Arthur se revolta com Gilberto após briga: "É um retardado, doente"
O brother não gostou das atitudes de Gil e disse que fez certo em vetar o brother da prova do líder
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Lumena Aleluia foi a quinta eliminada do BBB 21 (Globo). A participante foi eliminada com 61,31% dos votos, longe dos recordes obtidos pelos amigos Karol Conká (99,17%) e Nego Di (98,76%). Permanecem na casa Projota e Arthur, que disputavam o paredão e ficaram com 37,07% e 1,62%, respectivamente. A participante ficou marcada pelas frases de efeito envolvendo palavras difíceis. Durante sua passagem pelo programa, ela popularizou termos como "jornada", "deslegitimação" e "ressignificando". O ativismo dela chegou a ser considerado exagerado por boa parte do público. Na casa, ela se aproximou muito do grupo que foi considerado vilão da atual edição. Além das companhias, a própria Lumena foi bastante criticada por algumas posturas dentro do jogo, como duvidar que o beijo entre Gilberto e Lucas Penteado fosse autêntico. Lumena foi indicada ao paredão por Carla Diaz, que teve esse direito ao atender ao Big Fone no último sábado. Ela teve que escolher três participantes para mandar à berlinda. Além de Lumena, ela decidiu mandar Fiuk e Rodolffo. Porém, a dinâmica da semana acabou beneficiando os dois cantores. Fiuk foi tirado do paredão por Projota, que foi o escolhido pelo líder João Luiz para disputar a permanência. Já Rodolffo ganhou a prova Bate e Volta. Arthur, por sua vez, entrou no paredão por receber a maior parte dos votos da casa.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Considerado o mês das mulheres, março vai ganhar uma programação especial no Sexy Hot. O canal pago especializado em filmes eróticos vai investir em uma faixa exclusiva para produções dirigidas por mulheres. Os filmes irão ao ar todas as sextas e sábados de março, a partir das 22h30. Além disso, na segunda-feira (8), Dia Internacional da Mulher, serão dois filmes na sequência comandados por elas. Ao todo, serão nove diretoras do pornô nacional que terão seus trabalhos exibidos. São nomes como May Medeiros, Dread Hot, Lidy Silva, Les Chux, Mayanna Rodrigues, Bruna Ferraz e Mila Spook. Esta última é a primeira mulher a vencer a categoria direção no Prêmio Sexy Hot. O canal adulto também promete para este mês a estreia do filme "Cloneboy", dirigido por May Medeiros e baseado no argumento vencedor do Sexy Hot Produções por Universitários 2020. Trata-se de um concurso de roteiros lançado pelo canal para que estudantes pudessem "ter o sonho de um filme realizado". "O objetivo do Sexy Hot é tornar visível a inclusão das mulheres, exaltando o empoderamento feminino nos bastidores, em cargos de direção, entre outras atividades", afirma Cinthia Fajard, diretora-geral do Grupo Playboy do Brasil, dono da marca. Entre os filmes a serem exibidos, estão "Sonhos" e "Reunião de Amigas", ambos do selo próprio Sexy Hot Produções. O especial também fica disponível durante todo o mês no site do canal adulto.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Fiuk e Lumena se desentenderam na madrugada desta terça-feira (2) após o Jogo da Discórdia, no BBB 21 (Globo). Na cozinha, a psicóloga ficou irritada com o ator por ele ter perguntado se ela apontou o dedo na cara de Juliette. Lumena disse para Fiuk que estava triste porque quando ele foi para o paredão ela deu apoio para fortalecê-lo. "Estou triste. A gente acabou de viver o maior debate aqui. Coisa séria. Eu vou para o paredão amanhã [nesta terça-feira], e você se preocupa se eu botei o dedo na cara de Juliette?", disse. Lumena Aleluia deve ser