Ainda não superamos essas unhas da Billie Eilish!
Billie Eilish e Rosalia lançaram o que promete ser a parceria do ano, a música Lo Vas A Olvidar. O hit é garantido! E o salário da manicure delas também!
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Kim Kardashian, 40, irá ficar com a mansão em Hidden Hills, na Califórnia, em meio ao divórcio com Kanye West, 43, segundo informações do site TMZ. A propriedade é avaliada em cerca de US$ 20 milhões, o equivalente a aproximadamente R$ 112 milhões, na cotação atual, e é a residência principal da família. A empresária era dona do terreno onde a mansão foi construída, mas a casa teve investimentos por parte do rapper, então surgiu a dúvida se ele abriria mão da propriedade. Kim demonstrou interesse em ficar com a casa uma vez que irá continuar criando os filhos no local onde cresceram e perto do resto de sua família, que também mora na região. Comprada em 2014, a propriedade possui uma área de 15 mil pés quadrados, o que equivale a cerca de 1.300 metros quadrados. Além do dinheiro investido na compra, o casal também realizou uma grande reforma, com um desembolso da mesma quantia. Kanye foi para Wyoming, região no Oeste dos Estados Unidos. Lá o cantor possui uma propriedade de mais de 5 mil metros quadrados. Além da casa, durante o divórcio, foi relatado que Kim estaria pedindo a custódia legal dos quatro filhos que teve com o rapper: North, Saint, Chicago e Psalm. O casal anunciou a separação em fevereiro de 2021, e o site americano Page Six afirma que a estrela de Keeping Up with the Kardashians fazia de tudo para salvar o casamento conturbado. A gota d'água para ela foi a candidatura de West à presidência dos Estados Unidos. O rapper irá lançar um novo álbum que terá músicas sobre o fim do seu relacionamento com Kim. Segundo o The Sun, o rapper, na verdade, está reescrevendo muitas das faixas de "Donda", seu disco que era esperado para julho do ano passado e foi adiado, para abordar nas letras a separação.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O apresentador e músico Yudi Tamashiro, 28, revelou em entrevista ao Flow Podcast que costumava sair do programa Bom Dia & Cia (SBT), que comandou por sete anos, para ir direto para algumas casas de prostituição na época em que tinha 18 anos. "Mas eu mais conversava com as garotas do que fazia [sexo] mesmo. Porque eu queria dividir coisas que eu não podia dividir com outras pessoas. Conversando, eu ficava muito louco e emendava uma balada. Se não arrumasse uma menina na balada, emendava para uma casa de swing. Ou então já ia virado para o Bom Dia & Cia", conta. Segundo ele, na época não havia limites. O apresentador se acostumou com uma vida desregrada e cheia de vícios. "Você está com 18 anos e tem pique para ficar três dias virado. Fui nessa rotina e cheguei em um momento em que pensei: 'Não. O Cássio [nome verdadeiro] da infância tinha um sonho de viver da arte, ter voz para influenciar outras pessoas de uma forma positiva. Para tirar a molecada de onde eu vim'", emendou. Yudi diz que só parou para refletir o dia em que teve de deixar os estúdios do SBT às pressas para poder vomitar após ter misturado bebidas na madrugada anterior. Depois disso, pediu demissão. Ele queria fazer uma transição de carreira da fase infantojuvenil para a adulta. "Vomitei a minha vida toda na privada. Foi o primeiro momento que eu senti medo, porque até o momento eu não sentia medo de nada. Meus pais falavam as coisas para mim e eu falava: 'Eu que pago as contas, eu conquistei todas as coisas através do meu trabalho'. Naquele momento vi que não dava mais", contou. Depois de pedir demissão a Silvio Santos, contou que o apresentador e dono da emissora ofereceu a ele um papel em "Chiquititas", mas que ele não aceitou. Ao sair do SBT, Yudi foi participar de A Fazenda (Record). "Foi muito bom. Eu me comuniquei com o público que tinha a minha idade. E quando eu saí comecei a fazer revistas jovens, matinê", diz. Ele reflete: "A felicidade não está em fama, dinheiro e mulheres. A felicidade que encontrei por completo foi quando me converti. Senti paz", concluiu. Em 2019, Yudi já falava que tinha dado uma pausa na carreira e mudado completamente seus hábitos. Convertido há cinco anos pela igreja evangélica, se dedica integralmente à vida religiosa. "Eu já cantei, dancei, apresentei, mas o meu lado espiritual foi sempre muito forte e agora chegou o momento que eu senti o chamado no meu coração. Senti Deus falando comigo: 'agora você já conquistou tudo que queria e vai usar sua história para ajudar outras pessoas'", disse em entrevista à reportagem. Yudi considera a mudança "um grande desafio" e afirma que álcool e sexo estão em seu passado. "Não estou bebendo, não estou transando, não estou fazendo nada. Estou esperando a vontade de Deus. É isso que escolhi para minha vida, é isso que está me fazendo bem", disse à época.
