Mais madura, Lorena Comparato celebra não abafar "certas coisas no set"; leia
Resumo da Notícia:
Lorena Comparato é uma das atrizes mais versáteis da atual geração e está em diversos projetos
Atualmente ela grava a quarta temporada da premiada "Impuros", do Star+
Com 14 anos de carreira, Lorena Comparato pode se afirmar uma das atrizes mais versáteis da nova geração. Entregue a cada personagem que assume, a atriz está prestes a estrear em “Não Foi Minha Culpa”, do Star+, com uma personagem ainda mais densa, a Priscila.
Em conversa com o Yahoo, a atriz contou que é chamada de camaleônica pelo amigo Ernani Moraes. “Tenho tido vários personagens que são realmente muito densos. Em “Impuros” é uma personagem muito sofrida; Também tem a Priscila, do “Não foi Minha Culpa” que ainda será lançada e fala sobre assédio”, reforça.
Mas nem só de drama o currículo de Lorena é composto. “Em “Cine Hollywood” fiz a Formosa, que é muito lúdica. A Tainá, de “Homens?”, tem essa pegada de comédia mais escrachada. O que pode ter acontecido, é por causa do mercado, e o fato de dizer sim e não, a parte do amadurecimento que veio”, completou.
A atriz tem uma parte importante no processo de crescimento, já que conta com a confiança do mercado para todos os personagens que é desafiada. “Quanto mais diversos são meus personagens, mais consigo gerar essas minucias humanas. Quanto mais fui fazendo, mas fui adequando a minha capacidade de atuar. Com a vivência, tudo melhora. Quanto mais prática, melhor. Entendo mais o meu corpo e do que preciso para chorar, por exemplo. Cada personagem pede um diferente e ter essa experiência ajuda a construir dada um deles”, contou.
Acadêmica, ela está se dedicando ao mestrado em dramaturgia na Célia Helena Centro de Artes e Educação. “Me doo muito para os meus personagens. Nem sei como é meu cabelo de verdade. A Gláucia, do “Rensga Hits”, me colocou para cantar. Sou uma cantora sertaneja, que estudei como uma corna, e aprendi com ela isso”, explicou.
Com os trabalhos ela tem aprendido uma coisa que está levando para a vida: se posicionar. “Aprendo devagar. Vou colocando as coisas para dentro em outro tempo... São processos e comecei a respeitar muito eles. Não deixo mais passar certas coisas no set, que já deixei. No meu dia a dia como atriz dou limites para a minha atuação que são refletidos nos personagens. Quanto mais forte estou, mas eles estão”, comemorou.
O processo de aprendizado e respeito aos processos se reflete no fim dos trabalhos também. “A série “Não Foi Minha Culpa” foi pesada e essa dor ficou comigo um pouco mais, por exemplo. Mas hoje estou respeitosa de processos e entendendo quando as coisas estão comigo e quando elas vão”, concluiu.