a quinta eliminada do BBB 21, segundo enquete do F5. Fiuk falou que estava ali para ouvir a psicóloga, mas ela responde que não quer falar. O ator insiste dizendo que não está ali para encerrar o assunto. Lumena pede desculpas e diz que eles conversam depois. O ator insiste e diz que tenta sempre ter muito cuidado no uso das palavras com Lumena porque sabe que ela tem várias cicatrizes, coisas. "A gente precisa trocar ideia", disse Fiuk, Ela responde que está cansada de ouvir as palavras "cicatrizes" e "feridas". "Está vendo? Eu não posso falar nada. Estou me preocupando com as palavras que eu estou usando e olha como você está reagindo", diz o ator. Lumena rebate dizendo que Fiuk está preocupado com as palavras dele e o seu jeito de falar. O ator diz que aquele era o ponto de vista dela e que tem com ela algo muito especial. "Eu achei que a gente tinha uma interlocução muito sincera", responde a psicóloga. Após a discussão, o ator aparece na área externa da casa conversando com Juliette sobre a reação de Lumena ao tentar ajudá-la. Ele citou o exemplo de quando foi indicado à berlinda e foi atrás dos participantes para resolver suas pendências. "Esquece isso, deixa para lá, é melhor", aconselha Juliette.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A morte dos Mamonas Assassinas, que completa 25 anos nesta terça-feira (2), pode não ter colocado um ponto final na carreira do vocalista Alecsander Alves, o Dinho. Familiares dele participaram de uma live no canal de YouTube do À Deriva Podcast, com o humorista Arthur Petry. O bate-papo contou com a participação de Hildelbrando Alves, Jorge Santana e Paula Rasec, pai, primo e prima de Dinho respectivamente. Eles revelaram que estão sendo desenvolvidos um holograma do cantor, além de uma voz com inteligência artificial. "Eu autorizei há uns dois ou três anos a desenvolver o holograma do Dinho", afirmou Santana, que está à frente do legado do primo. Ele disse ainda que esse holograma estaria sendo desenvolvido pela produtora Endemol Shine, que detém os direitos da marca Mamonas Assassinas, em parceria com a Record, que têm planos de fazer uma série sobre o grupo. Outra iniciativa é recriar a voz de Dinho usando inteligência artificial. "Estão desenvolvendo a voz do Dinho, estamos trabalhando nisso há um ano e meio", contou. Ele disse também que a ideia é que Dinho fale na abertura do filme sobre a banda, que também está nos planos da família. Os familiares também relembraram histórias do grupo, além de falar sobre o musical sobre os integrantes que foi realizado com a anuência deles. Além de Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec e Sérgio Reoli morreram no acidente aéreo que causou comoção no Brasil em 1996. "Os Mamonas nos deixaram a lição de viver cada dia com intensidade, como se fosse o último", diz postagem publicada nas redes oficiais do grupo. "Com alegria, bom humor e muita determinação para conquistar seus sonhos. Eles sonharam e conquistaram o Brasil." "Vamos lembrar pra sempre com gratidão pela alegria e por todos os sorrisos que nos proporcionaram", segue o texto. "Eles eram isso, pura alegria. Obrigado por tudo, meninos!" Até hoje, diversas músicas dos Mamonas fazem sucesso em todo o Brasil. De acordo com o Spotify, o grupo tem atualmente 713.014 ouvintes mensais e 919.515 seguidores. As cidades que mais costumam escutar o som deles são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Já as músicas mais ouvidas são, na ordem, "Pelados em Santos", "Vira-Vira", "Robocop Gay", "Chopis Centis", "1406", "Uma Arlinda Mulher"; "Jumento Celestino, "Mundo Animal", "Lá Vem o Alemão" e "Sabão Cra-Cra".