Apesar de se sentir intimidado com o colega de cena, Tom Felton, intérprete de Draco Malfoy na saga, acredita que a convivência foi um privilégio
Cantora revelou experiência estranha ao lado da rainha do pop
Participantes comentam que a influenciadora não é chegada aos chuveiros da casa
Sem Louro José e em novo estúdio, a apresentadora tem dado show no comando do 'Mais Você'
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora e atriz Linn da Quebrada, 30, falou nesta terça-feira (2) sobre a decisão de colocar silicone nos seios. "Amo tanto o meu corpo, sou tão apaixonada por ele, que sinto essa necessidade de transmutar. O peito nunca foi uma necessidade minha, mas eu sentia que eu precisava me deslocar", disse em seu Instagram. "Sinto que o peito é um símbolo muito forte. Minha intenção não é, necessariamente, ser mulher. Por mais que eu tivesse certeza de quem eu era e sou, me machucava demais ser tratada no masculino e não me sentir segura ou livre para usar um banheiro feminino, por exemplo", continuou. Linn realizou o processo há duas semanas. "Me sinto livre para não ser nem homem nem mulher. [...] Sou binária dentro da minha feminilidade. Tenho me achado tão gostosa, tenho me amado tanto. Tenho tesão em mim. Se antes da cirurgia eu estava vivendo um momento da minha libido muito baixa, por causa dos hormônios, depois da cirurgia eu me sinto viva, num fogo por mim. Sinto muito desejo por mim, porque sou gostosa", afirma. "Quero dividir comigo esse prazer que eu estou tento pelo meu corpo, por eu ter criado um órgão. Estou muito feliz e me sentindo livre para não ser nem homem nem mulher, para ser travesti. Não é um peito que faz a travesti. É a travesti que faz o peito", concluiu. Linn já esteve em filmes como "Meu Corpo É Político" (2017) e "Bixa Travesty" (2018). Na música, ela lançou álbuns como "Pajubá" (2017), seu álbum de estreia. Na legenda da publicação, Linn escreveu: "De peito aberto. Sobre meu processo de peitificação. Criando um órgão em mim capaz de desorganizar o caos que me habita".
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O grupo de K-pop BTS foi reconhecido como maior artista global de 2020 pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica). A homenagem anual reconhece a popularidade mundial de um artista ou grupo em streaming e vendas, incluindo vinil, downloads e CDs. O BTS ficou a frente de nomes como Taylor Swift, The Weeknd, Billie Eilish, Ariana Grande e Justin Bieber, e fez história ao se tornar o primeiro grupo asiático a conquistar a primeira colocação. O segundo lugar foi de Taylor Swift e o terceiro ficou com Drake. Em 2020 o grupo coreano alcançou o primeiro lugar na parada Billboard Hot 100 com "Dynamite". Outros de seus sucessos são "ON" e "Love Goes On". Frances Moore, o CEO da IFPI, disse: "BTS é um fenômeno global. Eles tiveram outro ano excelente, lançando três álbuns e continuamente encontrando maneiras criativas e envolventes de compartilhar sua história com o mundo". "Eles realmente mostram o poder que a música tem para trazer alegria e felicidade para as pessoas em todo o mundo", completou. "Gostaríamos de parabenizar RM, Jin, SUGA, j-hope, Jimin, V e Jung Kook e estamos animados para ver o que eles têm a oferecer a seguir." Além dos singles, o grupo pop sul-coreano lançou o álbum "BE" no final do ano passado. O novo disco foi sucesso e apareceu nas paradas globais, entregando aos artistas mais uma liderança na Billboard 200. Ainda em 2020, o grupo lançou o álbum "Map of the Soul: 7". Recentemente, o BTS esteve no programa Acústico MTV.