os herdeiros do trono.

Em seguida, Harry declara: "A questão é quando uma pessoa entra para uma família e deveria ter um papel coadjuvante, mas rouba os holofotes ou faz o trabalho melhor do que a pessoa que nasceu para isso, isso incomoda as pessoas, desequilibra tudo".

Repercussão mundial

Descrita como um “evento global”, a série documental já apareceu no Top 10 da Netflix em 85 países e quebrou um poderoso recorde da plataforma de streaming. De acordo com dados divulgados pelo serviço, o primeiro volume da produção já acumulou 81,5 milhões de horas assistidas, números inédito para uma série documental da plataforma em sua primeira semana de estreia.

Os números confirmam o sucesso da produção, mas o casal também foi acusado de vitimismo, de fingir perseguição midiática e a trama do documentário chegou até a ser comparada a uma novela da Glória Perez.

No trailer da série, um fotógrafo é filmado tirando uma foto do príncipe Harry ao lado de Meghan e de seu filho Archie na varanda do arcebispo Desmond Tutu, localizada na Cidade do Cabo, na África do Sul, em 2019. A foto aparece no documentário para mostrar a perseguição da imprensa, mas de acordo com o "Page Six", o fotógrafo que fez o registro estava no local com credenciamento da imprensa na casa do arcebispo.

"Esta foto usada para 'Harry e Meghan', da Netflix, para sugerir intrusão da imprensa é uma farsa completa. Foi tirada [por um pessoal] credenciado na residência do arcebispo na Cidade do Cabo. Apenas 3 pessoas estavam na posição credenciada. Harry e Meghan concordaram com a posição. Eu estava lá", declarou o correspondente real britânico Robert Jobson.

O que a família real britânica acha do documentário?

O documentário é um sucesso na Netflix, mas parece que ainda não atraiu as visualizações da família real. De acordo com a revista "People", o príncipe William e sua esposa Kate Middleton estariam "evitando" assistir a produção e delegaram aos assessores a função de conferir às declarações e informá-los dos pontos mais polêmicos da produção.