FOLHAPRESS - Hino da reunificação alemã e do fim da Guerra Fria, "Wind of Change" foi escrita num caderninho estampado com o Mickey Mouse pelo vocalista dos Scorpions, Klaus Meine, depois de uma viagem da banda a Moscou, em 1989. Pelo menos, essa é a história oficial, contada há mais de 30 anos pelo cantor alemão de heavy metal. Mas e se a canção na verdade tiver feito parte de um plano da CIA para acelerar a queda da URSS? "Isso soa estúpido", diz uma jornalista russa quando confrontada com a teoria de conspiração que guia o podcast "Wind of Change", do jornalista americano Patrick Radden Keefe. A história é a seguinte -o repórter ouviu de um amigo, que ouviu de um ex-agente da CIA, que ouviu de outro agente, durante seu treinamento, que a música foi composta pela agência de segurança americana. No primeiro episódio, que é um apelo de Radden Keefe para que o ouvinte acredite que ele não é doido nem terraplanista por cogitar que uma agência de inteligência possa ter seus próprios compositores e letristas de heavy metal, o repórter diz que quando ouviu a história pela primeira vez, reagiu como a colega russa. Mas aí ficou pensando. E se? É esse clima de "vai que" que permeia toda a narrativa, em que a busca pela verdadeira origem de "Wind of Change" é o pano de fundo para histórias mais interessantes sobre a Guerra Fria, o funcionamento da CIA e a vida atrás da Cortina de Ferro. Em oito episódios, Radden Keefe entrevista ex-agentes da agência americana, vai à Ucrânia assistir a um show da banda alemã, conta a história do insólito festival de rock organizado por um ex-traficante de drogas -que levou à Moscou soviética um lineup que misturou Bon Jovi, Black Sabbath, Mötley Crue e, claro, os Scorpions-, vai a ex-clube de rock montado pela KGB e explica detalhadamente como funciona a vida de quem deixa a CIA. No caminho, vai elencando pistas, digamos assim, sobre a tese original. O que significa o fato de um colecionador de bonecos de ação ter publicado na internet que os Scorpions ajudavam a CIA durante shows no leste europeu? E por que a agência respondeu aos pedidos do Freedom of Information Act, equivalente americano à Lei de Acesso à Informação, sobre seu relacionamento com a banda com "não podemos confirmar ou negar"? Um dos pontos altos da produção é a interação em estilo "good cop, bad cop" de Radden Keefe com o amigo Michael, a fonte original da tese sobre a CIA. Enquanto o jornalista oscila entre concordar com a fixer russa e achar aquilo tudo uma maluquice, Michael passa o podcast pilhado, insistindo que a história que ouviu de uma fonte da CIA há uma década é verdade. Em seus 348 minutos, o podcast lembra uma versão espelhada da série "The Americans", contada do ponto de vista de agentes da KGB. Isso é um elogio, mas às vezes o ponto de vista americano pesa negativamente. Disponível apenas em inglês, "Wind of Change" é claramente feito pensando apenas nos ouvintes dos Estados Unidos. Em vários momentos, o narrador trata como exóticos os fãs da banda, que é relativamente pouco conhecida nos Estados Unidos. "Sério?", pergunta em tom incrédulo a produtora russa quando ela diz que, claro, conhece os Scorpions, grupo que vendeu mais de 100 milhões de discos ao redor do mundo. E apesar de falar sobre métodos pouco ortodoxos da CIA para obter informações, Radden Keefe trata a teoria de conspiração como algo que, se verdadeiro, seria positivo para a imagem da CIA. Quando a russa diz que ele pode estar na verdade fazendo propaganda da KGB é que ele cogita a possibilidade de que talvez a história não pegue tão bem assim. A qualidade da narrativa, porém, não chega a ser comprometida por essas passagens. "Wind of Change" só tem um outro probleminha para quem não for fã da balada que Radden Keefe chama de cafona no começo do podcast. É que é impossível ouvir os episódios e não passar as duas semanas seguintes cantarolando baixinho, forçando um leve sotaque alemão, "I follow the Moskva, down to Gorky Park/ listening to the wind of change". WIND OF CHANGE Avaliação Bom Onde Disponível no Spotify Produção Crooked Media
