Ana Paula Valadão diz que homossexualidade "causa" Aids e gera revolta
A internet reagiu com indignação a uma declaração da pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão que viralizou neste fim de semana. A religiosa foi acusada de LGBTfobia por associar a homossexualidade à Aids. A fala, dita durante o evento Congresso Diante do Trono, em 2016, provocou indignação nas redes e entrou para os assuntos mais comentados do Twitter.
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Na ocasião, ela declarou que “Deus criou o homem e a mulher” e que as demais expressões da sexualidade seriam “opções”.
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“A Bíblia chama qualquer escolha contrária a que Deus determinou como ideal, como ele nos criou para ser, de pecado. E o pecado tem uma consequência, que é a morte”, afirmou.
Em seguida, ela ignora que a transmissão do vírus HIV pode se dar entre pessoas de qualquer orientação sexual e estigmatiza os homossexuais.
“A Aids está aí para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres e não é o ideal de Deus”, disse.
Ana Paula Valadão atribui aos gays a disseminação da AIDS e diz que casais heterossexuais são "imunes", contrariando a ciência e o senso comum. Fé religiosa não é salvo conduto para ser homofóbica, sorofóbica e cometer crimes contra a saúde pública. Precisa ser responsabilizada! pic.twitter.com/tCFdKswoCX
— William De Lucca (@delucca) September 12, 2020
Com a recente repercussão do trecho, a Aliança Nacional LGBTI+ afirmou em nota que vai levar o caso à Justiça, por se tratar de um crime de LGBTfobia.
“O discurso de Ana Paula beira ao absurdo, extrapolando a liberdade religiosa e de expressão, tornando-se um discurso odioso, fanático e amplamente desproposital, com consequências potencialmente desastrosas, principalmente para quem a segue”, afirmou a entidade.
Após a repercussão negativa, a pastora, que comanda uma igreja própria nos Estados Unidos, deixou seu perfil no Twitter privado e desativou os comentários da última publicação no Instagram.