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O show virtual que Cynthia Luz faria, em 11 de março, no festival Bem Bolado foi adiado por causa do pior momento da pandemia que o Brasil enfrenta. A organização afirma que uma nova data deve ser anunciada. Nós, da Bem Bolado, Showlivre e assessoria da artista Cynthia Luz decidimos adiar a data do encerramento do festival devido ao avanço dos casos de Covid-19 no estado de São Paulo, que entra na fase vermelha, diz comunicado. As equipes esperam que todos se mantenham em casa o máximo possível e que, se for necessário sair, tomem todos os cuidados para barrar a transmissão do vírus, completa. O Brasil registrou nesta quarta (3) o recorde de mortes por Covid-19 em um dia no país desde o início da pandemia. Foram 1.840 óbitos. Cynthia Luz será a quarta atração do Bem Bolado, que desde novembro já promoveu eventos com Danny Bond, Marcelo D2 e Rincon Sapiência. A ideia é promover uma série de shows para promover a diversidade e a liberdade. O festival leva o nome da marca nacional de papéis para fumar, que também tem uma uma linha de acessórios produzidos no país para quem fuma, como dichavadores, carteiras, piteiras, entre mais de 30 itens. A marca estabeleceu conexão com diversos artistas ao personalizar sedas para nomes como D2, Cypress Hill, Sublime, Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Planta e Raiz. A Bem Bolado sempre quis fazer um festival de música, e achamos que agora é um bom momento para dar esse presente para nosso público que está em casa, carente de coisas legais e também para ajudar os artistas nesse período superconturbado para o showbusiness, diz o diretor de marketing da Bem Bolado Brasil, Fabrício Penafiel.
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Se você pensa em não ter filhos, esses bebês com certeza vão te fazer repensar a decisão
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Hogwarts Legacy", um jogo inspirado na franquia de "Harry Potter" com data de lançamento prevista para 2022, permitirá a criação de personagens transgêneros. A notícia foi divulgada pelo site americano Bloomberg, nesta terça-feira (2). A informação chama atenção porque a autora da saga, J.K.Rowling, já recebeu diversas acusações de transfobia. No jogo, que é produzido pela Warner Bros. e desenvolvido pela Avalanche Software, é possível escolher as características do personagem de maneira independente, sem atrelar uma à outra. O corpo e a voz do personagem não têm relação entre si, por exemplo. O jogo é em formato de RPG, se passa em 1800 e é ambientado na fictícia Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. No ano passado, J.K.Rowling lançou o romance "Troubled Blood", que conta a história de um assassino em série que se veste de mulher para matar suas vítimas, que são mulheres cisgêneras, isto é, se identificam com o gênero que foram atribuídas ao nascer. O livro gerou polêmica e a autora foi acusada de reforçar estereótipos transfóbicos. Antes disso, em junho, a escritora publicou tuítes criticando o uso do termo "pessoas que menstruam", adotado por apoiadores do transativismo. Ela já vem sendo acusada de transfobia desde 2019, quando defendeu uma mulher que havia sido demitida por dizer que não existe alteração de sexo biológico. A autora chegou a ser criticada até mesmo por atores do elenco de "Harry Potter", como Emma Watson, conhecida pelo papel de Hermione Granger, e Daniel Radcliffe, que atuou como protagonista da saga. Além do contraste com Rowling, "Hogwarts Legacy" gerou outra polêmica no mês passado, quando o popular fórum de videogames NeoGAF baniu seu material promocional do site. Isso porque Troy Leavitt, um dos designers de "Hogwarts Legacy", publicou vídeos no YouTube criticando o feminismo e defendendo a Gamergate, uma campanha contra jornalistas e grupos subrepresentados na indústria de games. Tanto a Warner Bros. quanto o designer Leavitt não responderam ao pedido de comentários feito pelo Bloomerang, segundo a nota. Anunciado em setembro do ano passado pela Warner Bros., "Hogwarts Legacy" estará disponível para os consoles PlayStation 5, PlayStation 4, PlayStation 4 Pro, Xbox Series X, Xbox Series S , Consoles Xbox One e PC. O ano de lançamento previsto é 2022.