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sonia Abrão, 62, tirou satisfações com Mauricio Meirelles, 37, a respeito de uma piada que o humorista fez durante um show de humor. O ex-CQC disse que ela poderia apresentar o BBB 21 (Globo), já que o programa "morreu" após a saída de Karol Conká. "Morreu o Big Brother, tá meio morto", afirmou. "Deviam tirar o Tiago Leifert e botar a Sonia Abrão para apresentar agora. Deu uma morrida", completou ele, referindo-se à fama da apresentadora de sempre explorar muito a morte de famosos em seu programa. Durante o A Tarde É Sua (RedeTV!), ela telefonou para o humorista para entender a piada do "engraçadinho do Mauricio Meirelles". "Que coisa é essa?", quis saber. "Nós estamos bem, você que não vai ficar agora", respondeu quando ele perguntou se estavam todos bem. "Quero acertar as contas." "Já peço desculpas de antemão, a minha jornada não é essa", disse o humorista, que não esperava a repercussão da piada nas redes sociais. "Eu peço por favor para você não me colocar na geladeira. Você não vai conseguir botar alguém que já está na geladeira dentro de outra geladeira." "A situação já está muito complicada", afirmou. "Em vez da gente ficar falando de piada que deu errado, cancelamento, o que a gente está vivendo agora, posso pedir um emprego para vocês?" "Eu estou vivendo com meu filho de 3 anos correndo pela casa, cachorro, preciso sair um pouco", brincou. Sonia respondeu que isso não era com ela, mas que poderia conseguir uma participação no Mega Senha. O programa é apresentado por Marcelo de Carvalho, um dos sócios da RedeTV!. "Se eu conseguir o Mega Senha você cria coragem e pede um emprego para ele", disse ela. "A RedeTV! é a única que eu não fali ainda", continuou o humorista. Ao se despedir, Sonia Abrão ainda lançou um último para o possível novo colega. "Super-beijo, vê se me esquece", disse.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Alice Wegman, 25, tinha apenas 15 anos quando começou a gravar a novela "A Vida da Gente", que começou a ser reprisada na segunda-feira (1º) pela Globo na faixa das 18h. Porém, já carregava algumas experiências que a ajudaram a compor a personagem Sofia. Na trama, a garota é filha da treinadora Vitória (Gisele Fróes), que exige muito dela como tenista. A experiência fez a atriz recordar o período em que foi atleta de ginástica, quando treinou com nomes como Daniele Hypolito e Jade Magalhães. Ela chegou a disputar o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística pelo Flamengo. "Naquela época existia muito assédio moral e sexual", lembrou em evento virtual com a imprensa para o relançamento da novela. "Sofri muito assédio moral na vida. Aos 8 anos de idade, tinha técnico gritando: 'Sua incompetente'." "Eu não tinha maturidade para ver o que era na época", afirmou. "Hoje tenho outro entendimento." Wegmann lembra ainda que ficou muito nervosa quando viu o roteiro da primeira cena em que precisava chorar. Era uma sequência em que a mãe da personagem dela a criticava por não ter jogado tão bem quanto ela gostaria. "Eu pensava: 'Como vou fazer isso? Não sei chorar'", revelou. "Quando a personagem da Gisele começou a falar aquelas coisas absurdas, veio, as lágrimas começaram a cair. Eu não estava entendendo nada." A atriz disse que tem um carinho especial pela trama. Apesar de já ter feito uma participação anterior em "Malhação" (na temporada 18, que foi ao ar entre 2010 e 2011), essa foi a primeira novela. "Foi onde senti a minha vida começar na profissão", admitiu. Além disso, teve a certeza de que queria ser atriz ao ver um ensaio entre Marjorie Estiano, que vive a personagem Manu, e Nicette Bruno, que interpreta Iná. "Eu estava dentro do camarim, tinha um longo tempo de espera, e as duas estavam batendo texto", lembrou. "Quando entraram no estúdio, entrei junto e fiquei assistindo", disse. "Me lembro do momento exato que pensei: 'É isso que quero fazer para o resto da vida'." Mesmo com pouca experiência na época, ela diz que pretende reassistir às próprias cenas com carinho. Ela citou a colega Ana Beatriz Nogueira, que dá vida a Eva na trama, para falar sobre como é rever as próprias performances: "Pensar que eu melhoro com o passar dos anos faz o futuro parecer mais simpático (risos)".
