10 segredos escondidos por trás de "Todo Mundo Odeia o Chris"
"Todo Mundo Odeia o Chris" foi exibida pela RecordTV pela primeira vez em 2007. Desde então, a série não só virou um coringa da programação de Edir Macedo - sendo até chamada de "Chaves da Record" - como um importante símbolo cultural para crianças e adolescentes brasileiras neste século.
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Mostrando os problemas ocasionados pelo racismo na sociedade de uma forma leve e até didática, a série reconta alguns episódios da vida real de Chris Rock, comediante consagrado de Hollywood que atuou como produtor executivo, roteirista e narrador da versão original da série.
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Mas nem tudo que aparece no programa é retratado fielmente como aconteceu na vida real. Em homenagem ao legado da obra, revelamos alguns segredos e curiosidades de “Todo Mundo Odeia o Chris” - hoje disponível também para assinantes do Globoplay. Você já conhecida todos eles?
Família bem diferente
Na série, a família de Chris é formada por Julius (Terry Crews), a mãe Rochelle (Tichina Arnold), o irmão Drew (Tequan Richmond), a irmã Tonya (Imani Hakim) e, claro, o próprio Chris. Na vida real, a composição é bem diferente - na verdade, Chris Rock tem sete irmãos e uma irmã.
Rosalia
Outra mudança bem significante na trama está no nome da mãe de Chris. Na vida real, Rochelle, na verdade, se chama Rosalie.
Outra época
Chris Rock viveu a adolescência entre os anos de 1978 e 1984. Temendo ser comparada à sitcom “That ’70s Show”, o roteirista achou melhor ambientar a sua série entre 1982 e 1987.
Tonya, na verdade, é o irmão
Outra mudança que Chris Rock fez na trama foi transformar o irmão caçuça Tony em Tonya na série. Apesar da mudança de sexo, a personagem de Imani Hakim teve a personalidade (bastante carente na infância) inspirada no irmão da vida real. Tony, aliás, participou da série - mas como o tio Ryan.
O sobrenome da família nunca é mencionado
Essa foi a estratégia adotada por Rock para não misturar realidade e ficção.
A razão do nome
O título da série nada mais é que uma piada com a sitcom “Everybody Loves Raymond” ("Todo Mundo Ama Raymond"), exibida pela CBS de 1996 a 2005, que dá ênfase ao racismo enfrentado por Rock na adolescência.
Tyler James Williams quase foi barrado
Chris Rock teve dúvidas na hora de escalar James Williams no papel de Chris. Segundo ele, o garoto era “muito bonito para viver uma criança que seria odiada por muita gente na trama”. Felizmente, o criador foi convencido pelos produtores a escalar o ator mirim como protagonista da série. Tequan Richmond, que vive o irmão Drew na trama, também fez testes para viver Chris.
Morte de Julius
O programa não se encerra em 1987. A ideia de Chris Rock era encerrar a série antes de 1988, ano da morte de Julius Rock, seu pai na vida real e inspiração para o personagem de Terry Crews. Julius, o verdadeiro, morreu após uma cirurgia de úlcera.
A série não foi cancelada
Em diversas entrevistas, Chris Rock explicou que a série terminou no momento certo. Apesar disso, o criador admite que o programa teve problemas de audiência nas últimas temporadas e, por isso, decidiu pensar no desfecho de Todo Mundo Odeia o Chris de maneira antecipada. "Era exibida numa rede esquisita [a atual The CW], e as pessoas não conheciam o programa quando ele estava no ar. [Mas] após ganhar reprises [nos canais Nickelodeon e MTV], as pessoas vinham até mim e diziam: ‘Nossa, isso é incrível’. Eu respondia: 'Onde vocês estavam na época em que a série estava no ar?'"., comentou Rock em uma entrevista de rádio.
Final inspirado em Sopranos (contém spoilers)
O último episódio mostra a família toda reunida num restaurante, aguardando o resultado de um exame prestado por Chris para um supletivo. O resultado do teste não é falado, apesar do caminhão de Julius surgir logo após a conversa com o número 735 na lataria - pontuação suficiente para a aprovação. Esse encontro e o final aberto fazem referência ao episódio final de Família Soprano, da HBO - para muitos, a melhor série já feita.
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