Dentre as 50 maiores marcas de moda nacional, apenas 14% são lideradas por mulheres (pena)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Vara Cível de Osasco, em primeira instância, condenou a RedeTV! a pagar uma indenização no valor de R$ 7.500 a uma mulher que entrou na Justiça após cair em uma pegadinha do programa Encrenca em um trem. Ela alega não ter dado autorização para que sua imagem fosse veiculada. A brincadeira dentro de um vagão de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) foi ao ar em setembro de 2020 no humorístico. A princípio, Lucilene de Sousa Silva Godoy Benedicto queria receber em torno de 40 salários mínimos na ação. Porém, o juiz Paulo de Abreu Lorenzino entendeu que o valor deveria ser de R$ 7.500 corrigidos monetariamente. Na brincadeira em questão, um rapaz deitava a cabeça nos ombros da mulher e fingia dormir após um dia estressante de trabalho. A autora da ação afirma nos autos que se sentiu incomodada e exposta com a brincadeira. Ela revela que teve medo de se tratar de um possível assédio. Após não autorizar o uso das imagens, diz ter ficado surpreendida com a exibição do material na TV. Procurada, a assessoria de imprensa da RedeTV! afirma que a emissora não comenta processos judiciais em andamento.
(FOLHAPRESS) - Quando todos os caminhos levam a Berlim, em algum momento, mesmo que imperceptível, as personagens de Jason Lutes vão se encontrar. Um olhar furtivo, arisco, ou um simples aceno num cruzamento para nunca mais se ver. E o leitor acompanha, pelas ruas, vielas, casarões, cortiços, pela burocracia do Parlamento, cabarés, Redação de jornal. Um susto ou riso abafado, numa cafeteria do centro intelectual, que num instante estará no olho do furacão, enquanto gangues nazistas e grupos comunistas duelam por seus ideais, a República de Weimar é sacudida. "Berlim" é um trabalho monumental. Realizado ao longo de 24 anos pelo cartunista Jason Lutes, o livro é uma unanimidade aclamada pela crítica por seu trabalho de pesquisa, ao mesmo tempo em que o lirismo contorna as personagens dos três livros reunidos no volume da edição brasileira, até então inédita em português. Em meados de 1920 a estudante Marthe Müller, pequena burguesa vinda de Colônia, pretende estudar belas artes em Berlim. Seu primeiro contato com a alma da cidade é ainda no vagão do expresso. Um encontro marcado pelo destino, se ele existir, com o jornalista Kurt Severing, do Die Weltbühne, que muito tem a ver com a clássica passagem de "Os Destinos do Sr. Norris", de Christopher Isherwood, ocorrida também num vagão, lembrada no filme biográfico do escritor que retratou a República de Weimar, "Christopher and His Kind", lançado há dez anos pela BBC. Daquela primeira conversa, Kurt e Marthe vão ter idas e vindas. Eles se apaixonam, ela se rebela contra as belas artes e toda a pomposidade do círculo que cerca a elite intelectual dos jovens libertários de Berlim. Fica por conta, desenhando, resolve pôr a mão na massa, mas falha. Ela flana e vai para cama com Kurt, estabelecendo uma relação de confiança e aprendizado. Marthe, na medida em que desbrava Berlim, se incorpora ao espírito das vanguardas da cidade, louvando a vida mundana e o hedonismo sem, entretanto, escolher alguma escola estética. Ela abomina a teoria, tanto na pintura, quanto na vida. Para a jovem que cresceu às margens do Reno, numa família abastada, o submundo de Berlim é um baque instantâneo. Levada pelos amigos do liceu em que estudava, ela se impressiona com as mulheres nos cabarés, fica deslumbrada, segue o caminho dos jovens. Com o primeiro volume da série publicado há exatos 20 anos nos Estados Unidos, "Berlim" finalmente ganhou edição brasileira pela editora Veneta, com projeto gráfico da Casa Rex e tradução de Alexandre Boide. Conforme o livro engrena, o extremismo e os vermes do fascismo eclodem pelas ruas e praças da cidade, em comícios antissemitas, com simpatizantes do partido nazista se chocando com os comunistas. Kurt Severing, repórter especial do Die Weltbühne, é constantemente cobrado a assumir uma posição. Intelectual, por vezes solitário, ele analisa a conjuntura política com pessimismo, desde a debandada do rei Luís 3º da Baviera, em 1918, à burocracia do Parlamento que, em 1928, começou a mitigar liberdades de expressão, sendo o editor do jornal, por exemplo, processado e preso por divulgar um escândalo do Estado que desrespeitara o Tratado de Versalhes. A imprensa está no centro de "Berlim", com Kurt processando o ruído