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Tom Zé é um ser humano vivendo num mundo pós-humano. "A gente já é a internet. Os meios que a gente lida não são humanos. Humano é o correio, a TV", ele diz. "Nasci em 1936, vivi a vida toda no século 20. A gente não podia imaginar um telefone." Nesse mundo pós-humano, globalizado e pandêmico, o cantor de 84 anos que acabou de tomar a vacina pode dar entrevistas e falar com pessoas por uma tela. Também pode se comunicar com seu biógrafo, o crítico italiano Pietro Scaramuzzo, no celular. "O livro foi escrito todo pelo WhatsApp. Ele combinava de ligar para tratar de tal assunto. Eu estudava o assunto e quando ele ligava já estava pronto. Eram duas horas por semana. Devia sair um agradecimento ao WhatsApp no livro." "Tom Zé, o Último Tropicalista", a primeira biografia oficial do baiano, saiu na Itália no ano passado, e agora ganha edição brasileira pelo Sesc. Antes disso, o único livro sobre Tom Zé é "Tropicalista Lenta Luta", da Publifolha, com um relato autobiográfico. É mais um passo da reviravolta que a carreira de Tom Zé vive desde os anos 1980. Da pequena Irará, na Bahia, o tropicalista mais tímido chegou a São Paulo nos anos 1960 para entrar no movimento liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil. Fez sucesso cantando a cidade em "São, São Paulo", mas, mesmo tendo lançado nos anos 1970 discos hoje reconhecidos, eles não vendiam. São dessa época os álbuns "Todos os Olhos", "Estudando o Samba", "Correio da Estação do Brás". Eles renderam um disco recente chamado "Raridades", com gravações que nem Tom Zé sabia que existiam. O destaque é a performance de "Jeitinho Dela" com os Novos Baianos, em 1969, no Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record. Com o exílio de Gil e Caetano, na virada dos anos 1960 para os 1970, Tom Zé aparecia cada vez menos. "Eu era alimentado basicamente pela classe estudantil de São Paulo", lembra o cantor, que rodava pelo interior de carro. Ele chegou a ficar de 1969 a 1993 sem fazer nem sequer um show no Rio de Janeiro. "Eu era o motorista da Brasília velha." O livro narra os dias em que abria os jornais religiosamente buscando alguma menção a ele sempre que lançava um disco. Quase sempre era em vão. "É claro que dava desgosto. Eu e a [mulher dele] Neusa ficávamos aqui muito tristes." Tom Zé chegou a compor jingles publicitários para Washington Olivetto. Era um paradoxo. Ele era capaz de fazer músicas para vender guaraná, mas não os próprios discos. "Trabalho muito para fazer uma música. Não sou o cara toma um uísque e faz uma canção que o povo vai cantar o ano todo. Trabalho para o cognitivo, não o contemplativo. Quando deixei de fazer música popular para fazer essa coisa da 'imprensa cantada', queria atingir outra emoção. Não sabia fazer uma música como se fosse um jingle. Mas fazer jingle eu sabia." Quem tirou Tom Zé do esquecimento foi o americano David Byrne, que conheceu por meio do jornalista Matinas Suzuki. Na época trabalhando no jornal Folha de S.Paulo, ele entrevistou o vocalista do Talking Heads em Nova York e percebeu uma anotação na mesa dele, "quando estiver no Brasil, procurar Tom Zé". Byrne veio ao país em 1988 gravar o documentário "Ilé Aye" na Bahia. A partir dali, Byrne passou a lançar no exterior discos novos e antigos de Tom Zé, e ele passou a ser mais lembrado pelo New York Times do que pela imprensa brasileira. Fez turnês na América do Norte e na Europa tocou com a banda americana de post-rock Tortoise e voltou a lançar discos. Entrou numa lista de melhores dos anos 1990 da revista Rolling Stone e há pouco até o site Pitchfork a Bíblia dos indies listou uma faixa de Tom Zé, "Nave Maria", entre as melhores dos anos 1980. Dividido pelas épocas de cada disco, a biografia também traz histórias divertidas da infância do músico. Lembra de quando ele travou de timidez ao cantar com o violão para a primeira namorada e quando quase fez um avião o que vinha para São Paulo com ele e Caetano parar depois de pedir um gole de cachaça e ser rejeitado pela aeromoça. Scaramuzzo, o biógrafo, fala ainda do "acordo tácito" que passou a nortear toda a produção de Tom Zé até hoje. Em vez de canções atemporais e subjetivas, ele faria o que chama de imprensa cantada. "Botava na música logo uma pessoa, um lugar, um fato que conhecia. É a estratégia primeira, não? Aí começava a descrever aquelas coisas cantando." Além de tropicalista na essência, Tom Zé é retratado como um artesão meticuloso da canção. Scaramuzzo fala de sua obsessão por frequências altas e como ele criou instrumentos a partir de parafernálias em experimentos que acabariam no disco "Nave Maria". Também lembra como os nove anos em que ele estudou música na Universidade Federal da Bahia deram uma base teórica que serviu para que ele desenvolvesse conceitos da música de vanguarda na música caipira. Ele teve aulas com um professor, Hans-Joachim