80% das mulheres já sofreram etarismo na América Latina. Por que isso é tão prejudicial?

Idosa contemplando a paisagem através da janela
Idosa contemplando a paisagem através da janela

Apesar de ser um processo natural, envelhecer ainda assusta muita gente. Há anos a velhice tem sido associada, de forma equivocada, a doenças e à perda de mobilidade e de autonomia, colocando os idosos em uma posição de incapazes.

Uma pesquisa realizada pela iStock revelou que 80% das mulheres já sofreram discriminação na América Latina por serem vistas como “muito velhas”, algo conhecido como “etarismo” ou “ageísmo”. Os dados foram coletados em meados de 2022 a partir de entrevistas com mais de sete mil pessoas e mostraram que, para os homens, o cenário é melhor, mas não deixa de ser preocupante, chegando a 49%.

“A população em geral tende a estigmatizar toda e qualquer fase do desenvolvimento humano e, infelizmente, com frequência, a velhice é associada a estereótipos negativos. Na minha prática profissional, costumo escutar que ‘todo idoso é esquecido, tem dores, são queixosos, dependentes e deprimidos’”, comentou a psicóloga Ana Carolina Stamm Fávero, da Clínica Sainte-Marie, em entrevista prévia ao MinhaVida.

Por que o etarismo é tão ruim?

A desvalorização dos idosos pode ter sérias consequências, prejudicando os direitos humanos e o bem-estar dessa parcela da população, segundo o Relatório Global sobre Ageísmo da OMS, publicado em 2021.

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