das passeatas, os germes do fascismo que passou a perseguir cidadãos comuns a intelectuais, e o debate teórico dentro das Redações. Perde as esperanças, principalmente quando Marthe sai de cena para namorar Anna, uma personagem cross-dresser, com quem viverá aventuras. Enquanto os protagonistas enfrentam suas cruzadas pessoais, personagens secundários têm voz ativa e dão substância a um panorama completo de várias realidades sociais. Um deles é o pequeno David, judeu filho de um rude ortodoxo, que passa a vender jornais ligados ao Partido Comunista para ganhar uns trocados. Um menino doce e inteligente, David é fã do mágico húngaro Harry Houdini, escapista que ganhou fama mundial ao desafiar a polícia da Europa em seus shows. Assim como o ilusionista, que destrancava cadeados complicadíssimos, o menino também tem esse dom --uma proeza útil para as circunstâncias. Quando ele é apanhado pelo pai, se aproxima de Sílvia, órfã trazida por um mendigo à família de judeus, que tem raiva do mundo desde que sua mãe foi morta em uma passeata pela liberdade da classe trabalhadora. A pulsão libertária alavanca a novela gráfica. Sem estar na linha de frente, o jornalista observa o cerco apertar cada vez que presencia as tropas da Sturmabteilung nazistas marcharem pela praça Potsdamer, livres e desimpedidos. Das manifestações violentas, com provocações espúrias que envolviam antissemitismo e ódio, o grupo dos camisas pardas batia, mas também levava dos bolcheviques, que, em Berlim, perdem uma especial integrante. Essa revolta pulsante nas ruas é o estopim para o processo arrastado da queda da República de Weimar. Políticos depostos, opositores mortos, a polícia secreta da SS invadindo lares à luz do dia são alguns dos fragmentos que Lutes escolheu para dimensionar a catástrofe que estava por vir. Ao retratar os sintomas de um regime despótico e perigoso, Lutes, ao ser publicado no Brasil de Jair Bolsonaro, abre uma caixa de Pandora na cabeça do leitor. Ao destrinchar a manipulação em massa de Adolf Hitler, Lutes, se espraia pela crônica cotidiana, pelas pequenas histórias costuradas em cima de um pano de fundo tempestuoso. Jogando luz sobre os protagonistas (um jornalista, uma estudante de desenho, um transexual, uma menina abandonada e um mendigo), ele crava uma narrativa com certo ineditismo para o século passado, quando foi construída. A cidade vira palco de guerra civil e os jornais e revistas lançam manifestos nas prorrogações da tomada de poder de Hitler. Culpado por ficar "em cima do muro", Kurt, envolto em suas próprias trevas, não sai da cama. Seu emaranhado de complicações pessoais é uma narrativa à parte, mesmo ele estando mais consciente do que nunca. Seus pares, nem tanto. Enquanto isso, na high society, Margarethe, ex de Kurt, é a materialização da dama libertina que vai apoiar o Führer, o regime, o partido, embora se embale nos rumos da noite berlinense, levando, inclusive, Marthe a uma festa secreta. A hipocrisia da sociedade alemã que apoiava Hitler à luz do dia, à noite frequentando cabarés, é uma das críticas do quadrinista à patrulha de costumes do regime. Lutes tem ótimo repertório, que, inclusive, ganha um índice remissivo. De Brecht a Isherwood, na literatura, sem esquecer do antológico "Berlin Alexanderplatz", do cineasta Rainer Werner Fassbinder. Requintes como a topografia da cidade, reprodução facsimilar do diário AJZ complementam a verossimilhança de um relato que poderia ser fantástico, mas é um desdobramento da história contemporânea. * BERLIM Preço: R$ 140 (592 págs.) Autor: Jason Lutes Editora: Veneta Tradução: Alexandre Boide
A atriz se tornou o alvo da casa após a saída de Karol Conká e Lumena
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Metropolitana de Londres anunciou nesta quinta-feira (4) que não irá investigar as alegações de fraude conectadas a impactante entrevista à BBC, realizada pelo jornalista Martin Bashir, com a princesa Diana. Bashir foi acusado de ter falsificado documentos para obter a conversa. "Após um exame cuidadoso e à luz do assessoramento que recebemos, decidimos que não é apropriado abrir uma investigação criminal sobre essas acusações. Neste caso, como em todos os outros, reservamos o direito de reavaliar a nossa decisão se novas evidências vierem à tona", declarou o comandante Alex Murray, do Serviço de Polícia de Londres, em um comunicado. A polícia confirmou que recebeu acusações de que Bashir teria forjado alguns documentos para fazer com que a princesa