Koellreutter, que vinha da Europa com ideias radicais. Mas, acima de tudo, Tom Zé surge como um compositor detalhista e criativo, que desconstrói canções e frases, reduzindo tudo à essência, para daí reconstruir a seu modo. É o que fez em "Estudando o Samba", o disco que, segundo o próprio David Byrne, mudou sua vida e, por consequência, a do cantor baiano. Hoje, Tom Zé rebola para tentar se manter humano no século da pós-verdade. E não perde a esperança na música brasileira. "Sou apaixonado pela música periférica brasileira. Acho que ela é digna do tropicalismo. Mas não é em rádio que você vai encontrar. Tem que procurar. O Brasil faz e sempre fez uma música maravilhosa. Quem pesquisar vai encontrar." TOM ZÉ, O ÚLTIMO TROPICALISTA Preço R$ 90 (336 páginas) Autor Pietro Scaramuzzo Editora Edições Sesc São Paulo.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Seguindo a tendência de outros competidores, a rapper Karol Conká, 35, subiu no IPD (Índice de Popularidade Digital) após deixar o Big Brother Brasil 21. Classificada como a vilã da edição, ela já havia recuperado os seguidores perdidos no Instagram e agora supera nomes como Gilberto e Caio em seu desempenho geral na web. Karol Conká foi eliminada na última terça (23), com 99,17% dos votos, recorde de rejeição do programa e desbancando o humorista Nego Di, 26, que tinha conquistado o recorde uma semana antes. Ela disputava a preferência do público com Arthur Picoli, 26, e Gilberto Nogueira, 29, que tiveram 0,54% e 0,29%, respectivamente. A rapper foi uma das participantes que mais mudou no índice de popularidade digital no primeiro mês do reality. Infelizmente, após começar na sétima posição, no dia 25 de janeiro, ela só registrou quedas, chegando à 14º colocação. A reação veio apenas depois de sua eliminação, chegando a nona posição nesta terça-feira (2). Publicado semanalmente pelo jornal Folha de S.Paulo, o ranking é feito pela consultoria Quaest e avalia o desempenho de personalidades no Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google. Um modelo estatístico pondera e calcula a importância de cada dimensão, e os candidatos analisados são posicionados em uma escala de popularidade de 0 a 100. A análise se dá em cinco dimensões, considerando fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às postagens) e presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa). No caso de Karol, a melhora em seu desempenho nas redes sociais se deu principalmente devido ao engajamento e a mobilização em suas contas nas redes sociais. Assim, ela já supera em popularidade digital brothers queridos pelos fãs do programa, como Gilberto (12ª colocação) e Caio Afiune (13ª colocação). Na semana passada, Karol já tinha recuperado os cerca de 300 mil seguidores que havia perdido no Instagram, voltando ao número de 1,5 milhão que ela tinha antes de entrar no programa. Esse crescimento também aconteceu com outros eliminados, como Lucas Penteado, 24, e Bil Araujo, 29, hoje primeiro e oitavo colocados no IPD. Além de Lucas, o topo do ranking continua com Juliette Freire, 31, Sarah Andrade, 29, e Viih Tube, 20, respectivamente. Na lanterna, ainda está a psicóloga Lumena Aleluia, 29, que disputa preferência do público essa semana com Projota, 34, e Arthur. Com pior índice de popularidade digital, ela deve ser a eliminada da noite.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O apresentador Silvio Santos, 90, dono do luxuoso complexo Jequitimar, que inclui hotel e shopping no Guarujá (litoral de SP), é cobrado em mais de R$ 2 milhões em IPTU e está sendo processado pela prefeitura local. As informações foram confirmadas com o Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo o processo, o valor total da dívida apontada pela prefeitura do Guarujá está em R$ 2.015.887,34. O montante é relacionado entre abril e dezembro de 2020. "De acordo com a Secretaria de Finanças de Guarujá, a ação fiscal é referente ao imóvel localizado na Avenida Dona Marjory da Silva Prado, 1.100. Senor Abravanel ainda não foi notificado", diz a nota ao fazer referência ao verdadeiro nome do apresentador. Procurada, a assessoria de imprensa do SBT e de Silvio Santos não respondeu as solicitações até a publicação deste texto. Enquanto aguarda a notificação para dar andamento ao caso, Silvio Santos se preocupa com seu lado profissional. Afastado dos estúdios do SBT há quase um ano, o comandante tomará a segunda dose da vacina contra a Covid-19 no dia 10 de março e já faz planos para voltar ao seu auditório na segunda quinzena do mês. Porém, o agravamento no número de infectados e mortes no país fez o patrão repensar se seria mesmo possível contar com algumas pessoas na plateia do Programa Silvio Santos mesmo com distanciamento. A maior resistência do animador é gravar o programa sem presenças físicas no auditório. Alternativas de participações remotas estão em estudo.
Astro de 52 anos revelou em podcast que pensa no assunto para o futuro
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Morreu o músico jamaicano Bunny Wailer, aos 73 anos, nesta terça-feira (2), em Kingston, na Jamaica. A informação foi confirmada por seu empresário Maxine Stowe ao site Jamaica Observer. A causa da morte ainda não foi divulgada. Conhecido como um dos ícones do reggae, o cofundador dos The Wailers estava hospitalizado desde o ano passado, quando sofreu um derrame, e vinha tendo complicações. Nascido em Kingston, Wailer era o último remanescente da banda The Wailers, fundada na década de 1960 e composta por Bob Marley e Peter Tosh. O grupo é autor de grandes clássicos do reggae, como "Get Up, Stand Up", "I Shot The Sheriff" e "One World, One Prayer". O artista era cantor, compositor e percussionista. Wailer recebeu três Grammys ao longo da carreira, todos de melhor álbum. Entre suas músicas de maior sucesso na fase solo, destacam-se "Dream Land", "Mellow Mood" e "This Train".
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A apresentadora Ana Maria Braga, 71, abriu o seu Mais Você desta terça-feira (2) pedindo desculpas por ter citado o termo racismo reverso para criticar as atitudes de Lumena dentro do BBB 21. Ontem li várias postagens informando que eu havia feito comentários equivocados. Foi quando mostramos a Lumena falando sobre branquitude se referindo à Carla Dias. Usei a expressão preconceito reverso entendido como racismo reverso. As críticas me fizeram ir atrás da informação, começou. Na maioria das vezes sobre esse assunto somos desinformados. Ativistas e pensadores da atualidade criticam esse preconceito contra brancos definindo que racismo não se define pela cor. É um sistema de opressão que tem relação com relações de poder. E os negros não possuem poder institucional para serem racistas contra brancos, emedou. Na sequência, pediu desculpas pelo comentário. É um reflexo da dificuldade da sociedade em lidar com essas questões. Vamos aprendendo. Já descobri algo que não farei mais. Não faz sentido usar essa expressão e peço desculpas. Eu nunca fui racista de qualquer assunto. Sempre tive o maior respeito pelas pessoas. Eu não sabia mesmo e eu errei, finalizou. No Mais você da última segunda-feira (1), Ana Maria criticou as atitudes de Lumena dentro da casa por conta de suas militâncias raciais. "A gente tem culpa disso [ser branco], né? Da mesma forma, tá acontecendo um reverso aí, né?", disse ela na atração. Após ver alguns vídeos dos papos entre Lumena e outros participantes, Ana disse: "Gente, eu não entendi esse negócio de branquitude, explica para mim, porque você não é branquitude, então, né? Eu e você somos branquelíssimos", comentou a apresentadora com o repórter de estúdio Ivo Madoglio. Ela completou o raciocínio. "A gente tem culpa disso, né? Da mesma forma, tá acontecendo um 'reverso' aí, né? Ali [no BBB] você tem que votar em alguém, não importa se é branco, preto, amarelo, vermelho, você tem que votar em alguém. É um jogo", disse Ana.
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