concedesse a entrevista. Um dos documentos citava o nome de Charles Spencer, irmão mais novo de Diana, que realizou a denúncia 25 anos depois. "Se não tivesse visto esses extratos, nunca teria apresentado Bashir à minha irmã", disse Spencer em uma carta à BBC, denunciando métodos "desonestos". O conde ainda disse que foram falsificados especificamente extratos bancários para provar que os serviços de segurança estavam pagando duas pessoas para espionar sua irmã. A entrevista foi realizada em 1995 ao programa Panorama, e 22,8 milhões de britânicos a assistiram. Nela Diana afirma que haviam "três pessoas" em seu casamento, referindo-se ao relacionamento do príncipe Charles com Camilla Parker Bowles, mas, ao mesmo tempo, também admitiu ter um caso. Ela também deu as primeiras declarações sobre o divórcio, que seria finalizado no ano seguinte. A princesa morreu dois anos após, em um acidente de carro em Paris. Em novembro do ano passado, a BBC pediu desculpas oficialmente à família real pelo uso de documentos falsificados para a obtenção da entrevista. Antes de tomar a decisão de descartar a investigação, a Polícia focou na conduta de Bashir. O anúncio foi feito em um momento em que a família real britânica chama atenção da mídia, devido à uma entrevista que será transmitida na próxima semana nos Estados Unidos, em que o príncipe Harry, 36, e sua esposa, Meghan Markle, 39, conversam com Oprah Winfrey. Na entrevista, Meghan aponta que o Palácio de Buckingham conta "inverdade" sobre ela e seu marido, segundo trecho divulgado nesta quarta-feira (3). No mesmo dia, também chegou a notícia de que a casa real britânica irá investigar acusações de assédio moral apresentadas em 2018, por um ex-funcionário do casal, reveladas pelo jornal The Times. Além disso, o marido da rainha Elizabeth II, o príncipe Philip, 99, está hospitalizado há duas semanas e meia por conta de uma infecção. O príncipe também foi submetido "com sucesso" a uma operação para um problema cardíaco que já existia.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora Simone Mendes, 36, diz que suas noites com a pequena Zaya, fruto da relação com o empresário Kaká Diniz, têm sido atribuladas. A menina tem uma semana de vida. Com Diniz, Simone tem Henry, 6. Em vídeo publicado no Instagram nesta quinta-feira (4), a artista contou mais detalhes da experiência. "Bom dia. E tem um detalhe. O show aqui não para. As madrugadas têm sido para fazer um show para essa pequenininha. Não tem problema, não. Nós fazemos muito show na madrugada se for preciso. A mãe fica acordada", contou com a menina nos braços. A pequena nasceu às 21h42 do dia 22 de fevereiro e chegou ao mundo por meio de uma cesárea feita em Orlando, nos Estados Unidos. Ela pesava 3,65 kg e nasceu com 52 centímetros. "Estou muito emocionada em ter minha filha em meus braços. Ela é linda e, agora sim, nossa família ficou completa. Estamos felizes e muito bem. Obrigada pelo carinho de todos os fãs que torcem tanto pela minha família", disse a cantora, por meio de nota. A cantora afirmou também em conversa com seguidores que não deseja ter mais filhos, embora essa seja uma vontade do seu marido. "Ele gostaria de ter mais um, mas para isso Deus teria que confirmar."
Eles deixaram o passado obscuro para trás com carreiras de grande sucesso
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A rapper australiana Iggy Azalea, 30, publicou em seu Twitter um vídeo da cantora brasileira Pocah, 26, dançando funk no BBB 21. Nas imagens postadas por ela, Pocah aparece fazendo uma espécie de quadradinho de oito no chão. "Eu como um SIM", disse a rapper em referência a uma posição de personagens do jogo "The Sims". A conta de Pocah no Twitter repercutiu a lembrança e se mostrou bem contente. Em outra postagem, a equipe colocou um outro vídeo da sister dançando. "Planta faz isso", perguntou em referência ao rótulo atribuído a ela por outras pessoas. A surpresa acontece duas semanas depois de Card B, outra rapper famosa pelo mundo, ter notado Pocah no reality brasileiro. A cantora Pocah recebeu um elogio de Cardi B em fevereiro. A sister fez a coreografia do sucesso "WAP" (2020), uma colaboração de Cardi B e Megan Thee Stallion, durante a Festa do Líder de Karol Conká, que teve o tema ETs. "Uau... melhor que eu" escreveu Cardi em seu Twitter como resposta ao vídeo de Pocah enquanto fazia a coreografia. Os administradores das redes da confinada responderam o tuíte com "OMG" sigla que significa "Oh Meu Deus" em português.